22 fevereiro 2010

Ruptura ou mais do mesmo?

A agricultura será encarada como uma «prioridade estratégica e de defesa nacional», foram as palavras do candidato à liderança social-democrata Paulo Rangel, este domingo, em Boticas.
(...)
A segunda mensagem que Rangel quis deixar, em Boticas, diz respeito «à coesão territorial e ao abandono do interior, nomeadamente de Trás-os-Montes e Alto Douro e do corredor que vai da Beira Alta até ao Alto Alentejo.
Daqui

16 comentários:

Anónimo disse...

"Prioridade estratégica e de defesa nacional" - gosto da expressão.
Em que é que ela se traduz,no entanto?
Em incentivos à produção nacional privada pois não vejo que possa ser o Estado a ocupar-se directamente da agricultura.
E incentivos à agricultura do Alentejo ou também a de Carrazeda?
E estarão os agricultores preparados para responder ou corresponder a esses incentivos?

Anónimo disse...

Seria bom que estes politicos focalizassem os projectos legislativos (e não só!) que apresentaram para implementação da coesão territorial e pelo abandono do interior, já que as almas que vivem e labutam neste espaço geográfico e que contribuem para o equilibrio do ecossistema, estão ávidos de justiça, e que não se ficassem, apenas, pelos sumários do plano das intenções.

LVS

Anónimo disse...

Há muita gente preocupada com a justiça ou com o sentimento dela.
Mas que resolve esse sentimento?
Até parece que há alguém que possa fazer essa desejada justiça!
Mas Deus e os seus seguidores não se preocupam com ela e o Estado não tem os meios que as pessoas pensam que tem. A justiça tem de ser feita pela iniciativa privada,isto é, com a capacidade e o denodo de todos,sobretudo os que vivem no interior.
Mas nunca vi ser feita a justiça que interessa por quem está interessado nela, a não ser fugindo dos locais da injustiça,sobretudo emigrando e esquecendo-se das suas origens.
O Estado tem feito, em certa medida, o que lhe compete,construindo e proporcionando as infraestruturas necessárias ao investimento.
Neste momento, a única coisa que acho que pode vir a resolver o problema,acabando com a noção de interior, por vir a ficar tão perto do litoral e de Espanha que deixa de haver a realidade "interior",é abrir auto-estradas e outras vias que acabem com o isolamento.Depois se verá se o resto vem por acréscimo.
Por isso me parece que o apoio a esses investimentos públicos deve ser uma postura de todos os que sentem a interioridade.

PILOTO disse...

A agricultura é a base da economia de um país, sem agricultura a fome dominara

mc disse...

Ora aqui está uma boa medida para acabar de vez com a vinha---

Vinhas com mais de 50 anos têm de pagar 1 euro por videira... e a maior parte dela estão cadastradas




O Ministério da Agricultura está a proceder à legalização das vinhas na Região Demarcada do Douro, onde cerca de 20.000 viticultores possuem uma área de 5000 hectares de vinha ilegal, disse fonte do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).


O vice-presidente do IVDP, Paulo Osório, referiu que os viticultores possuem agora "uma última oportunidade" para resolverem o problema das plantações ilegais, com data anterior a agosto de 1998.


As plantações serão legalizadas apenas com direitos para a produção de vinhos com denominação de origem controlada (DOC) Douro ou regional duriense.


De um total de 43.000 hectares de vinha registada no Douro, 5000 encontram-se em situação ilegal embora estejam em produção de vinho.


Em maio do ano passado, o instituto público enviou uma circular aos agricultores com as parcelas de vinha sem enquadramento legal, ou seja, sem licença, para ser alvo de confirmação.


Esta lista foi depois remetida para o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) organismo nacional responsável pelo plantio da vinha, que, em fevereiro, começou a cobrar aos viticultores uma verba pela legalização da área ilegal.


Só que centenas desses agricultores dizem-se agora surpreendidos pelas contas que chegaram pelo correio e rumaram à sede do IVDP, no Peso da Régua, para pedirem informações e se juntarem numa espécie de manifestação improvisada.


José Cardoso, viticultor de Lamego, referiu que vai ser "obrigado a pagar 1000 euros pela legalização de videiras" que afirmou que já "existem e estão legais há mais de 80 anos".


"A minha vinha sempre esteve legal. São vinhas antigas e algumas das cepas até já foram arrancadas, por isso acho que deveria haver uma nova contagem para apurar as dimensões das áreas", frisou aos jornalistas.


