SONETO ÉPICO
(à memória de Ansiães)
aquele ancião austero e valente
nas muralhas pelos céus recortadas,
erguia uma espada reluzente
das furiosas batalhas travadas
do sangue e das lágrimas derramadas,
escorrendo pelo chão duro e ardente,
restam ainda as memórias veladas
destes filhos que se tornaram gente!
agora somos pais e somos mães
e te amamos, adorado leito,
pela ilustre História que tens!
por te querermos, não nos deixes sós,
ó gloriosa terra de Ansiães,
pois das tuas entranhas, viemos nós!
Hélder Rodrigues
7 comentários:
muito bonito, continue
Esta é que é boa ,este poeta nem é de cá.
o melhor escritor de ansiães de todos os tempos. em português. sem ser pretencioso.
rafaela plácido
Mais um poema excelente que honra a nossa terra. Parabéns ao autor.
pensei que esta poesia pinderica tinha morrido com o feliciano de castilho
ass. placido rafael
já não via poesia tão pinderica desde o feliciano de castilho
ass.placida rafael
Este último anónimo também considera os sonetos de Antero Quental pindéricos (com acento)? Ou não sabe mesmo quem foi Castilho? Para mim o seu comentário é que é pindérico e só expele veneno para atingir da maneira mais suja, o autor do belo poema a Ansiães.
RSP
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