30 abril 2013

CARLOS FIÚZA: João Lopes de Matos

Conheci o Carlos numa mesa mal amanhada, onde ele e eu estávamos a comer uns petiscos com uns amigos. Olhem o meu azar: fiquei sentado mesmo à sua frente. Acho que foi ele o provocador: começou a falar em latim ou coisa semelhante. Pensei para com os meus botões: com quem te vieste meter! Falo-te já aqui numas declinações que tu vais ver como elas mordem. – Mas a cada ferroada que eu lhe dava, correspondia-me ele com uma mais forte. A certa altura reparei que eu estava com ferimentos por todo o lado e ele estava incólume. Em raciocínio, em memória, em somatório de conhecimentos, em tudo eu ficava molestado. – A certa altura, resolvi mudar de táctica: aliei-me a ele e até lhe lancei um repto, que sabia ele iria aceitar, tão importante e prestigioso era. – Porque não escreve no blogue que tanto prestígio me tem dado a mim? E o homem aceitou e viu-se logo guindado ao topo dos blogues nacionais assim do pé para a mão.
 A sua colaboração constituiu nos meios carrazedenses um acontecimento retumbante.
Mas o nosso homem é terrível: entrou logo a matar. Até nós, os mais experientes e sabedores ficámos abalados .Os outros ficaram todos de boca aberta.
 É que o saber e a explanação dele tinham um cariz universitário de primeiro coturno.
Nos primeiros tempos, todos nos sentimos bem numa companhia tão nobilitante.
Após algum tempo, eu comecei a dar-me conta que a minha fama e importância tinham ido para o galheiro.
 Aí tive que parar e pensar: porquê me está a acontecer isto a mim?
Não foi difícil identificar o causador de tamanho descrédito: era ele, aquele que tinha sido convidado por mim e que, como Brutus, me tinha apunhalado pelas costas(em sentido figurado ,claro, porque eu continuava vivo e com uma incontida vontade de me vingar).
Para isso eu só teria que descobrir o ponto vulnerável do sujeito.
Ainda pensei em escarafunchar a sua vida privada mas desisti por falta de meios.
Até que uma ideia luminosa(eu tenho um dos cérebros mais iluminados do
burgo) me surgiu: ele tem todos os defeitos do professor universitário.
De facto, é miudinho, pormenoriza exageradamente, esmiuça sem sentido dos limites; além disso, é formal, espartilhado pela mania da sequência rigorosa e do método, bloqueador da espontaneidade.
Faltam as exemplificações comprovativas do que afirmo. Mas, se lerem atentamente e olharem bem, verão, como eu vi com estes olhos que a terra há-de comer,os defeitos enunciados espalhados em profusão por todos os seus textos.
É tudo muito claro, tão clarinho como a água cristalina das fontes.

João Lopes de Matos

9 comentários:

Anónimo disse...

Emendar para"a" cada ferroada, para Em tudo"eu"ficava molestado
Cortar "é pomposo"
Grato,Prof,pelo "aliei-me".
Caro CF:Desculpe esta brincadeira.Prometo não repetir a graça.
JLM

Anónimo disse...


O cérebro e os vícios

Uma simples Jogada pode ser suficiente para desencadear uma cascata de reações químicas no cérebro, condicionando que biliões de potentes moléculas se dirijam ao mesmo através da corrente sanguínea e, uma vez lá, desencadeiem uma sucessão de reações químicas e elétricas que reorganiza a realidade interior da mente.

Muitas pessoas parecem ter uma predisposição para se tornarem dependentes seja do que for, enquanto outras revelam uma surpreendente quase imunidade.

Claro que os investigadores defendem que estas diferenças são motivadas por uma multiplicidade de fatores, muito debatidos especialmente em relação à toxicodependência, como sejam as relações afetivas.

Neste contexto, parece haver um facto comum aos diversos vícios, desde a heroína, a cocaína, o tabaco, o álcool ou o jogo, ou mesmo o comer descontroladamente chocolate.
Todos estes “consumos” aumentam os níveis de dopamina existentes no cérebro.

À semelhança da serotonina - o químico cerebral cujos níveis são restabelecidos por antidepressivos como o Cloridrato de Fluoxetina (vulgo Prozac ou Digassim) - a dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma molécula que transporta mensagens de um neurónio para outro.

Enquanto a serotonina está associada a sentimentos de tristeza e mal estar, a dopamina tem que ver com prazer e entusiasmo.

Um simples abraço, um beijo, ou até uma palavra elogiosa podem aumentar os níveis de dopamina, mas o mesmo acontece quando se consomem substâncias de abuso, ou quando se joga a sorte numa “slot-machine”.

Isto não significa que a dopamina seja a única substância que interfere nos mecanismos associados à dependência já que, entre a meia centena de neurotransmissores identificada até à data, há cerca de meia dúzia que desempenham um papel na dependência.

