17 novembro 2008
Casa do Douro, até ao lavar dos cestos...
Este fim-de-semana foi apresentada a primeira candidatura à liderança da Casa do Douro. Pedro Garcias é o primeiro elemento que promete submeter-se a sufrágio para aquele organismo no dia 1 de Fevereiro de 2009. O jornalista do Público e natural de Alijó defende um acordo com o governo para resolver o principal problema da instituição, uma dívida de 100 milhões de euros. Na corrida à liderança da instituição duriense deve ainda entrar Manuel António dos Santos, o actual presidente.
Para os de fraca memória, recorda-se, os problemas da Casa do Douro iniciaram-se com a compra das acções da Real Companhia Velha (RCV). O objectivo era, para além do papel de regulação e de representação dos pequenos e médios vitivinicultores, intervir no mercado do comércio e exportação do vinho do Porto. A posição minoritária na RCV impediu a instituição duriense de ter qualquer acção no comércio do vinho do Porto e o resultado foi um grande "flop". Recorda-se também que "o negócio" foi encorajado e abençoado pelo ex-primeiro ministro Cavaco Silva. A seguir a Casa do Douro foi abandonada à sua sorte pelo seu e sucessivos governos.
(veja aqui)
Aos poucos, por acção da administração central, erros próprios e mudanças de paradigma no mercado dos vinhos, foi esvaziada de funções em claro benefício dos exportadores. A candidatura de Pedro Garcia poderá ser uma lufada de ar na asfixiante situação, ou não?
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2 comentários:
PRENDAM O MESQUITA MONTES
A Casa do Douro tem a felicidade de ter como Presidente Manuel Antonio dos Santos. Mantenham-no e apreciem as qualidades de um homem íntegro, trabalhador e defensor como ninguém dessa Instituição.
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