A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) iniciou uma intervenção de
valorização e recuperação da vila amuralhada de Numão, no concelho de
Vila Nova de Foz Côa.
"São obras essenciais, que têm de ser executadas para a preservação
do património histórico. Pretende-se que a intervenção seja um chamariz
para o chamado turismo cultural que se pretende implementar na região do
Douro", avançou a diretora regional de Cultura do Norte, Paula Silva.
daqui
Era...
O nosso concelho é um dos mais ricos em património arqueológico, histórico e habitacional.
Pontuam pelo concelho antas, um castelo, pinturas rupestres únicas, ruínas romanas, um incalculável repositório de arte e edificações religiosas, casas históricas, brasonadas, lindíssimas, como é o caso da Casa da Selores que poderiam potenciar projetos ligados ao turismo e outras atividades culturais e assim tornar-se polos dinamizadores das comunidades rurais.
Ao longo dos séculos, os nossos antepassados construíram um património
rural expresso na arquitetura dos espaços e dos edifícios, nos saberes
construídos e transmitidos que devem constituir legado digno de respeito
pela memória que nos cumpre honrar e muitos deles perpetuar. Devemos saber cuidar deste espaço constituído essencialmente por pessoas e todas as
suas manifestações culturais (os usos e costumes, a gastronomia, os
sabores, os dizeres…) que são a nossa maior riqueza e que poderão
constituir pecúlio para rentabilizar.
Mais recentemente erigiu-se um conjunto magnífico de escultura contemporânea.
O turismo, velha panaceia do devir, não tem trazido nada de novo por
incapacidade própria. A
infraestruturação rodoviária feita nos últimos anos e uma possível reativação da
ferrovia colocam-nos perto de dois mercados muito importantes: o litoral
português e Espanha.
O argumento para captar turistas passaria para além de todas as razões ligadas ao ambiente, à rusticidade envolvente, a de esta se inserir numa região que está na moda – o Douro. Estar em contacto com as tradições, a gastronomia e a cultura rural em plena região do Património Mundial da Humanidade, o Alto Douro Vinhateiro, o cenário ideal para se partir à descoberta do Portugal profundo.
Para isso era preciso rentabilizar divulgando, promovendo iniciativas. Acredita-se que poderá não haver capacidade, procutre-se quem a tenha...
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