De cada vez que um mensageiro como a dopamina atinge um sinapse (ramificação) de um neurónio, os cientistas acreditam que os circuitos que desencadeiam pensamentos e motivam ações são tão fortes que as pessoas, os objetos e os lugares que estão associados àquele nível de prazer ficam impressos no cérebro em conjugação com o que desencadeia esse prazer.

JLM, não sendo nem alcoólico, nem fumador, nem jogador (nem, ao que julgo, “devorador” de chocolate), parece “padecer” de alguns destes sintomas.

As palavras são o que são e a verdade das mesmas (ainda que questionável) responde por si.

Dito isto, passo a contraditar:

JLM tentou fazer o meu perfil psicológico socorrendo-se, para tal (ao que parece), da sua experiência enquanto Conservador do Registo Predial.

ERROU,
- Ao “cadastrar-me” como “artigo rústico”!

ERROU,
- Quando me “percecionou”!

A perceção, sendo uma síntese de dados sensoriais e ainda de tudo quanto a experiência anterior permite evocar acerca de determinado objeto (ou pessoa), está sujeita a perturbações e erros.
Estas perturbações têm o nome de “dignosias” e os seus principais erros são a “ILUSÃO” e a “ALUCINAÇÃO”.

Assim escreveu Dugas:
“Consideremos uma pessoa normal: esta recebe impressões dos objetos sensíveis, evoca imagens, forma e combina ideias, julga, raciocina, atua, é afetada de prazer ou dor e tem consciência de tudo, isto é, refere-o a si mesmo. Suponhamos, agora, que a mesma pessoa é objeto dos mesmos fenómenos, mas falta consciência de serem seus. Neste caso assistirá à sua vida como a um espetáculo estranho. Continuará a perceber sons, cores, formas, sabores e perfumes, mas parecer-lhe-á que estas impressões sensíveis não a afetam, nem lhe dizem respeito”.

Palavras para quê?
Com “amigos” destes, quem precisa de “inimigos”?

Morra o Dantas, pim!


CF

mario carvalho disse...

Confesso que sempre me norteou o objectivo que este este blogue pretende atingir .:

CITO:

.Este é um espaço aberto a toda a participação de boa vontade.
Se um blogue é um diário, aqui passa uma linguagem intimista, espontânea, sentida, de desabafo… a que há que perdoar qualquer exagero.
Move-nos um primeiro desejo de pensar a nossa terra, secundado pelo debate de todos os temas, pois este é um sítio de liberdade que acredita na força da polémica para enfunar velas do barco rumo ao desenvolvimento.
.................

LAMENTO

que pessoas , consideradas como líderes de opinião,(influnciadoras efazedoras de coisas em que outras acreditam.. porque eles é que mandam e.. que é nós podemos fazer?... são os "câes grandes" )……..

……… se preocupem mais com com a sua própria imagem "de ser ou não ser " ou da piquiquice do contraditório .

- para compreender os outros....e ajudá-los .. não com filosofias de S.Lourenço em redomas e slides no paredão...com barquinhos para todos e demonstrando trauma pelas origens "tipo homens das cavernas".. e das dificuldades que o geraram

QUE AJUDAMOS, AQUELES QUE NOS AJUDARAM, A LUTAREM POR AQUILO QUE É SEU ..E de NÓS TODOS ..COM ORGULHO ... CARRAZEDENSES E TRANSMONSTANOS..

estamos é a ajudar os "outros" a receberem altos vencimentos e prémios chorudos ... que festejam com garrafas de bom "champagne"... ao mesmo tempo que " gozam" com os miguelitos de vas com ou sem selos da região...



ouvir sobretudo... e falar menos

(temos dois ouvidos e uma uma lingua)

e sobretudo


TER ORGULHO E HUMILDADE PARA ACEITAR QUE OS NOSSOS PAIS .. NOS INCUMBIRAM DE CONTINUAR O SEU ESFORÇO...

O CARLOS FIÚZA FAZ ISSO...

por isso eu o admiro ..


quanto ao senhor JLM .. não sei se chegarei a ver alguma coisa do que diz que diz que vai ser melhor para aqueles que idolatram...

espero que sim .. porque se isso não acontecer ... será mais um Transmontano... que contribuiu para o FIM da sua própria identidade

........

Caro JLM

sei que interpreta isto como um repto... não dos seus "amigos".. mas de alguém que , sem "bossas escelencias"... teria a coragem de se deitar à àgua e de o tentar salvar no caso de escorregar e cair nas águas do “NOSSO” Rio Tua ….

