26 junho 2013

Desemprego desce ligeiramente no Douro

IEFP: Desemprego desce ligeiramente no Douro devido à sazonalidade do turismo 
...
 "É a partir de abril/maio que o Douro começa a receber mais visitantes, em números que vão aumentando até à vindima, em setembro/outono, esvaziando-se depois de novo."
 (...)
"À semelhança do que acontece no resto do país, também no Douro se tem verificado o encerramento de muitas pequenas e médias empresas, muitas das quais ligadas aos setores da restauração ou do vestuário e calçado.
Mas, por aqui, onde a principal atividade económica é vitivinicultura, junta-se também uma redução do trabalho na vinha, devido às quebras consecutivas nos rendimentos dos pequenos e médios produtores."
(...) outro "fator para a taxa de desemprego que ronda os 19 por cento da população, o encerramento de serviços públicos nas áreas da educação e da saúde." 

Daqui decorre a importância no emprego local do encerramento de  serviços públicos, da subida de impostos (exemplo os 23% do IVA na restauração), da quebra de rendimento na viticultura (a que não é alheia a desestruturação da Casa do Douro e implosão da sua importância). Tudo isto fruto de opções políticas que os locais não podem diretamente controlar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Gosto do que escreve JAM porque levanta questões pertinentes,embora eu discorde dalguma maneira da sua visão.
Quando fala na manutenção dos empregos públicos,esquece-se que eles são meramente paliativos,que não podem existir de per si.Podem manter-se alguns serviços públicos para além das necessidades mas não exageremos.A vida,para além do Estado( a não ser que se sonhe com a estatização de tudo),é que interessa.De qualquer modo, os empregos públicos não chegam,nem de perto nem de longe,para resolver o problema.
A descida do IVA na restauração ajuda, mas também aí não chega para resolver os problemas que a mudança de hábitos alimentares acarreta.
A casa do Douro pode fazer falta. Mas onde está a iniciativa dos agricultores?
Vamos tentar encarar os problemas com coragem?Encarando mesmo novas formas de organização?E de distribuição de rendimentos?As soluções estão nas mãos dos residentes,a não ser que elas estejam em grande número demasiado encarquilhadas.
JLM

Anónimo disse...

também concordo com o JLM

encaremos tudo isto como remissão dos nossos pecados

continuemos cada vez mais escravos

para que os nossos senhores de carrazeda possam ter uma vida de parolos ricos em Lisboa ou arredores--