Termas de S. Lourenço à espera de barragem
O desenvolvimento das termas de S. Lourenço, em Carrazeda de Ansiães, está novamente parado. Desta vez, por causa da provável construção de uma barragem hidroeléctrica na foz do rio Tua.
É que se a albufeira atingir a cota máxima prevista (195) obrigará a repensar o planeamento do local, que prevê também a reabilitação da pequena localidade pertencente à freguesia de Pombal, encravada na encosta íngreme do ri Tua, em contexto paisagístico deslumbrante.
O projecto de requalificação daquelas termas tem conhecido altos e baixos nos últimos anos, apesar de ser unânime entre as forças vivas locais que se trata de um, se não o mais importante, potencial turístico do concelho. Aliás, nos últimos processos eleitorais para a Autarquia constou sempre das prioridades de todos os candidatos. A par das potencialidades dos vales dos rios Douro e Tua, S. Lourenço encaixa nas ambições de quem vê no turismo a única saída para o crescimento económico do Município.
O autarca social-democrata, Eugénio de Castro, esperava que tudo tivesse \"corrido melhor\" desde que se iniciou o processo de recuperação do local, mas a burocracia, primeiro para legalizar as águas sulfurosas ( o contrato de exploração foi conseguido apenas em 2005) e depois para aprovar o plano de pormenor, fizeram com que se arrasta-se quase indefinidamente. Agora, a perspectiva da barragem no Tua voltou a estancar o dossiê.
Entretanto, o vereador socialista , Augusto Faustino, acusou o Executivo social-democrata de não ter as melhores ideias para as termas. Entende que o plano de pormenor que a Câmara quer executar \"não faz sentido\" e, por isso, \"devia desistir dele\". O que tem lógica, na sua opinião, é que se \"procure um investidor dentro da área do termalismo\", sendo que terá de ser este a \"verter no projecto as suas ideias para o local\". De outra forma, \"será um erro\". \"Erro crasso é o do Sr. Faustino, que confunde planos de pormenor com projectos\", responde o presidente da Câmara.
Eduardo Pinto in JN, 2007-01-27
O desenvolvimento das termas de S. Lourenço, em Carrazeda de Ansiães, está novamente parado. Desta vez, por causa da provável construção de uma barragem hidroeléctrica na foz do rio Tua.
É que se a albufeira atingir a cota máxima prevista (195) obrigará a repensar o planeamento do local, que prevê também a reabilitação da pequena localidade pertencente à freguesia de Pombal, encravada na encosta íngreme do ri Tua, em contexto paisagístico deslumbrante.
O projecto de requalificação daquelas termas tem conhecido altos e baixos nos últimos anos, apesar de ser unânime entre as forças vivas locais que se trata de um, se não o mais importante, potencial turístico do concelho. Aliás, nos últimos processos eleitorais para a Autarquia constou sempre das prioridades de todos os candidatos. A par das potencialidades dos vales dos rios Douro e Tua, S. Lourenço encaixa nas ambições de quem vê no turismo a única saída para o crescimento económico do Município.
O autarca social-democrata, Eugénio de Castro, esperava que tudo tivesse \"corrido melhor\" desde que se iniciou o processo de recuperação do local, mas a burocracia, primeiro para legalizar as águas sulfurosas ( o contrato de exploração foi conseguido apenas em 2005) e depois para aprovar o plano de pormenor, fizeram com que se arrasta-se quase indefinidamente. Agora, a perspectiva da barragem no Tua voltou a estancar o dossiê.
Entretanto, o vereador socialista , Augusto Faustino, acusou o Executivo social-democrata de não ter as melhores ideias para as termas. Entende que o plano de pormenor que a Câmara quer executar \"não faz sentido\" e, por isso, \"devia desistir dele\". O que tem lógica, na sua opinião, é que se \"procure um investidor dentro da área do termalismo\", sendo que terá de ser este a \"verter no projecto as suas ideias para o local\". De outra forma, \"será um erro\". \"Erro crasso é o do Sr. Faustino, que confunde planos de pormenor com projectos\", responde o presidente da Câmara.
Eduardo Pinto in JN, 2007-01-27
1 comentário:
Uma das características dos países de terceiro mundo é sobreviverem através do turismo. São Lourenço exala o último alento, em breve a sua aura será transformada em produto de consumismo. Recuperar as casas sim, recuperar as termas sim, novos arruamentos sim. Hotéis de 5 estrelas dispensamos, turistas de garrafão também dispensamos.
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