09 maio 2012

Nada se perde e tudo se transforma

A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua morreu e, como nestas coisas da política e da natureza, nada se perde e tudo se transforma, nasceu uma Associação de Municípios. Explicam-nos que é por "questões fiscais", porque isto de pagar impostos é só para os parolos dos contribuintes. Esperam os nossos autarcas "que essa associação seja declarada pelo governo como associação de utilidade pública", ou, no mínimo, de utilidade para reformas douradas e ninho de jobs for the boys. 

Daqui

5 comentários:

mario carvalho disse...

http://doportugalprofundo.blogspot.pt/2012/05/fatura-das-barragens.html

muito bem explicado .. aqui


a falta de escrupulos de todos os intervenientes .. com o beneplácito daqueles em quem confiamos e... votamos

QUE CONSIDERAÇÃO PELO SEU POVO QUE JURARAM DEFENDER!!!!

Anónimo disse...

Bom enquadramento do professor JM/.
É exatamente isto que se nos apresenta por parte de quem quer fazer de parvos,todos nós que observamos estes (desculpem o termo) burlescos comportamentos!
Tachos e mais tachos e depois não têm a ombridade de ser sérios na apreciação dos cargos que ocupam, obrigando-se a ser como lhes compete, ou seja, competentes!
Não, dão a volta, lateralizam, fintam, simulam...
O povo só conta para votar, e, infelizmente, NÃO SAIMOS DISTO!
...................................
Anda lá luisinho... espera só um pouco mais!

mario carvalho disse...

O estado da EDP
A EDP beneficia de favores políticos sem limite por parte de políticos sem vergonha.


08 Maio 2012Nº de votos (40) Comentários (6) Por:Paulo Morais, Professor Universtário






O poder da EDP em Portugal atingiu uma dimensão perigosa. Enquanto consumidores de electricidade, estamos hoje indefesos perante um domínio absoluto e arbitrário.

Na factura de electricidade, a par dos seus consumos, as famílias são coagidas a financiar as empresas de energias renováveis, os gastos perdulários em painéis solares ou os investimentos em antenas de energia eólica. Ao onerar as contas de energia com taxas e mais taxas, em benefício próprio ou em proveito do lóbi da energia, a EDP está a exercer um poder tributário, privilégio dos estados.

A sua fúria despesista, a expensas do povo, não pára. A nova e malfadada barragem do rio Tua irá gerar lucros milionários para a EDP porque tem uma rentabilidade garantida pelo Estado, pela via do défice tarifário que todos pagamos.

Acresce que a EDP arroga-se estar à margem da lei. Bem recentemente lançou uma campanha publicitária utilizando ilegalmente crianças, visando a venda de serviços que não têm relação directa com a sua faixa etária. O que é interdito, nos termos da lei da publicidade. A EDP emprega trabalho infantil, lesa a dignidade das crianças, mas fica impune. O que só é possível porque dispõe de uma enorme influência sobre o poder político. Eduardo Catroga, em nome do PSD, advogava a redução das rendas pagas à empresa, para logo a seguir defender, enquanto presidente da eléctrica, a manutenção do seu pagamento. A ministra Assunção Cristas e o deputado Mesquita Nunes estão ligados ao escritório de advogados que assessora a sociedade nos seus maiores processos, enquanto tutelam e fiscalizam negócios em que o estado tem favorecido descaradamente a empresa. O deputado Pedro Pinto é consultor de empresas intimamente dependentes da EDP. E muitos mais.

Há muitos políticos de duas caras. Duas caras… e muitas coroas. Por outro lado, todos quantos se opõem ao poder da eléctrica, como o ex-secretário de estado Henrique Gomes, que pretendia reduzir-lhe as rendas em 165 milhões, são convidados a "demitirem-se".

Como a EDP beneficia de favores políticos sem limite por parte de políticos sem vergonha, estamos condenados à servidão a uma organização que já não é só uma empresa eléctrica. É um estado dentro do estado.




Artigo de PAULO MORAIS


quem é Paulo Morais?


http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/paulo-morais-combate-a-corrupcao

Paulo Morais: Combate à corrupção
O representante da Transparência Internacional em Portugal defende que o combate à corrupção é uma questão de vida ou morte para o País.

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Um grande numero de pessoas do Norte e também do Porto e até de Gaia... admiram-no.. pela sua coragem de não .. ir com o rebanho.. atrás do "pastor " que "Mexe" com todos e acossado pelos seus cães

Anónimo disse...

É isto que mete nojo na política e nos nossos políticos. Nada muda.Quando se lhes acaba um tacho, arranjam logo maneira de criar qualquer coisa/Instituição de nome pomposo,sob a capa de serviço público, para se estabelecerem na sua zona de ainda maior conforto. Por cá, o "nosso" luisinho que tanto criticava todas estas manobras, não é que agora não só as defende como as apadrinha? Já viram os conselhos de Administração quantos elementos têm? sete!e os lugares que podem criar?Muitos!E as comissões que podem inventar? E os vencimentos para todos, que são eles que os definem?Aqui não há cortes...é mesmo uma farturinha.É só boys... Mas o povo só vê a
setinha da chaminé!
E depois os políticos admiram-se que as pessoas vão às urnas dando o seu voto de protesto como aconteceu na Grécia!
é que nem todos somos ceguinhos!

Anónimo disse...

«As medidas de austeridade em Portugal são "uma ameaça" aos direitos humanos, considera o comissário do Conselho da Europa para esta área, no final de uma visita de três dias a Lisboa.

Segundo Nils Muiznieks, as medidas fiscais não são equitativas e estão a afectar em particular os grupos sociais mais vulneráveis, como as crianças e os idosos, onde o risco de pobreza ultrapassa os 20%.

Outros sinais de alerta são a elevada taxa de desemprego no país, o abandono escolar, o aumento dos transportes e o agravamento das taxas de acesso ao Serviço Nacional de Saúde.»
in Rádio Renascença