22 abril 2008

Das letras

Sinais de fogo

Sinais de fogo, os homens se despedem.
exaustos e tranquilos, destas cinzas frias.
E o vento que essas cinzas nos dispersa
não é de nós, mas é quem reacende
outros sinais ardendo na distância
um breve instante, gestos e palavras.
ansiosas brasas que se apagam logo.

Jorge de Sena
in Visão Perpétua
Julho/Agosto 1967

1 comentário:

Anónimo disse...

o senhor jose mesquita deu-lhe agora pra ter a mania de ser pretrencioso. parece os xatos do blogguer ao lado. poesia, poesia. blá,blá, blá.