11 abril 2010

Ipsis verbis - pare, escutre e olhe

"Já vi e vale a pena. Um documentário sobre a ignorância de uma elite incapaz e sobre um povo que foi deixado para trás. É sobre o abandono, a megalomania e a incúria. É sobre Portugal, um país falhado nas mãos de patos bravos. Desanima. Fica-se com poucas esperanças" , Daniel Oliveira a propósito da estreia do filme "Pare, escute e olhe" de Jorge Pelicano.

Trailer Cinema "Pare, Escute, Olhe" from Pare, Escute, Olhe on Vimeo.

17 comentários:

Unknown disse...

Parece-me tratar-se aqui de uma visão passadista,saudosista,impotente.
Porque se diz"um povo deixado para trás" e não se diz "um povo incapaz de tomar nas suas mãos a defesa do que é seu"?
Porque é que o "povo" há-de ser uma entidade passiva e não activa?
Se calhar, nisto reside a razão da "desgraça".

JLM

mc disse...

e ... quem é o Povo?

Unknown disse...

O povo somos todos nós e não os coitadinhos das aldeias. Por isso é que eu não gosto da expressão tal como muitas vezes é usada.
JLM

mario carvalho disse...

O povo somos todos nós...
os intelectuais iluminados e predestinados,os politicos que prometem, roubam e vigarizam e os coitadinhos das aldeias que acreditam em tudo .. enquanto são extorquidos


um país falhado nas mãos de patos bravos sem escrúpulos

mario carvalho disse...

Realmente .. nada como gozar com o "algo" de "alguém" em alguma parte


Será que temos alguem com algo no sítio em algum lugar?

Vale a Pena VER
Parlamento Espanhol



http://www.youtube.com/watch?v=WRUXNC28PFM

Unknown disse...

As pessoas das aldeias não são extorquidas apenas porque nada têm que possa ser roubado.Só começaram a ter alguma coisa quando emigraram e desertificaram as suas terras. A alternativa a isto seria o manterem-se na miséria ainda hoje.Não foi melhor assim?
Contudo, vamos ver o que poderá ainda ser feito como por exemplo com a abertura de novas vias que acabem com o isolamento.
JLM

mario carvalho disse...

As pessoas das aldeias não têm nada que possa ser roubado porque já lhes extorquiram tudo e continuam a não ter nada porque as continuam a roubar...

e

cito

"Porque é que o "povo" há-de ser uma entidade passiva e não activa?"



Qual a sua atitude uma vez que também é povo?

e volto a citar:

Se calhar, nisto reside a razão da "desgraça".

se conhece a razão da desgraça que é que tem feito para acabar com ela ou pelo menos minorar?

e já agora.. permita-me:

- Alguma vez aceitou outra opinião que não fosse a sua?

cumprimentos

Unknown disse...

Os intelectuais e os políticos não são sacerdotes,todos entregues ao bem comum e ao desapego dos seus próprios luxos,se nem os sacerdotes o são.
Há até muitos intelectuais que lutam por um mínimo de subsistência,tal como a vida hoje se nos depara.
As elites operárias,por seu lado,nos países onde governaram,também não fizeram grande coisa.
Acontece que muitas vezes a preocupação com a justiça apenas tem levado a uma grande mediocridade embora por vezes preservando uma relativa igualdade.
Vamos tentar melhorar as coisas mas não através de grande voluntarismo e revolucionarismo.
Já antes muita gente julgou poder chegar à justiça e ao desenvolvimento por essa via e não chegou.
A coragem,as boas intenções e o espírito de luta não chegam para resolver tudo.É preciso saber fazer as coisas e atender a todos os dados dos problemas.
JLM

mario carvalho disse...

Para quem viu e quem não pode ver o documentário “Pare Escute Olhe" e se sente revoltado, eis mais uma forma de luta: escreva aos deputados - representantes do povo no Parlamento - e mostre a sua indignação.



CLIQUE AQUI: http://www.earth-condominium.com/cartabarragens/

mario carvalho disse...

BARRAGENS
Um país com energia a mais

Portugal tem 16.736 megawatts (MW) de potência instalada. No entanto, nas horas de pico de procura só precisa de 9000 MW

O povo costuma dizer que ‘não há fome que não dê em fartura’.
Os especialistas em energia não só confirmam este ditado popular como garantem que a ‘fartura’ de água e vento deste Inverno foi tanta que acabou momentaneamente com a ‘fome’ do sistema electroprodutor nacional, normalmente traduzida em necessidade de importação de electricidade de Espanha.

O saldo importador, aliás, conheceu uma inversão em Janeiro a favor de Portugal, visto que, segundo a REN, aumentámos as exportações em 830% e reduzimos as importações em 82%, face a igual mês no ano passado.

Contas feitas pela Associação de Energias Renováveis (APREN) ainda mostram mais que isso: garantem que entre 1 de Janeiro e 4 de Março de 2009 as importações de electricidade ascenderam a 760 gigawatts. Este ano, no período homólogo, o saldo é favorável a Portugal, com 172 megawatts (MW) exportados.

Parques eólicos parados

Outra informação a que o Expresso teve acesso junto daquela associação dá conta de que já há parques eólicos na zona de Montalegre, no distrito de Vila Real, a registarem paragens de 40 a 50 horas, este ano, por excesso de vento.

Tem havido muito vento e muita chuva, o que tem colocado as eólicas e as hídricas na base do sistema electroprodutor nacional. Em resultado disso está-se a assistir à paragem quase total de alguns grupos de centrais térmicas a carvão, a gás natural e a fuel. “Basicamente só entram no sistema nas horas de pico de procura e saem logo em seguida”, confirma Paulo Almirante, director regional para Portugal e Espanha da International Power, que detém a Central do Pego em conjunto com a Endesa.

