13 maio 2010

COISAS DA TERRA QUE TEMOS

QUANDO A ESMOLA É GRANDE… MAIOR É A DESORDEM….

Mais uma vez a Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães, deu provas de que está ao serviço e à altura de quem neles votou, de quem os elegeu. O povo tem os autarcas que merece.
Primeiro foi o derrube de árvores com muitos anos, que ali cresceram com a nossa memória do tempo de escola primária. Ficou por explicar tal desiderato. Uns dizem, que assim se vê melhor aquele monumento granitico na forma de “T” e em número de três. Outros, dizem que foi a forma que encontraram para mostrar quem são e o poder que têm perante o povo.
Foi com a estreita colaboração da Câmara Municipal que colocaram Editais nos lugares do costume, anunciando a realização de um “Passeio no Rio Douro” para o próximo dia 16 de Junho, mais se dizia que quem não tivesse o cartão de idoso da Câmara, pagaria o respectivo almoço na quantia de 7,50 €.e era tudo o necessário.
Estes passeios, não são novidade, - isto o fizeram sempre todos os que por lá passaram, - é uma maneira agradável, simpática e cultural de agradecer o voto. Na maioria dos casos foi a visita ao Santuário de Fátima. Assim sendo, respeitando a tradição, algo se passou, pois não se compreende que mereça reparo ou noticia.
E, de facto depois de se terem inscrito para o dito passeio algumas pessoas, foram surpreendidos a dois dias do mesmo, com esta resposta: - Não podem ìr ao passeio porque o mesmo é destinado sòmente a pessoas que são maiores de 65 anos. E, não tendo essa sorte, fica EXCLUIDO.
Então e só agora é que nos avisam? Que dirá a prima Caturra e a tia Efigénia, apesar de terem 85 anos, vão sózinhas? porque a familia, sendo mais jovem não os podem acompanhar.
Isto não está correcto? Pois não, confirmam e, dizem mais. - A culpa foi da “menina da Junta” que não devia ter aceite a inscrição, sabendo que havia o impedimento da idade. E nós os interessados, que culpa temos da “Incompetência” de quem tratou do assunto?! Não há culpa. Mas a Câmara dá ordens rígidas para fazer cumprir esta norma e se não podem ìr , NÃO VÃO.
Pelo que me toca, vou ficar aguardando a próxima visita destinada a Jovens que tenham até 60 anos, que ainda me apanham e daí para cima, não vai ninguém. Havemos de estar atentos aos Regulamentos de quem mais ordena. Que raio de democracia havia de nos tocar em sorte, se aqui nos ladram, além nos mordem.
É verdade que achei a ideia original e até interessante, daí ter recomendado tal passeio à família. Porém pela parte que me toca, irei ao III Passeio da Amizade, com um programa bem elaborado e já no próximo mês de Junho, aqui não há limite de idade, de religião ou sexo, há em comum o facto de sermos amigos e é em nome dessa amizade, que se vive e convive.
Da Câmara Municipal como municipe que paga impostos e não tem dívidas ao Estado, exijo uma explicação cabal ao que na verdade aconteceu. E, espero que o anunciado Passeio Pedestre para o dia 6 do próximo mês, traga mais felicidade, harmonia e sentido democrático ao actual Presidente da Junta de Freguesia, dando o exemplo de efectuar o percurso na integra.

13 comentários:

Anónimo disse...

Nunca digas adeus
sem ver se tens contigo
a chave do regresso... mj

Anónimo disse...

Grande amigo Barreiras Pinto:
Desde já os meus parabéns pela escrita e mensagem do seu texto.
Ele é incisivo no que toca ao actual presidente da junta.
Pois pensa-se que ficou com os livros do antigo presidente da Câmara – “quero posso e mando”. O povo de Carrazeda que meta a mão na consciência e que diga se valeu a pena mudar os pombos do ninho.
Só espero que a oposição tenha os olhos bem abertos e possa penalizar os abusadores.
A freguesia é de todos os que nela fazem vida, que sejam estes também ouvidos!
Estamos Atentos...

mario carvalho disse...

Pensei escrever uma carta aberta ao Senhor Presidente da Camara de Carrazeda mas vou ser mais informal dando a minha opinião

Permitam-me que faça um ponto da situação:

- Decorre , nesta fase , o RECAPE
da DIA .. declaração de impacto ambiental .. aprovada mas altamente condicionada.

