27 fevereiro 2009

LITTERAE

SONETO ÉPICO

(à memória de Ansiães)





aquele ancião austero e valente
nas muralhas pelos céus recortadas,
erguia uma espada reluzente
das furiosas batalhas travadas


do sangue e das lágrimas derramadas,
escorrendo pelo chão duro e ardente,
restam ainda as memórias veladas
destes filhos que se tornaram gente!


agora somos pais e somos mães
e te amamos, adorado leito,
pela ilustre História que tens!


por te querermos, não nos deixes sós,
ó gloriosa terra de Ansiães,
pois das tuas entranhas, viemos nós!



Hélder Rodrigues


7 comentários:

Anónimo disse...

muito bonito, continue

Anónimo disse...

Esta é que é boa ,este poeta nem é de cá.

Anónimo disse...

o melhor escritor de ansiães de todos os tempos. em português. sem ser pretencioso.
rafaela plácido

Anónimo disse...

Mais um poema excelente que honra a nossa terra. Parabéns ao autor.

Anónimo disse...

pensei que esta poesia pinderica tinha morrido com o feliciano de castilho

ass. placido rafael

Anónimo disse...

já não via poesia tão pinderica desde o feliciano de castilho

ass.placida rafael

Anónimo disse...

Este último anónimo também considera os sonetos de Antero Quental pindéricos (com acento)? Ou não sabe mesmo quem foi Castilho? Para mim o seu comentário é que é pindérico e só expele veneno para atingir da maneira mais suja, o autor do belo poema a Ansiães.

RSP