03 agosto 2010

Farpa 2010 - Newsletter n.º 3


Folha do dia 1, a noite em que se atou, desatou e se sentiram espíritos!


Chegou o FARPA 2010, o festival que tenho a certeza ser o mais “levado da breca” de todo o distrito de Bragança! E se não for, passa a ser!
As coisas correm bem, dinheiros à parte, correm! Tanto é que esta edição chega 13 anos após a primeira…E a 13ª será um sucesso! Em 13 anos nascem e terminam muitos projectos e à mesa dá azar, que o diga a mais emblemática figura da História da Humanidade…mas o festival está bem e recomenda-se, digamos que um vinho do Porto de 13 anos nem sempre está assim!
A azáfama habitual de primeiro dia ocupou-se dos organizadores. As solas dos sapatos atestam o andar acelerado de quem tinha sempre alguma coisa para fazer. Ah!Também estava calor, havia por momentos tempo para pensar.
O dia 1 começou com uma exposição de fotografia, feita por 3 autores. António Domingos, Pedro Ursi de Castro e Manuela Moreira, sendo o primeiro destes nomes bastante conhecido da aldeia de Pombal, vulgo Tó! A exposição mostra fotografias da cidade do Porto, dos reflexos aquáticos dos moliceiros na ria de Aveiro e dos padrões geométricos representados nas paredes pintadas. A exposição começou pelas 18:30 e estará disponível durante todo o evento, no salão da A.R.C.P.A. Não durmam sem a visitar!
À noite, Al Medievo. Música da idade média que pela sua boa disposição rítmica animou todos os presentes e eram muitos, durante 1 hora. Este grupo, com menos de 1 ano de existência veio de Vila Pouca de Aguiar. Tocando uma Gralha, uma gaita de foles, uma Shalmei e instrumentos vários de percussão. Deram uma óptima estreia artística aos novos paralelos do espaço exterior do festival, juntamente com um ar medieval à aldeia.
Terminada a noite, do ponto de vista artístico. Terminadas as arrumações, do ponto de vista organizativo. Chegou o momento de ir até ao bar da associação beber umas caipirinhas! “É coisa boa, cara, a galera gosta!” Com mais uns dedos de conversa à mesa com outros 14 amigos, aos quais se juntou o grupo principal desta primeira noite, senti orgulho! O orgulho de ser do Pombal, sobretudo desta associação! O verdadeiro espírito de festival esteve ali, aquele que nos leva a continuar a noite depois de terminada a parte festiva! Como antes! Temi que esse espírito se andasse a desvanecer, mas permiti-me garantir que, não sendo eu médium e temendo até essas coisas…senti esse espírito…Não o disse, porém vi que estavam todos tão divertidos que foi difícil a entrega ao Zé Pestana!
Divirtam-se e desfrutem dos dias que estão para vir, teatro, música, cinema, literatura, demonstrações, dança, tudo no sítio do costume, este Pingo doce do mapa transmontano, Pombal de Ansiães.


Dia 2, que esperar?
Neste dia 2 estarão presentes os “Andarilhos”, esses que, já noutros tempos por cá andaram e que inventaram a conhecida alvorada pelas ruas de Pombal, precipitando a hora do despertar agrícola! Vêm de Baião e apresentam um projecto de música tradicional com toques de originalidade e muita energia em palco, envolvendo o seu público num espectáculo de todos! À tarde, os sons agradáveis de duas guitarras clássicas, Ferrer Leandro compõe e interpreta juntamente com António Dias, músicas para guitarra dedilhada com influências Jazz. Numa prespectiva musicalmente cómica, este espectáculo deverá estar debaixo d’ olho!
Sejam pessoas FARPA, compareçam!

A Organização

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