José Manuel Sobrinho, de Alijó, admitiu possuir uma "pequena" parcela de vinha ilegal, mas recusa pagar os 500 euros exigidos pelo IVV porque a "conta incluiu uma área que está legal".


Manuel Pereira veio de Lisboa ao Douro de propósito para pagar uma fatura de 96 euros de uma vinha que diz que pertenceu a um tio já falecido e que já foi paga há "40 anos".


Os viticultores contestaram ainda o prazo de "poucos dias" para efetuarem os pagamentos ao IVV.


O vice-presidente do IVDP referiu que este prazo, que terminava na quinta feira, foi prorrogado até 15 de março.


Paulo Osório disse ainda que a maioria das centenas de viticultores que, entre segunda feira e hoje, se deslocaram à sede do instituto público, não terá contestado a circular enviada em maio.


Dos 20 mil agricultores com vinha sem enquadramento legal, apenas "400 ou 500" entregaram ao IVDP requerimentos a dizer que concordam ou não concordavam com as áreas registadas.


O responsável frisou que a vinha em Portugal e em toda a União Europeia ainda é uma actividade sujeita a registo, e que, se não procederam à legalização, os viticultores serão sancionados, podendo mesmo ter que arrancar a vinha em causa.


É ainda um requisito obrigatório no acesso a medidas de apoio nacionais ou comunitárias.











(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

DOURO: Ministério da Agricultura quer legalizar 5000

Anónimo disse...

Sr. LBV se bem o conheço o sr. tambem so tem leria nunca o vi fazer nada em prol do desenvolvimento do interior.
Quanto á agricultura, não falemos, conte o estado do seu quintal...

Anónimo disse...

PILOTO dixit. Mas que agricultura?
A tradicional e por métodos tradicionais?
Se um país produzir outros bens, que não os agrícolas,e os vender ao estrangeiro,pode muito bem sobreviver sem agricultura, comprando os bens agrícolas com o dinheiro resultante dos outros bens vendidos.Há tantos países nestas condições.

PILOTO disse...

O nosso país é propricio a agricultura como tambem as pescas, ñ deixem é morrer estes sectores mas sim modernisa-los, mas o nosso país ñ é um micro-estado, tem boas terras que dão bons frutos, ex: o nosso vinho do Porto, a pêra rocha e etc... em vez de subsidios a torto e direito sem nenhum control tanto a agricultura como as pescas deviam a muito de estar ao nivel europeu, mas, mas foi mais facil comprar jeep´s que comprar tractores e barcos modernos com os subsidios, caro Anonimo....as tantas vc é um desses...ou não...????

Anónimo disse...

Caro Piloto(não me diga que andou na Força Aérea como eu):
A minha achega permitiu-lhe explanar um pouco mais a sua ideia, o que foi bom.
Mas tem de reconhecer que há outras actividades que também são boas para o país:o turismo e outros serviços e a indústria(propiciadoras até talvez de mais empregos).
Se eu compro jeeps ou barcos não vem aqui ao caso.
O anónimo, que não o era mas que passou a sê-lo porque quase só ele se identificava,cumprimenta-o com prazer.

PILOTO disse...

"Se eu compro jeeps ou barcos não vem aqui ao caso."---Se é esse o caso vem sim, porque utilisou dinheiros publicos, ahahah, esta hem....



Mas acha certo que tenham gasto os dinheiros para os mesmos em vez de o gastarem para o devido efeito, pela afirmação até da a pensar que foi um desses , então???,ñ andei na FAP é só um nick...cumprimentos...

Anónimo disse...

Caro Piloto:
Em vez de debater o que está em discussão,quer fazer um julgamento a meu respeito.Digo-lhe que não vou por aí.Desse tipo de discussões estamos nós fartos neste pobre país.

Anónimo disse...

Infelizmente, falam de agricultura meia dúzia de ignorantes e falidos a tentar fazer prevalecer o bom nome dos avós, alguns ainda dos pais. Pena nossa por esses basófias.

PILOTO disse...

Pois se ñ houver agricultura, de manhãzinha ñ tem cereais para comer... comem umas sopas de cavalo cansado e nem isso porque é preciso pão e vinho, mentes tristes as vossas...

Anónimo disse...

Para a agricultura da nossa região haviam de fazer comprar eram umas enxadas.

Anónimo disse...

eu comprei um jeep e bem jeito me dá para passear com a familia ao Domingo. que têm com isso? invejosos.

Anónimo disse...

Se fosse PILOTO comprava um avião!!!