30 junho 2005

Falsos ricos

"Há três concelhos, no distrito de Bragança com um PIB per capita acima da média do produto Interno Bruto Nacional.
Uma riqueza contabilística que não corresponde à realidade e que é sustentada pelo facto de nesses concelhos existirem barragens produtoras de energia eléctrica.

Face à riqueza produzida e ao número de habitantes, Miranda do Douro, Carrazeda de Ansiães e Mogadouro são dos maiores contribuintes para o PIB distrital, que representa 1,4% do PIB nacional.
Só que cada um desses concelhos lucra muito pouco, uns milhares de Euros ano de renda."


Notícia RBA

Que nos interessam os recursos naturais (para além da energia, o vinho generoso, as paisagens...) se as mais valias não têm qualquer repercussão no nosso desenvolvimento concelhio ou regional.
Os lucros da EDP não tem reflexos na região, pelo contrário temos um dos piores serviços de distribuição de electricidade. Os do vinho generoso é, na sua grande maioria, propriedade de multinacionais que aplicam os seus recursos fora do país. Os recursos naturais, as paisagens e os patrimónios arqueológico e histórico não têm qualquer impacto na economia local por inépcia dos governantes e dos naturais. Estranha terra a nossa!

6 comentários:

Anónimo disse...

Quando falar ou criticar as Multinacionais Vitivinicolas tenha cuidado e fale somente do que sabe e conhece.
Sabe quantas pessoas Empregam no Conselho??
Fale de outra industria que empregue tanta gente e pague os Salarios a Tempo e Horas, se for capaz diganos quais???

josé alegre mesquita disse...

Quanto a conhecimentos gostava de "pedir meças".
Se pagam a tempo e horas não fazem mais que a sua obrigação! Todas as empresas deviam fazer o mesmo.
Os impostos pagam-nos no Porto e em Inglaterra, França, Holanda...
As mais valias só uma pequena parte é investida na região...
Mas, eu não sei nada disto!

Anónimo disse...

Não percebi a lamúria.
Onde quer que as empresas paguem os impostos e invistam os seus lucros? As empresas, tal como as pessoas aplicam os seus recursos onde possam ser mais lucrativos. É isso que os seus accionistas exigem. O mesmo acontece no que diz respeito à eficiência fiscal.
Se como diz os nossos recursos andam a ser explorados por terceiros (típica conversa de 3º mundo), com a abundância de $$$ depositado nos bancos desta região talvez fosse tempo de sensibilizar os seus concidadãos para investir mais na terra. Mudar de agulha!

Anónimo disse...

Inépcia e não só.Quem quer investir no nosso concelho, não tem apoios quer do Estado, quer da Autarquia. Depois e alguns (poucos) que se fizeram, pecam pela inoperância, desleixo e há casos de longe a longe que nos dizem: - Na Sª da Ribeira, come-se bem e o serviço é bom, maistarde o cenário mudou, no Tua há queixas e os Barcos com Turistas já passam ao lado, há que mudar amigos e não se queixem.Mudem de agulha e de atitude.

Anónimo disse...

Vivemos no país da lamechice ainda mais acentuada no interior.
Queremos apoios para tudo.
A responsabilidade por tudo é do estado.
Os "de fora" roubam-nos os recursos.
Até achamos que a autarquia tem que dar apoios para investir! Conhecem as limitações legais neste campo? Julgo que desconhecem profundamente senão tinham mais tino.
Os “fazedores de opinião” deste blog (ou candidatos) também não ajudam, pois as posições que aqui defendem são do mais retrógrado que se pode ler.
Em lugar de defenderem a iniciativa, autonomia e empreendedorismo individual no contexto económico e social actual (ou pensam mudar o mundo?), olham para o estado como a única forma de resolver os problemas.
Isto está completamente fora de tempo e a pensar assim não vamos a lado nenhum.

Anónimo disse...

Pois! Pois!

É certo que cada um paga impostos onde quer, mas...
Contribuição autárquica... Eu pago!
Referência à origem da produção... Eu que a faça!
Participação na comunidade... Eu que participe!
As empresas vitivinicolas que tomem cuidado, porque estão a dar tiros nos pés.
Nunca fizeram nada por nós. O vinho de mesa apenas se começou a desenvolver nos últimos anos por iniciativa quase toda dos pequenos produtores. Senão veja-se no Alentejo, onde não havia "Ingleses", lá foram andando.
Podem investir os lucros onde quiserem, mas que a terra que os gera merecia alguma atenção, lá isso merecia.