Cumprimentos

mario sales de carvalho

ps. tentei ser o mais "elegante" possível

mario carvalho disse...

e---

as garrafas de champagne!!!


http://www.ionline.pt/dinheiro/rendas-excessivas-ministro-da-economia-denuncia-secretario-estado-foi-demitido-pelo-lobby-d

Foi preciso mais de um ano para o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ter revelado esta semana que o seu primeiro secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, foi demitido por pressões do lobby da energia quando já tinha elaborado um relatório sobre os cortes das rendas excessivas no sector eléctrico, previstos no Memorando de entendimento.

A demissão foi anunciada no dia 12 de Março de 2012, mas o pedido de demissão de Henrique Gomes já tinha sido formulado uma semana antes, quando foi impedido de fazer uma intervenção no ISEG sobre a matéria. Já depois da demissão, Henrique Gomes veio a públidenunciar um acontecimento grave. O seu relatório, com as propostas de cortes e a imposição de um imposto especial sobre as rendas excessivas, foi enviado para o gabinete do primeiro-ministro Passos Coelho e uma hora depois já estava na posse da administração da EDP, liderada por António Mexia. Mais ainda. Henrique Gomes afirmou também que o anúncio da sua demissão foi festejado com champanhe numa empresa do sector, leia-se, a EDP.

Todos estes factos nunca foram desmentidos e só agora, depois da apresentação do me.............

mc disse...

o que pensam os outros de nós

http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=3194605&opiniao=Manuel%20Serr%e3o


............. Contrariamente ao que eu poderia pensar se tem havido algum silêncio em relação a temas candentes para a Região, como a paralisação da construção do túnel do Marão, a ideia de encerramento definitivo da Linha do Tua, ou a tentativa de divisão Norte/Sul desta comunidade duriense, pode ser culpa da comunicação social centralizada em Lisboa, mas não é por falta de arreganho e garra dos principais interessados.........

mc disse...

Agora ... caros amigos.. sugiro a leitura Narcisista do nosso embaixador na Unesco .. do comentário a si mesmo .. no seu blogue...

se não fosse a sua esperteza, inteligencia e digo eu xico espertice... não conseguiria

enfim amigos ... estamos entregues a isto ... Estou ansioso por saber .. como vai a Unesco aplaudir ..

o "trabalho# do representante português



http://duas-ou-tres.blogspot.pt/

Francisco Seixas da Costa

Elvas e a diplomacia
No próximo dia 10 de junho, Elvas vai ser palco das comemorações do Dia de Portugal. É uma distinção bem merecida para uma cidade que também irá, em breve, comemorar, um ano da sua elevação a Património Mundial da UNESCO.

Tive alguma coisa a ver com essa "operação" e, por essa razão, foi com prazer que, há quase duas semanas, recebi a medalha de ouro de Elvas, durante a cerimónia pública que consagrou os 500 anos da sua elevação a cidade. A inclusão de Elvas e das suas fortalezas na lista da UNESCO, durante a reunião anual do respetivo Comité, que teve lugar em junho de 2012, em São Petersburgo, foi um trabalho que me deu muita satisfação.

Porque estes exercícios nos fazem aprender sempre alguma coisa, acho que vale a pena registar alguns pormenores desse processo, porque ele é significativo e instrutivo do que pode ser uma ação diplomática. Desde que feita com um pouco de jeito, alguma capacidade de improviso e não menos sorte.


. continua

mc disse...

cont

Para a reunião de São Petersburgo, Portugal levava na sua agenda um objetivo prioritário: tentar obter do Comité do Património a possibilidade da continuidade das obras em curso na barragem da foz do rio Tua, sem com isso colocar em causa o estatuto de Património mundial de que o Alto Douro Vinhateiro dispõe, desde há anos. A UNESCO pretendia a suspensão imediata dos trabalhos. Foi-nos possível reverter essa posição e sustentar o pedido de uma nova avaliação, da qual viria a resultar, meses mais tarde, uma conclusão amplamente favorável aos interesses que o Estado português entendeu dever defender.

Nas restantes questões que estavam na agenda daquilo que aquele Comité iria apreciar, o caso da elevação de Elvas ao estatuto de Património mundial era apresentado com base num relatório negativo. A UNESCO considerava não estarem ainda colmatadas algumas deficiências no processo de candidatura, pelo que aconselhava que o assunto viesse de novo a ser visto em 2013. Os problemas apontados faziam parte de uma lista de cerca de uma dezena, três dos quais eram considerados totalmente condicionantes.

A delegação portuguesa partiu assim para a Rússia sem ter o caso de Elvas nas suas preocupações. Considerava - e eu, como embaixador junto da UNESCO, partilhava também essa perspetiva - que todas as nossas "baterias" diplomáticas deviam concentrar-se no caso do Tua, pelas suas imensas implicações financeiras, pelo que Elvas poderia aguardar um ano mais, o que nos daria a possibilidade de colmatar os pontos em falha no respetivo processo. Por essa razão, sugeri à municipalidade de Elvas que apenas enviasse um especialista, para acompanhar o debate e recolher lições para a discussão de 2013.