Portugal está claramente perante uma situação de sobrecapacidade de potência instalada. As principais empresas electroprodutoras presentes no mercado português (nomeadamente a EDP e a Endesa) admitem-no a custo, mas reconhecem que, de facto, estamos na presença de uma conjugação de factores climatéricos pouco normais. Resultado: mesmo com o pico histórico de procura de energia eléctrica que Portugal registou no passado dia 11 de Janeiro, passava pouco das 19h00 (em que se chegou aos 9390 MW), o recurso à importação foi residual.

Centrais térmicas são seguras

Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal, alerta, no entanto, para o facto de estarmos a viver “uma situação anormal pois a regra é termos as centrais térmicas a assegurarem aquilo a que se chama potência garantida”. Ou seja, aquela com que o país pode sempre contar perante a intermitência própria das fontes renováveis.

Para que não haja falhas no abastecimento, basta ‘carregar no botão’ e será imediatamente disponibilizada na rede a potência que for necessária. Isso, aliás, também acontece com as barragens, que em 90 segundos podem injectar milhares de megawatts na rede. Têm é de ter água disponível. Há aqui um ‘se’, portanto. Coisa que não existe nas térmicas.

Em teoria, segundo os analistas do sector da energia, para um sistema ser absolutamente seguro deveria ter 110% a 120% das necessidades da procura em hora de pico asseguradas por carvão, gás e fuel. Actualmente Portugal não dispõe dessa segurança de potência, razão pela qual Ribeiro da Silva diz que ainda há espaço para crescer.

in Expresso ,, continua..

mario carvalho disse...

continuação..Conclusão

E vai-se crescer, de facto, em potência instalada. No final do Verão entram no sistema mais de 800 MW de uma nova central de ciclo combinado a gás natural, no Pego, e a partir de 2013 começam a estar disponíveis os primeiros de mais 3000 novos MW de potência hídrica, oriundos do Plano Nacional de Barragens. Mas ainda há mais cerca de 5000 MW de potência renovável (dos quais mais de 3000 de eólica) a adicionar à equação. Tudo somado ao que já existe dá perto de 25.000 MW de potência instalada num prazo de cinco/sete anos.

Então e o preço da electricidade não baixa? “Era bom, mas não é possível, pois a nossa factura continua a não cobrir os custos reais de produção”, nota Ribeiro da Silva. Se tal acontecesse, o que sucederia de imediato era um aumento do défice tarifário — que em 2009 começou finalmente a diminuir, tendo passado dos €2 mil milhões para €1,9 mil milhões.

Vítor Andrade, in Expresso (Economia - p. 15) - 13 de Março de 2010


a minha opinião

afinal temos energia a mais..
e temos de a exportar a custo 0 para Espanha.. eles qualquer dia não querem e ainda vamos ter de pagar pois não temos onde a meter

e.. quanto mais fontes de prod~ução tivermos mais cara temos de a pagar por causa dos custos de produção,,

E ainda querem mais barragens e depois as centrais de ciclo combinado e finalmente o nuclear que virá tornar tudo obsoleto..

Anónimo disse...

Ó Dr. JLM:
(permita)
Porque carga d\água será que o povo não acredita NUNCA em chefes de patos bravos COM ESCRÚPULOS para comandar os nossos destinos?
Ou será que esses patos só sabem picar e fugir e nunca se propõem às causas?
Aflige-me ver pessoas que só estão bem a aferroar, a atiçar, a chamar o lobo, mas...
quando o lobo aparece, eis que estes "bichos" logo desaparecem, dizem não estar interessados em nada!
Vivem sempre em jejum...
e nós a aturar isto!

Unknown disse...

Anónimo:
(permita-me)
A sua linguagem é um tanto obscura mas sei que quer chegar a algum lado.
O sentido das suas palavras talvez ficasse claro se o estimado anónimo se identificasse.
É mesmo a única coisa que falta ao seu texto para se tornar compreensível.
JLM

Anónimo disse...

ó anonimo

atao chama-se bicho ao so jml?
ele não tem ferrao

Unknown disse...

Hoje penso: os anónimos não deviam poder comentar.
Ou se assume o que se diz ou não se pode dizer nada.
Sobretudo quando os comentários são ou parecem ser dirigidos às pessoas e não ao que elas afirmam, o anonimato devia ser interdito.
Não é meu costume fazer comentários ao caracter das pessoas, a não ser em casos que o justifiquem.Quando o fiz, fui frontal e assumi a responsabilidade do que disse,assinando.
JLM

Anónimo disse...

Gostaria de dizer ao respeitável JLM que "patos bravos com escrúpulos" foi usado apenas para contrapor aos que se preocupem muito em falar de patos bravos SEM escrúpulos...
e quem assim escreveu não foi JLM!
Portanto reporto-me a todos aqueles que "botam bitaites" a torto e a direito, clamam ao povo para que "assim" e "assado" mas nunca assumem coisa nenhuma...
Sobre a barragem botam faladura, gostam de desenvolvimento mas de preferência que não desenvolvam nada...
Esses são os verdadeiros patos...
Sobre JLM que já conheço, diz o que pensa, defende seus pontos de vista e bem!
Quando cortarem os anónimos cá estaremos também!

mario carvalho disse...

Sobre anónimos que não têm coragem de se identificar...nem me pronuncio .. para mim não são NADA...admiro o sr JLM e outros pelas posições e pelo contributo, embora me permita ter também as minhas que altero sempre que apresentem argumentos que contribuam para isso

cumprimentos