Carlos Lage, presidente da CCDRN,
afirmou, à margem de uma reunião com os autarcas de Bragança, que a tendência profunda de desertificação “está a esgotar-se” e avançou mesmo com um “dado novo, que contraria a ideia de que com o passar do tempo Trás-os-Montes ficará sem gente”.
“Há pessoas que estão a procurar obter uma segunda habitação em Trás-os-Montes”, disse, acrescentando a este facto a constatação de que “a população começa a fixar-se nas suas pequenas e médias cidades e de pessoas que vêm para o interior”.
“Com o rodar do tempo pode até acontecer que muita gente, hoje saturada de uma certa vida agitada e caótica no litoral e também já com alguma dificuldade em encontrar um emprego e uma casa, comece a vir para o interior”, admitiu.
O presidente da CCDRN concluiu que “Trás-os-Montes não é uma região condenada ao declínio, mas sim uma região com grandes possibilidades futuras”.
(...)
O presidente da CCDRN, que coordena a distribuição das verbas da União Europeia, garantiu que os investimentos na região podem aumentar com o novo Quadro de Referência Estratégica Nacional, desde que os projectos tenham “virtudes de desenvolvimento dos territórios e da sua economia”.
Embora não existam ainda montantes definidos para cada região, Carlos Lage assegurou que “não será por falta de apoios comunitários que se deixarão de fazer os investimentos”.
Os autarcas foram, porém, avisados de que terminou a fase do “espírito da capelinha”, durante o qual cada concelho construiu a sua casa da cultura, o seu parque de lazer ou o seu campo de futebol, exigindo-se, agora, projectos com âmbito supra-municipal.
PJ, 2006-04-06
afirmou, à margem de uma reunião com os autarcas de Bragança, que a tendência profunda de desertificação “está a esgotar-se” e avançou mesmo com um “dado novo, que contraria a ideia de que com o passar do tempo Trás-os-Montes ficará sem gente”.
“Há pessoas que estão a procurar obter uma segunda habitação em Trás-os-Montes”, disse, acrescentando a este facto a constatação de que “a população começa a fixar-se nas suas pequenas e médias cidades e de pessoas que vêm para o interior”.
“Com o rodar do tempo pode até acontecer que muita gente, hoje saturada de uma certa vida agitada e caótica no litoral e também já com alguma dificuldade em encontrar um emprego e uma casa, comece a vir para o interior”, admitiu.
O presidente da CCDRN concluiu que “Trás-os-Montes não é uma região condenada ao declínio, mas sim uma região com grandes possibilidades futuras”.
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O presidente da CCDRN, que coordena a distribuição das verbas da União Europeia, garantiu que os investimentos na região podem aumentar com o novo Quadro de Referência Estratégica Nacional, desde que os projectos tenham “virtudes de desenvolvimento dos territórios e da sua economia”.
Embora não existam ainda montantes definidos para cada região, Carlos Lage assegurou que “não será por falta de apoios comunitários que se deixarão de fazer os investimentos”.
Os autarcas foram, porém, avisados de que terminou a fase do “espírito da capelinha”, durante o qual cada concelho construiu a sua casa da cultura, o seu parque de lazer ou o seu campo de futebol, exigindo-se, agora, projectos com âmbito supra-municipal.
PJ, 2006-04-06
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