A EDP tem de demonstrar que consegue "resolver" todos os condicionamentos e se o fizer .. a barragem segue

A Trvessia co coroamento e as estradas estão interditas porque interferem com a flora da margem esquerda do rio.. (o que fica 120 metro de baixo de água.. durante 20Km .. é para interesse nacional.Lisboa)..


O Inag ( Carlos Borges) disse que as autarquias não têm nada a exigir .. até se deviam sentir orgulhosas por terem sido escolhidas para a construção da barragem
a Edp já disse que o que tinha a pagar o faria ao Estado tendo já adiantado cerca de 50 milhões de €

A Edp já disse que não pagaria nada às autarquias porque a percentagem é para o ICN ( Instituo de Conservação da Natureza)
A Edp já disse que não fari nenhuma linha pois ficari mais cara que a própria barragem

A Edp já disse que as autarquias têm é de reclamar do Estado pois é o Estado que aprova ou não a Barragem

A Edp comprometeu-se a fazer um museu do Tua.. !!LOL!! e a apoiar uma agencia de investimento.. Estão a ver.. não estão?


Entretanto .. Senhor Presidente.. Se construir uma linha com a tecnologia do sec XXI , até à Brunheda fica por 200milhões de €
quanto não vale a que tem no concelho de Carrazeda?.. com todas aquelsa obras de arte? e Paisagem?

1 milhão pela linha pelas vinhas e pelo futuro dos transmontanos? Pense bem

Quantas pessoas viajavam no metro antes dele fechar?.. E Agora?.. Quem vai visitar as obras de destruição?

Perante isto .. como pensa agir..

O Senhor exige isto e mais aquilo .. mas baseado em quê?

E se eles lhes responderem que não qual é a titude que vai tomar a seguir? ou acata pura e simplesmente ..como é costume em Carrazeda

cumprimentos
mario

mario carvalho disse...

vá e vote na linha do tua



http://www.pt.indymedia.org/conteudo/newswire/1223

Anónimo disse...

E bom por a culpa aos outros,os inconpetentes foi quem fez o catraz,punham logo a idade e o preço.
Com o cartão senior da Camara ás pessoas eram esentas de pagamentos.Por isso deviam ter mais de 65 anos.

Anónimo disse...

Senhor Barreiras Pinto eu compreendo a atitude do Sr Presidente da Junta, que é um homem amigo de toda a gente nesta terra, se calhar até estava a tentar olhar para todos nós da forma que nós merecemos. Repare, eu tenho 65 anos e a minha mulher tem 64. Não fomos ao passeio porque a minha mulher tem 64 anos. Mas quem organizou este passeio não foi a Junta de Freguesia. Estas regras rígidas vêm da Câmara.

Anónimo disse...

chispa-lhe ó manel!

Anónimo disse...

Poderei vir a concordar em parte com o anónimo de Maio - 17.
Mas não terá ele (presidente da junta)pensado em pagar a factura pelo oferta do voto?
O senhor Barreiras Pinto é um homem que lê o pensamento dos nossos políticos.
Mais uma razão, é necessário ler atentamente as regras da Câmara, não é senhor presidente da junta?

Anónimo disse...

Não sou o Presidente da Junta. Mas ainda bem que a Câmara este ano apertou o cerco aos infractores porque dos outros anos era só "laissez-faire"!

mario carvalho disse...

