13 maio 2008

A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães vai associar-se à Confraria da Maçã Portuguesa, que tem como objectivo a defesa e divulgação deste fruto.
Esta organização já reúne outros Municípios de concelhos produtores, nomeadamente no Douro Sul, bem como cooperativas ligadas ao sector.
O presidente da Câmara de Carrazeda, Eugénio de Castro, explica as razões da adesão a esta confraria:
“Se há um pólo, agrupamento ou associação que promove determinados produtos que são locais que têm qualidade e onde se encontram alguns dos nossos, nós naturalmente temos de tirar vantagens. E quando digo nós,
refiro-me ao concelho e não ao município directamente. Da mesma forma que aderimos há dois ou três anos aos Municípios do Vinho, desta vez, aderimos à Confraria da Maçã, porque se há produto que nós temos de muita qualidade e reconhecida por esse país fora é a maçã. Por isso, não fazia sentido que a Câmara se alheasse dessa iniciativa”.

A adesão da Câmara de Carrazeda à Confraria da Maçã Portuguesa só traz vantagens, segundo António Pinto, técnico da Direcção Regional de Agricultura:
“Aqui em Carrazeda temos uma média de 400 a 450 hectares, Moimenta tem 4500 e Armamar 1800, portanto nós só temos vantagem em juntar-nos, em termos de qualidade e de confraria, aos outros concelhos. Aqui o concelho de Carrazeda tem um estrangulamento muito grande, que é a parte comercial. Há cerca de 10 anos, andei nos arranques dos pomares exactamente porque tinha um estrangulamento que era a comercialização. Os pequenos
agricultores produziam e não tinham hipótese de comercializar. Daí o arranque e a cultura alternativa foi o castanheiro”.
Apesar de tudo, António Pinto reconhece que o castanheiro não tem condições para ser rentável nos terrenos que anteriormente foram ocupados por macieiras.
Na Onda Livre

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