23 junho 2012

Ao que chegámos

Expresso 1.ª página 23/06/2012
Sei que alguns primos dirão que tem que ser!
Sei que alguns anseiam o retorno a um tempo em que isto acontecia para readquirir mordomias e privilégios!
Sei que alguns afirmarão que tudo vale a pena para matar a fome!
Sei...
Sei que as convulsões sociais, as revoluções começaram assim...

7 comentários:

mario carvalho disse...

eu só já tenho nojo!NOJO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

cumprimentos

mario carvalho

ps. onde estão os contraditórios????!!!

e os anónimos tipo... nem digo agora para não mexer no podre e horripilento........

mario carvalho disse...

e...... infelizmente... muitos dos
que terão de trabalhar só pela "sopa" para sobreviver.. foram dos que apoiaram e... VOTARAM
nos seus............

.... CAAAARRRAAASSSCCCOOSS...

mario carvalho disse...

E agora só esperamos que as promessas de desenvolvimento do espelho de água do vale di vale do tua,... dos barcos de transporte e do elevador .. e da linha do tua entre Brunheda e Mirandela .. sejam dinamizados.. em contrapartida com a destruição e afogamento....

ou já se esqueceram???!!

e alguém há-de ir fazer slide e meter o S. Lourenço na redoma..

mario carvalho disse...

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/unesco-douro-patrimonio-mundial-barragem-tua-deliberacao/1357025-4071.html


quando .. já nem o mundo se interessar pelo Tua e pelo Douro .

qual o papel dos autarcas submissos e em part time???!!!

mario carvalho disse...

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/unesco-douro-patrimonio-mundial-barragem-tua-deliberacao/1357025-4071.html
UNESCO analisa deliberação para parar barragem do Tua
O Comité do Património Mundial da UNESCO reúne-se a partir deste domingo em São Petersburgo e analisa na quarta-feira a situação do Alto Douro Vinhateiro. A proposta que será votada exige ao Governo português a suspensão das obras na barragem do Tua.

A proposta provisória em cima da mesa tem análise prevista para 27 de junho, segundo apurou o tvi24.pt. Nessa altura sairá uma decisão, que não deve andar muito longe do que propõe o documento. Mas, se até lá houver novos dados, a deliberação final pode ser diferente.

O documento que está preparado para aprovação é muito crítico da forma como as autoridades portuguesas conduziram o processo. Começa por notar que o projeto da barragem, embora «estivesse considerado no Plano Nacional de Energia datado de 1989, não foi mencionado no processo de candidatura» da paisagem do Douro a Património Mundial, e que foi aceite pela UNESCO em 2001.

. A missão do ICOMOS, e a proposta na mesa da UNESCO, consideram que o impacto será «severo e irreversível» e «não pode ser mitigado, como sugerido pelo Estado português, pela criação de iniciativas que manteriam a memória da herança cultural e natural afetada pela barragem, ou pela criação de um museu».

A proposta de deliberação da UNESCO «expressa a sua preocupação por os trabalhos de construção terem começado em Abril de 2011, antes de serem conhecidas as recomendações da missão de observação e antes de o Comité para o Património Mundial poder considerar o projeto». Por isso, «urge a paragem imediata das obras na barragem do Tua e qualquer infraestrutura relacionada».

Nota ainda o documento que Portugal informou ter procedido a alterações «para reduzir o impacto visual» do projeto, mas «não foram fornecidos planos detalhados». Por isso, pede «detalhes completos» desses planos.

Também pede ao Estado português que promova uma missão conjunta de observação da situação e, por fim, que submeta até Fevereiro de 2013 «um relatório atualizado sobre a revisão ou reconsideração do projeto da barragem do Tua e do estado global de conservação da região», para ser examinado na próxima sessão do Comité, em 2013. Os órgãos consultores da UNESCO admitiam mesmo que, se for confirmado o impacto negativo da barragem, o Comité considerasse nessa altura a inclusão do Alto Douro Vinhateiro na lista de locais em risco, mas essa intenção não está na proposta final do documento.

A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, disse no início de junho na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local que o governo só iria «a tempo de parar» as obras «se tivesse no bolso os montantes para pagar as indemnizações necessárias, que são de várias centenas de milhões de euros», e insistiu no argumento de que a barragem ocupa uma parte reduzida da região abrangida pelo estatuto de Património Mundial, e «está a ser feito tudo para minimizar o impacto que terá». Também revelou que já foi feito um convite à UNESCO para regressar a Portugal e ver o local.

. «Este plano destruirá os últimos rios selvagens do país, terá uma produção irrisória de eletricidade, agravará em até 16 mil milhões de euros a dívida pública e privada, provocará um aumento nas tarifas de eletricidade e colocará nas mãos da EDP barragens para um período que poderá chegar a 75 ano», dizia um documento conjunto de seis associações de defesa do ambiente em Abril



quando .. já nem o mundo se interessar peo tua e pelo douro.. qual o papel dos autarcas... ??!! estarão dispostos a defender a sua região pela " comida".. ou preferem "emigrar " e investir noutras paragens??!!!

Anónimo disse...

Se pelo menmos emigrassem e não voltassem!

Anónimo disse...

Há muitas injustiças no mundo?
Pois há.
Como se resolvem?
Não sei.
Umas vêm de nascença.Outras são inerentes ao funcionamento das sociedades.
Acreditemos que os crentes,que sabem que o paraíso é o prémio dos altuistas,vão lutar arduamente para acabar com as injustiças,acreditemos que todas as pessoas de boa vontade podem contribuir para equilibrar o barco.
Será também de acreditar que os homens serão capazes de estabelecer uma sociedade com instituições e regras justas?