16 maio 2009

Registo de poços

Acendem-se pontos de interrogação imaginários na cabeça da maior parte dos agricultores quando se fala na "Lei dos Poços". "Lei do quê?", questionam. À segunda lá entendem o nome da legislação, que até já está em vigor há dois anos mas de que nunca ouviram falar.

A tal lei obriga a registar poços, minas, barragens e outros recursos hídricos do género, mas Francisco Patrício, que anda nos 80 anos, "nunca tinha ouvido semelhante coisa". "A gente faz um poço onde calha, mas não sabia cá de leis para os ter", torna este agricultor de Pinhal do Norte, em Carrazeda de Ansiães, que naquela freguesia possui os seus terrenos e muitos poços para regar as culturas. "Se me tivessem avisado já tinha ido à Câmara ou a outro sítio qualquer ver como é que se faz isso".

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3 comentários:

Anónimo disse...

Se há gente com humildade é este transmontano de "alma e coração", Francisco Patrício, da freguesia de Pinhal do Norte, quando refere, a propósito do registo dos poços, o seguinte: "Se me tivessem avisado já tinha ido à Câmara ou a outro sítio qualquer ver como é que se faz isso".

Afinal, Sr. Francisco, a meu ver, o que se devia fazer não era só o registo dos poços, mas também, responsabilizar aqueles que nos governam pelo estado caótico a que eles deixaram chegar, por exemplo, a agricultura. Registar poços, para quê, se nem o pouco que se produz se consege vender?!...

Atento

Anónimo disse...

O pouco que o senhor produz?
Espere que lho vão buscar aí a casa!

Anónimo disse...

Não lho vão buscar a casa, nem tão pouco, a lado nenhum. O que acontece é que, a UE atribui subsídios a alguns que, apesar de terem possibilidades nada produzem, para comprarem os produtos aos países deste espaço geográfico que são excedentários em determinados comestíveis. E assim, continua esta permissividade, como se se tratasse de uma bola de neve. Por isso, acordem! Ainda não perceberam?

Olho Vivo