06 fevereiro 2007

Intervalo

Loir(os)?

Dois loiros estavam a trabalhar para o Departamento de Urbanismo da Câmara.
Um escavava um buraco e o outro vinha atrás e voltava a tapar o buraco.

Trabalharam num lado e depois no outro lado da rua.

No fim, passaram à rua seguinte, sem nunca descansar.

Um escavava um buraco e outro voltava a encher de terra o buraco.

Um espectador, divertido com a situação, mas não entendendo porque eles faziam isto, foi perguntar ao cavador:

- Estou impressionado com o esforço que os dois põem no trabalho, mas não compreendo porque é que um escava um buraco e, mal acaba, o parceiro vem atrás e volta a enchê-lo.

O cavador, limpando a testa, suspira:

- Bem, isto pode parecer estranho porque, normalmente, somos três homens na equipa; mas hoje o gajo que planta as árvores telefonou a dizer que estava doente...
Leões

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Um dos leões foi para as matas e outro foi para o centro da cidade.

Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.

Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passados oito meses o leão que fugira para o centro da cidade foi recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:

"-Como é que conseguiste ficar na cidade este tempo todo e ainda voltar gordo e com saúde?

O outro leão então explicou:
"-Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele. "

"-E porque voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"

"-Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca mais acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de secção, diversos funcionários e ninguém deu pela falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o café...
Apanharam-me.

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Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência

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