23 maio 2010

CARRAZEDA
A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães decidiu abandonar o projecto de uma parceria público-privada que previa a construção e manutenção de um parque de campismo, uma central de camionagem e um hotel, bem como a remodelação do mercado municipal.
A proposta tinha sido aprovada na sessão da Assembleia Municipal de Novembro de 2008, mas foi revogada na sessão do passado mês de Abril.
O autarca de Carrazeda, José Luís Correia, justifica que o Município não tem dinheiro para cumprir a sua parte da parceria:
“A câmara municipal não podia suportar os encargos dessa parceria e propus que se pronunciasse sobre ela. Na Assembleia Municipal foi deliberado que não se avançasse com a parceria.”
José Luís Correia acrescenta que há outras prioridades para o concelho:
“Temos de ser realistas. Quando não há condições não podemos exigir. E não temos condições financeiras para executar essas obras porque temos outras prioritárias e financiadas, que nos vão ocupar nos próximos anos”, disse. “Uma delas é a regeneração urbana, de três milhões de euros, cujo contrato foi assinado há dias. E o centro escolar, para além de outras obras”, concluiu.
Essas obras referem-se à beneficiação de algumas estradas municipais, cuja primeira fase está para breve.

Assares-Vila Flor
Os habitantes de Assares, em Vila Flor não concordam que os trabalhos nocturnos para a construção do IP2 decorram próximos da aldeia.
Queixam-se que o barulho das máquinas não os deixa dormir em paz.
O morador José Luciano Macedo é um dos contestatários e refere que as queixas são comuns a todos os habitantes da aldeia.

REGIÃO
Azeite de Trás-os-Montes DOP (Denominação de Origem Protegida) continua a somar prémios. Desta vez, num concurso nacional realizado na Feira Olivomoura, na capital do Azeite Alentejano, em Moura.
Mais um motivo de orgulho para a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD

Vila Flor
Um operário de 52 anos morreu, esta quarta-feira de manhã, depois de ser colhido por um bulldozer, nas obras do IP2, em Assares, Vila Flor, distrito de Bragança.

10 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui está uma consequência má da politica de Eugénio de Castro, principlamente no que respeita ao Parque de Campismo, porque este sim seria um investimento com retorno ao contrário dos mamarrachos que por aí abundam.
Mas também é bom não esquecer que o actual presidente não tem que se admirar porque apoiou politicamente o regime anterior!

Ateu!

Anónimo disse...

Apoiou mas agora diz que não apoiou!
...que o apoio era político e informal, tipo "ZEQUINHA",... eu vi mas não vi, eu disse mas não disse porque o que queria dizer não era bem assim, enfim, aquela TRETA!
Estes políticos que de 1 a 10 valem 2,5...é o que temos, mas a culpa, definitivamente, não é deles!
Fomos e estamos enrascados e parece que daqui não saimos.
Triste sina a nossa!

mario carvalho disse...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1579179

Poluição, barragens e barcos são riscos
Ameaças
00h29m
ALFREDO MAIA
"No Rio Douro, a situação é muito preocupante", considera a directora executiva da Sociedade Portuguesa de Simulação Ambiental e Avaliação de Riscos (SOPSAR).

Além dos riscos naturais associados a regimes hidrológicos extremos - secas e cheias - e erosão das margens, estão identificados outros problemas, como a qualidade de água para consumo. Nalguns concelhos, têm sido detectadas elevadas concentrações de arsénio e a poluição localizada (esgotos) continua a ser uma preocupação.

A poluição difusa (fertilizantes e pesticidas usados na agricultura) é outra ameaça à qualidade da água, pois a eutrofização devida à concentração de nitratos e compostos de azotos e fósforo e a condições de luminosidade e temperatura põe em perigo importantes massas de água, nomeadamente nas albufeiras do Torrão, Carrapatelo, Miranda e Pocinho.

Não se trata, porém, de uma questão exclusivamente portuguesa, uma vez que na parte espanhola da bacia "há muitos problemas com agro-indústrias", explica o presidente da Administração da Região Hidrográfica do Douro, António Guerreiro de Brito.

A disponibilidade de água em qualidade e quantidade é indispensável não só para as populações e actividades económicas, mas também para o equilíbrio ecológico dos habitats ribeirinhos e para a manutenção da diversidade biológica. Se não forem assegurados caudais mínimos (caudais ecológicos), nota Cláudia Sil, espécies ameaçadas como o mexilhão do rio no Douro Internacional correm sério risco.

Um factor de redução dos caudais são as barragens, "que têm um objectivo oposto", por perseguirem o interesse da produção de energia, representando um dos conflitos mais significativos em relação aos usos de água.

Um conflito recente é a barragem do Tua. De qualquer maneira, a Declaração de Impacte Ambiental definiu condições de utilização, acentua Cláudia Sil. Outras estão na ordem do dia, com o plano das grandes barragens, mas o presidente da ARHN desdramatiza. "Temos programas estratégicos dedicados à conciliação entre a produção de energia e a conservação da biodiversidade", diz.

Outro conflito problemático de que não se fala é a navegação fluvial de recreio e turismo, apesar do risco de contaminação da água por derrame de hidrocarbonetos. "No Verão, com a intensificação do tráfego, o Douro transforma-se num canal de transporte de bombas de contaminação", alerta a especialista.

