14 setembro 2007

O poder de compra

no município de Lisboa mais que duplica a média nacional, espelhando as grandes diferenças existentes nos vários concelhos portugueses, com o poder de compra a ser bem superior nas regiões do litoral e nas cidades, por contraste com o que se verifica no interior e nas zonas rurais.

O estudo revelado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística indica que em 43 municípios do País o poder de compra per capita era superior à média nacional, verificando-se que a maior parte desses municípios abrangiam lugares com mais de 10 mil habitantes.

"A importância da componente urbana associada ao poder de compra era também visível através do significativo grau de concentração do poder de compra no país: metade do poder de compra nacional concentrava-se em apenas 20 municípios", refere o relatório do INE, que se refere aos anos 2004-2005.

O município de Lisboa apresenta o indicador per capita do poder de compra mais elevado em Portugal. Situa-se nos 216, ou seja, o poder de compra dos lisboetas mais que duplica o da média nacional. Oeiras (173,3), Porto (164,3) e Cascais (157,1) são os outros municípios com poder de compra bem acima da média.

O indicador per capita (IpC) do poder de compra é um número índice que compara o poder de compra regularmente manifestado nas diferentes unidades territoriais, em termos per capita, com o poder de compra médio do país, ao qual foi atribuído o valor 100.

Se são apenas 43 os municípios que tem poder de compra acima da média, em 17 municípios o poder de compra per capita era inferior a 50% da média nacional. estão sobretudo na região Norte, em particular nas sub-regiões do Tâmega (Resende, Ribeira de Pena, Cinfães, Celorico de Basto e Baião) e do Douro (Freixo de Espada à Cinta, Sernancelhe, Carrazeda de Ansiães, Tabuaço e Armamar) mas também do Cávado (Terras de Bouro) e do Alto Trás-os-Montes (Vinhais). Neste conjunto, incluiam-se ainda Vila Nova de Paiva e Aguiar da Beira, no Dão-Lafões; Nordeste e Corvo nos Açores; e Alcoutim no Algarve.

2 comentários:

Anónimo disse...

E o estudo é dos anos de 2004-2005, logo é de crer que as coisas pioraram e o poder de compra diminuiu ainda mais. Sómos pobres e atrasados e para alterar este estado de coisas,nada há a fazer, porque aceitamos tudo o que nos dão e quando não dão mendiga-se.

Anónimo disse...

Uma grande parte do nosso atraso deve-se ao facto de estarmos à espera que alguém ( não se sabe bem quem ) nos resolva os nossos problemas !
ERRADO.
Amigo da Terra