Soa-me sempre estranha a pronúncia por gargantas forasteiras das palavras "Carrazeda de Ansiães". Não lhe sabem dar a tonalidade forte que lhe é devida e adquirida da dureza das gentes e da montanha, ou pronunciam-nas de uma forma irónica (esta sempre me irrita!) para ridicularizar uma ou outra acção menos digna dos meus conterrâneos. Se me perguntam a residência (em quase todo o lado desconhecem o topónimo) pronuncio sempre os dois vocábulos com uma clareza soletrada e rara é a vez que os escrevem em qualquer documento e não "borrem" a escrita com um erro ortográfico - sempre me vingo chamando-lhes a atenção e exigindo a correcção ortográfica.
Esta manhã ouvi o nome da minha terra numa rádio de referência - a TSF. Mau sinal, direis, pois dela quase só se fala em caso de desgraça ou para a denegrir (há alguns jornalistas que teimam em nada mais digitar do que o mal, se não existe, inventam-no!), porém, neste caso vai falar-se da minha terra com a importância que lhe é devida. O programa "Terra a Terra da TSF é, por si só, sinónimo de qualidade. Vai ser uma grande jornada de divulgação das terras de Ansiães.
A não perder neste Sábado entre as 9 e as 10 horas.
Esta manhã ouvi o nome da minha terra numa rádio de referência - a TSF. Mau sinal, direis, pois dela quase só se fala em caso de desgraça ou para a denegrir (há alguns jornalistas que teimam em nada mais digitar do que o mal, se não existe, inventam-no!), porém, neste caso vai falar-se da minha terra com a importância que lhe é devida. O programa "Terra a Terra da TSF é, por si só, sinónimo de qualidade. Vai ser uma grande jornada de divulgação das terras de Ansiães.
A não perder neste Sábado entre as 9 e as 10 horas.
1 comentário:
Quando é que vamos deixar de ser carrascos de nós próprios?!A nossa terra pode não ter muita esperança no futuro.nem de evolução.nem de retorno dos que cada vez mais a deixam..mas enquanto não pararmos de nos lamentar e de, nós mesmos, nos denegrirmos, nada feito...não esperemos milagres..nem Santa Àgueda nos vale. Ouvi algures que a nossa terra não é o local onde nascemos, mas onde fomos criados e como tal sinto-me carrazedense...que como muitos teve de saír e fazer pela vida...mas agrada-me o gostinho do regresso.
Boas postagens..
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