Recordando que cada mililitro de hidrocarboneto contamina 25 litros de água e que cada reservatório de um barco-hotel pode conter 30 mil litros de gasóleo, sublinha que aquela proporção é suficiente para inutilizar a água para consumo e mesmo uso balnear.

Anónimo disse...

Um povo que desiste da sua consciência colectiva, dos valores e dos pilares civilizacionais é um povo que desiste de o ser para se reduzir à condição de gado.

E o gado ao contrário do povo, não tem o que merece.

Tem menos.

mario carvalho disse...

Lá se vão as promessas...mais uma vez

Linha do Douro, Tamega e Corgo

já eram..

linha do tua já foi?

in Publico


Refer suspende obra que já estava adjudicada
Por Carlos Cipriano

Mota Engil estava prestes a começar obras, mas nova política de contenção no Estado mudou planos


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PartilharImprimirComentarEnviarDiminuirAumentarA Mota Engil, em consórcio com a empresa Obrecol, é uma das primeiras empresas afectadas pela travagem brusca da Refer nos projectos ferroviários previstos para 2010, à luz da nova política de contenção orçamental.

A gestora de infra-estruturas ferroviárias tinha adjudicado às duas empresas, por 55 milhões de euros, a modernização de um troço da linha do Norte entre Mato Miranda (concelho de Golegã) e Entroncamento, mas acabou por suspender a obra a poucas semanas de assinar a sua consignação.

O consórcio chegou a montar o estaleiro ao lado da via férrea, para onde fez deslocar pessoal, mas mandou regressar os operários depois de a Refer lhe ter comunicado que aquela empreitada fazia parte do pacote de obras suspensas. A empresa pública explicou aos adjudicatários que ainda não está decidido se a obra será relançada no fim do ano ou se o concurso será anulado.

A partir do momento em que o contrato de adjudicação foi assinado, o consórcio poderá pedir uma indemnização caso a obra não avance, mas a Mota Engil, contactada pelo PÚBLICO, não quis esclarecer se irá ou não avançar com essa acção.

O troço de Mato Miranda ao Entroncamento tem uma extensão de 12 quilómetros e a sua modernização custa 55 milhões de euros porque é necessário mudar toda a infra-estrutura, desde os carris, travessas e balastro, até ao próprio leito de via, que está degradado devido à secular proximidade do Tejo. A sua não modernização obrigará, a prazo, a reduzir a velocidade dos comboios por questões de segurança, penalizando assim a operação da CP.

Além desta obra, a Refer está a reanalisar praticamente todos os seus projectos, seguindo orientações do Governo para fazer grandes cortes no seu plano de investimentos, que era de 814 milhões de euros para este ano.

Este valor é o dobro do investimento médio dos últimos dez anos daquela empresa, mas uma terça parte era para ser aplicado em obras directamente relacionadas com a alta velocidade.

O PÚBLICO apurou que uma das maiores preocupações do Conselho de Administração da Refer está relacionada com troços da linha do Norte que precisam de intervenção urgente, nomeadamente no Ribatejo e entre Ovar e Gaia, onde a infra-estrutura está "presa por arames" porque, perante a expectativa da sua modernização, se deixou a manutenção em patamares mínimos. Agora, sem dinheiro, a solução passará por reduzir a velocidade dos comboios adequando-a às condições da linha.

O novo cenário de contenção deverá levar também ao abandono das linhas do Corgo e do Tâmega e ao downgrade do projecto da linha do Douro que se limitará a uma requalificação entre Caíde e Marco de Canavezes, adiando-se a sua electrificação até à Régua.

Anónimo disse...

Mas parece que existem muitos Zequinhas, no concelho porque afinal contra tudo e todos continuam a ganhar. Os cães ladram a caravana passa. Neste caso será mais os cães raivosos ladram os humildes passam.

Anónimo disse...

Quando se toca no ponto certo, doi!
E doi tanto que já não há vergonha que vos consiga esconder do mal que fizestes ao concelho.
Depois escrevem-se coisas básicas, sem conteúdo, sem significado, enfim, sem nada, sr. Seg Mai 31 12:24!
Quem pensa que o passado se apaga como o passar de uma borracha sobre um risco de lápis, está enganado!
Há, portanto, pessoas que directa e indirectamente ficarão para todo o sempre ligados ao definhar deste concelho e, todos sabemos quem são!
Fugir de pouco lhes adianta.
Mas haverá quem se vanglorie por tal feito?
... parece que sim, o que interessa é ganhar...mesmo que depois cheire mal!

Ateu

Anónimo disse...

Esse ditos de humildes e mais que analfabetos, é que nos TÊM NESTE ESTADO!
São os tais que elegeriam um burro com fotografia e tudo, se este estivesse numa lista a votos!

Anónimo disse...

Grande verdade disse o anónimo anterior,é mesmo isso, eu pessoalmente penso da mesma maneira.

Anónimo disse...

Ganhar ganham sempre os mesmos, continuam com bons lugares, bons Gabinetes e o compadrio cada vez é maior, na casa branca não faltam zequinhas nem zéc........
Vera