18 fevereiro 2010

Em vias de extinção

Algumas capitais de distrito como Bragança, Portalegre ou Beja "estão perto de situações perigosas" num país cada vez mais macrocéfalo. Dependentes dos serviços do Estado, a sua pequena dimensão não lhes permite captar investimento privado.
Aqui

5 comentários:

Anónimo disse...

Só a Regionalização conseguirá resolver este grave problema. Venha ela. JÁ!

AM

mario carvalho disse...

Para já... o meu Presidente da República...que talvez defenda tanto como a linha do Tua


Fernando Nobre exalta o patriotismo dos portugueses


19/02/2010


O presidente da Assistência Médica Internacional apresentou a sua candidatura à Presidência da República no Padrão dos Descobrimentos. Perante uma sala cheia de apoiantes, Fernando Nobre apresentou um discurso patriótico, onde ressalvou que a sua candidatura é "apartidária mas não apolítica".

“A minha candidatura é dos que não tiveram voz até agora, dos que se desiludiram com a política e acreditam que a política não se esgota nos políticos e não é a sua coutada privada”, asseverou, tratando de se descolar do espectro partidário.

“Não é uma candidatura à esquerda, nem à direita, nem mesmo ao centro”, mas sim baseada na “liberdade, ética e transparência na vida política”.

Nobre prometeu não interferir com o Governo, apesar de não aceitar assistir ao “desgoverno” de braços cruzados. O candidato assumiu um compromisso baseado em quatro pontos, onde se propõe “defender a soberania nacional”, incentivar a “regeneração ética do país” e “não pactuar com a situação trágica da justiça em Portugal”.

Anónimo disse...

O problema das capitais referidas (e não só!), em termos da sua extinção, só poderá eventualmente acontecer se continuar a perdominar a força dos políticos perdedores. Sim disse bem: política dos fracos!

Como sabemos, a acontecer esta extinção, ela será a sequência e/ou fruto de um conjunto de políticas desastrosas que contribuiram fortemente para a centralização populacional do litoral, quando devia ter-se pugnado por uma descentralização geográfica em termos de densidade populacional à custa de várias variáveis e contrapartidas para a fixação dessas pessoas, a fim de corrigir essas assimetrias sociológicas.

O espaço geográfico, a meu ver, deve ser visto como um todo, e não como uma parcela de terreno onde alguns querem escolher o melhor para colocarem o seu alfobre, com vista a colherem, por exemplo, as melhores "alfaces", os "rabanetes" mais viçosos e os "tomates" mais carnudos.

Por conseguinte, neste caso, poder-se-á aplicar a dicotomia da política inerente à formiga e ao elefante, isto é, ela trabalha e sofre para tanto ter hoje como amanhã; e, ele vive à custa dos outros, talvez, fruto do seu aspecto físico e da "força" que outros lhe concedem. Na Época Medieval, segundo as crónicas de Fernão Lopes era designado: arraia-miúda e/ou Povo e, de Nobreza, respectivamente, no primeiro e no segundo caso.

LVS

mc disse...

"Viva la muerte"
00h12m - Jornal de Notícias - 23 de Fevereiro de 2010

Só nos faltava esta: uma ministra da Cultura para quem divertir-se com o sofrimento e morte de animais é... cultura. Anote-se o seu nome, porque ele ficará nos anais das costas largas que a "cultura" tinha no século XXI em Portugal: Gabriela Canavilhas. É esse o nome que assina o ominoso despacho publicado ontem no DR criando uma "Secção de Tauromaquia" no Conselho Nacional de Cultura. Ninguém se espante se, a seguir, vier uma "Secção de Lutas de Cães" ou mesmo, quem sabe?, uma de "Mutilação Genital Feminina", outras respeitáveis tradições culturais que, como a tauromaquia, há que "dignificar".
O património arquitectónico cai aos bocados? A ministra foi ali ao lado "dignificar" as touradas. O património arqueológico degrada-se? Chove nos museus, não há pessoal, visitantes ainda menos? O teatro, o cinema, a dança, morrem à míngua? Os jovens não lêem? As artes estiolam? A ministra foi aos touros e grita "olés" e pede orelhas e sangue no Campo Pequeno. Diz-se que Canavilhas toca piano. Provavelmente também fala Francês. E houve quem tenha julgado que isso basta para se ser ministro da Cultura...

mc disse...

"Viva la muerte"
00h12m - Jornal de Notícias - 23 de Fevereiro de 2010

Só nos faltava esta: uma ministra da Cultura para quem divertir-se com o sofrimento e morte de animais é... cultura. Anote-se o seu nome, porque ele ficará nos anais das costas largas que a "cultura" tinha no século XXI em Portugal: Gabriela Canavilhas. É esse o nome que assina o ominoso despacho publicado ontem no DR criando uma "Secção de Tauromaquia" no Conselho Nacional de Cultura. Ninguém se espante se, a seguir, vier uma "Secção de Lutas de Cães" ou mesmo, quem sabe?, uma de "Mutilação Genital Feminina", outras respeitáveis tradições culturais que, como a tauromaquia, há que "dignificar".
O património arquitectónico cai aos bocados? A ministra foi ali ao lado "dignificar" as touradas. O património arqueológico degrada-se? Chove nos museus, não há pessoal, visitantes ainda menos? O teatro, o cinema, a dança, morrem à míngua? Os jovens não lêem? As artes estiolam? A ministra foi aos touros e grita "olés" e pede orelhas e sangue no Campo Pequeno. Diz-se que Canavilhas toca piano. Provavelmente também fala Francês. E houve quem tenha julgado que isso basta para se ser ministro da Cultura...