22 fevereiro 2007

Declaração de Amor à Ministra da Educação (2)

O po(l)vo é quem mais orden(h)a...

pelo José, in O Milagre das Rosas.



Num outro dia, _ do lançamento de Histórias fantásticas e reais do Avô Sapo, Um rogador do Douro , de Otília Lage, cujos pontos de contacto, entre a ficção e a realidade, com O violino do meu pai de Campos Gouveia, vão carregados de uma dádiva de amor a uma Terra, numa certa nostalgia do reencontro com _ seu tempo mítico: no quanto levantar de alma... ao violino, ao que ambos terminam

suas duas — como direi? —, Memórias de própria(s) História(s), embora o texto de Otília Lage se aproxime mais de um realismo mágico, mas noutro local me alongarei sobre... Ora, deu-se o caso de me encontrar no lançamento com duas pessoas que muito prezo: com o Jota, seu sobrinho; com o Pedro Cordeiro — que há muito não via —, e de trocarmos impressões sobre a Educação, neste país. Falava-me este que a Senhora Ministra passava para a Opinião Pública ideia de premiar o mérito. Atalhou

o Gilberto Pinto que não mais se poderia continuar em situação anterior de todos atingirem o topo da carreira. Também achei que se estava num + 80(0), embora nada se justifique que depois se passe a um - _ _ que 8. Pois as medidas da Ministra vão num sentido outro d' estátuas de sal. Esposas de Lot, mesmo olhando para a frente petrificam(os) na carreira, com todo _ tipo de exigências e obstáculos (vulgo: quotas) à progressão, em mantendo no poder toda uma Gerontocracia. Falando bem politiquês,

a Ministra publicita o seguir Max Weber , com grande mérito, e depois colocando _ sua reforma na gaveta, promove mas todos _ _ dinossauros excelentíssimos... Quando deveria assumir a sua verdade contabilística dessa lei comunitária para a paridade do Euro: a das sardinhas em lata.





vitorino almeida ventura





Post Scriptum: Mas também acho que muitos professores deram tiros nos pés, anos a fio, com directas e baldas à tripa-forra... Para não falar em casos escabrosos de senhores doutores a vomitarem, pela frente dos alunos, e ao lado, após percorrerem as disco-tascas ou jantares altern

a(c)tivos, a noite anterior. Numa Escola perto de Si.

1 comentário:

Unknown disse...

Concordo que houve muitos professores que "deram tiros para os pés" mas, tambem houve muitos que trabalharam em condições muito adversas, defendendo a camisola da educação com unhas e dentes...
E o que lucraram em troca?
Levar em cima do "pelo" um ECD que os leva a reviver os tempos da ditadura de Salazar...
Infelizmente só nos resta obedecer...sinais dos tempos...
Um abraço para todos!