M Bragança

Distrito de Bragança //
Grandes projectos na região criam emprego fora
Por: Ana Preto / Secção: Actual / hoje
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Foto: Ana Preto
Governador Civil preocupado com o facto de os investimentos em obras públicas poderem não estar a ser devidamente aproveitados pelos residentes do distrito
As obras em curso na região, que significam a criação de um grande número de postos de trabalho, como a construção da A4, do IC5, do IP2, reforço de potência das barragens de Bemposta e Picote e construção da Barragem do Baixo Sabor têm de socorrer-se de mão-de-obra oriunda de fora do distrito, sobretudo de regiões do litoral Norte. Este facto, levou o Governador Civil a mostrar preocupação, no Congresso de Constituição da UGT-Bragança, que decorreu no passado dia 16. “Temos grandes obras no nosso distrito, grandes obras que são estruturantes para o distrito e o seu desenvolvimento e que não estão a ter a empregabilidade de pessoas residentes no distrito, mas sim de pessoas exteriores ao distrito”, disse. Jorge Gomes manifestou ainda preocupação quanto ao facto de, após concluídos esses investimentos, poderem não ser devidamente aproveitados. Ou seja, para o governador, as acessibilidades devem criar condições para a instalação de empresas, aumento do emprego e fixação da população, mas, se não se começar já a pensar nessa perspectiva poderão não surtir os efeitos esperados. “Devíamos começar já a pensar nas mais-valias que nos criam essas infra-estruturas, na riqueza que nós podemos criar e em investimentos futuros que podemos fazer”, referiu. Jorge Gomes defende ainda a instalação, os mais rápido quanto possível, de parque eólicos, na região, porque, ao contrário das barragens deixam mais rendimentos no local de produção. “Para além de ser numa energia limpa, deixa rendimento no local, o que não acontece com as hídricas, que as hídricas, em que quase todo o rendimento vai para baixo, a não ser pelo retorno que dão para apoio a determinadas actividades, como actividades de conservação da natureza”.


Afinal as barragens já não são o que eram.. Não há emprego nem deixam dinheiro..só destroiem..

como se deixam enganar estes
intelectuais... e continuam..

Agora querem ventoinhas..

por onde andarão o Mota Andrade e o outro barragista Adão Silva?

Anónimo disse...

Nós cá sabemos que é! Senhor anónimo quarta-feira

mario carvalho disse...

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/584461

Energia: BE quer impedir construção da barragem de Foz Tua (C/ ÁUDIO)
Lisboa, 22 mai (Lusa) - O Bloco de Esquerda (BE) entregou na Assembleia da República, na sexta feira, um Projeto de Lei que visa suspender o Projecto Hidroeléctrico do Rio Tua e dar início a um Plano de Requalificação da linha ferroviária do Tua.

mario carvalho disse...

Jornal o Sol

Energia
Bloco de Esquerda quer impedir construção da barragem de Foz Tua
O Bloco de Esquerda (BE) entregou na Assembleia da República, na sexta feira, um Projecto de Lei que visa suspender o Projecto Hidroeléctrico do Rio Tua e dar início a um Plano de Requalificação da linha ferroviária do Tua

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«As razões que levaram o BE a avançar com este Projecto de Lei têm por base a necessidade imperiosa de proceder à recuperação da linha ferroviária do Tua, que implica suspender o projecto da barragem», disse à agência Lusa o deputado bloquista Heitor Sousa.

O responsável frisou que o Projecto Lei «é o único instrumento legal que é possível discutir na Assembleia da República para impedir que a barragem avance».

«Nada temos contra o investimento em barragens. A promoção da energia hídrica é um argumento bom do governo para a aposta nas energias sustentáveis. Porém, a barragem de Foz Tua só produzirá um por cento da energia hidráulica do país», sublinhou Heitor Sousa, questionando se «por causa de um por cento se pode por em causa a linha ferroviária do Tua».

O deputado recordou que «o anterior governo socialista prometeu que a linha [do Tua] ia voltar a funcionar», salientando que «há partidos que já se pronunciaram também contra [a construção da barragem]», pelo que crê que o BE terá apoios para a aprovação do Projecto Lei entregue na Assembleia da República.

«Dentro do próprio PS há muitas pessoas que estão contra o projecto da barragem e contra o fim da linha ferroviária. Estamos convencidos de que esta iniciativa legislativa tem condições para ser aprovada», salientou à Lusa Heitor Sousa.

Num comunicado hoje emitido, o BE considerou que «existem graves implicações que a barragem do Tua vai ter, não apenas na linha férrea, mas no próprio equilíbrio ecológico e ambiental da região, sobre as quais as populações e vários movimentos cívicos não se têm cansado de alertar».

«O governo do Partido Socialista tem ignorado e vai continuar a ignorar essas razões, e já optou por se colocar ao lado do negócio das empresas de construção e da produção da energia - a EDP -, cujos benefícios serão muito mais relevantes para os donos da obra do que para as populações ou para o desenvolvimento económico e social local e regional», acusou o partido liderado por Francisco Louçã.

Lusa / SOL