As coisas acabaram por ter, porém, um rumo diverso. Resolvido positivamente o problema do Tua, e ao acompanhar atentamente os trabalhos, comecei a dar-me conta de que, em mais do que um caso, alguns relatórios negativos da UNESCO face a propostas para novas qualificações como Património Mundial eram contrariados pelo voto maioritário do Comité. A doutrina dominante para explicar isto, e que também atravessava a maioria da delegação portuguesa, tinha a ver com a ideia de que se tratava de países "do Sul", face aos quais haveria uma tradicional maior complacência. Embora a minha experiência da UNESCO fosse recente (era embaixador junto da organização, em acumulação com as minhas funções junto da França, há menos de cinco meses), esta perspetiva "eurocêntrica" começou, contudo, a não me convencer. E, a certa altura, dei por mim a matutar sobre se não poderia haver ainda uma janela de oportunidade para o caso de Elvas, libertos que estávamos já, com um sucesso que não deixava de ser prestigiante para a nossa imagem negocial, da questão do Tua.

mc disse...

continuação

Chegado o momento da apreciação do caso de Elvas, a UNESCO apresentou, como previsto, a proposta para diferir no tempo a aprovação da decisão que lhe respeitava. E lá elencou os pontos negativos, com três dentre eles a serem anunciados como totalmente impeditivos de uma decisão logo em 2012. Na lógica normal das coisas, o assunto encerraria ali e passar-se-ia ao ponto seguinte.

Foi então que um dos 21 membros do Comité, "trabalhado" discretamente por mim horas antes, perguntou ao Comité se não seria correto que fosse dada a palavra ao delegado português - porque só com um convite expresso essa intervenção poderia ter lugar. Na ausência de objeções, e numa apresentação que já tinha articulado tecnicamente com o especialista que Elvas tinha mandado à reunião, procurei rebater o argumentário que a UNESCO tinha apresentado, revelando os "importantes" avanços feitos, precisamente nos tais pontos tidos por essenciais. E perguntei se, perante essa "evidência", não seria mais correto tomar uma decisão, ali e agora, sem a adiar mais. A cara dos representantes da UNESCO foi de alguma surpresa e não menor desagrado, porque pensavam, até então, que a aprovação do adiamento do caso de Elvas eram "favas contadas". Tal como eu, devem, nesses instantes, ter sentido o "mood" do Comité a mudar, tanto mais que a apresentação de um belo conjunto de fotografias das fortalezas de Elvas tinha claramente impressionado o Comité. Na discussão que se seguiu, na sequência de outras "boas vontades" entretanto manifestadas, que conseguira mobilizar junto de alguns outros delegados (passar vários dias numa conferência, se não ficarmos "acantonados" junto dos colegas nacionais, acaba por criar um útil círculo de relações), as quais ecoaram positivamente a nossa proposta, percebi que o sentido do debate começou a apontar em favor dos nossos interesses. Alguma experiência multilateral ajudou a ultrapassar alguns obstáculos de natureza formal que entretanto surgiram. E, para surpresa de quase toda a gente, o Comité viria a aprovar por unanimidade uma resolução que atribuía a Elvas o estatuto de Património Mundial.

Os relatores da UNESCO não ficaram muito satisfeitos comigo, porque lhes havia "puxado o tapete" nos dois casos - Tua e Elvas -, mas, aqui entre nós e como se diz na minha terra, esse é o lado para onde eu durmo melhor..

...........


caro José Mesquita

peço-lhe o favor de publicar os 3 comentários .. pois fazem parte do contexto .. ou não publicar

obrigado e um abraço

Unknown disse...

Após ler atentamente o artigo do amigo JLM e os comentários anexos ao mesmo, não posso deixar de dizer o seguinte;. Caro CF, não acredito que o seu amigo JLM que tão bem conhece, como o senhor afirmou: - Já nos conhecemos o suficiente para sabermos que estamos em campos opostos. Mas não seja modesto é sempre salutar discutir ideias consigo, sobretudo as neuro-ciências, que admiro.Fim de citação amigo CF. E, agora digo eu que penso conhecer este transmontano irreverente e que gosta de brincar e que aqui em Carrazeda, entre amigos assim aconteceu tantas vezes.Por isso caro amigo CF desculpe a irreverência e acredite que este Brutus não é tão Brutus como parece, porém nem todos assim penssam. E, neste blogue que dá liberdade de dizer o que a gente pensa, nem todos têm colaborado como já aconteceu há uns tempos atrás, são outros tempos e outras prioridades, como seja os amigos do pensar ansiães e o facebook e esta blogue precisa de todos e de se afirmar e discutir ideias e penar em Carrazeda e não só, nos problemas reais, como os rios douro e tua e os atropelos á lei.