- A C.M. “jura a pés juntos” que consultou em referendo os munícipes sobre se pretendiam festas do concelho este ano ou, se era melhor pagar a quem se deve. Os munícipes terão concluído que queriam festas.
- Com este argumento a Comissão Organizadora das Festas, constituiu já o programa com a novidade de nos dar a conhecer o “Sexo dos Anjos”.
- Entretanto os falidos do meu país estão mais confiantes.
Desde que se soube que a C.G.D. assinou mais um contrato de empréstimo com a falida C.M. de Carrazeda que, se deslocam á filial desta instituição bancária milhares de falidos, à procura de contrair aqui também um empréstimo.
_ Na sequência deste caso, a C.M. decidiu publicar as condições de pagamento em que aceita os empréstimos que continua a fazer. O objectivo é o de provar que não está a hipotecar o futuro das próximas gerações.
- Finalmente vai ser dado uso às medalhas de mérito que a nossa C.M. mandou estampar em boa altura. Aproveitando a altura das Festas do Concelho, o município vai condecorar dois Deputados, respectivamente o Dr. Duarte Lima e o Eng Luís Vaz, que se distinguiram ao longo destes três anos a servir-nos na Assembleia da Republica. A cerimónia terá lugar, no acto do repasto, numa das tasquinhas que vão servir no lugar da feira.
- Ainda a este propósito, concluiu-se que é cada vez maior o número de naturais que já cumprimentaram um Deputado Da Assembleia da República. Tal facto confirma a preocupação destes em querer conhecer o dito “ país real”.
- Com o intuito de publicitar a qualidade da arquitectura da rua principal da nossa querida vila a C.M. vai integrar esta rua num roteiro a criar e que terá o título de “ Roteiro do Bom Gosto”. Acredita-se que esta iniciativa terá o mesmo efeito da produção de telenovelas na região ao provocar a vinda de excursionistas e mirones a conhecer os nossos encantos.
- Quando autuava um cidadão por não ter pago o estacionamento, um fiscal da C.M. ter-se-á sentido mal Supõe-se que as tripas se lhe revoltaram quando admitiu que o dinheiro daquela infracção seguiria depois direitinho para o restaurante ali ao lado.
- Está a ter lugar o “concurso da copa de árvore mais bem iluminada da vila”. Para concorrer basta passear pela vila e fotografar a copa de árvore que, algum dos variados candeeiros públicos ilumine. Este concurso não vale para as árvores plantadas recentemente dado que ainda têm a copa pequena para esta ser bem iluminada pelos candeeiros existentes. Os vencedores do concurso serão, aquele que melhor retratar o fenómeno e o respectivo encarregado que tenha plantado a árvores vencedora.
- Foi registrada mais uma frase enigmática inscrita em parede de instituição pública que diz: - “Ainda bem que não é proibido matar o tempo”.
- Já é conhecida a primeira proposta do criado Grupo de Contacto para a Apresentação de Proposta de Investimento para o Vale do Rio Tua. Trata-se de propor um novo método de chuchar no dedo
16 comentários:
As fontes que a gente conhece já secaram à muito tempo! Para passar á normalidade é preciso dezenas de Invernos....
Li as suas “Mentiras Verrinosas (enquanto não secam as fontes)” e concluo que estão a perder toda a graça inicial. Está na altura de mudar. Mas, mesmo assim, deixe que lhe pergunte: que fará um Artista altamente conhecido, revoltado e insatisfeito numa terra tão pacata como Carrazeda? Será pelo facto da “Árvore das Patacas”; leia-se “Artes e Ofícios”, não ter germinado como desejaria? De quem foi a culpa? Talvez da Cabra! Não?
Professor está na hora de mudar!
Um abraço...
o Senhor com as suas crónicas também se poderia ser candidato a um qualquer prémio de mau gosto!
Estimado Professor Helder Carvalho:
Como deve saber, é meu apanágio dar nome ao que escrevo, pois sou contra o anonimato nos Blog´s, desta vez penso que o professor deveria ter mais cuidado ao falar das profissões das pessoas. Ouve tempo, em que me dava algum prazer ler as suas "Mentiras Verrinosas" , mas ultimamente digo-lhe sinceramente que estas não fazem o meu género, e se lhe estou a responder neste momento é simplesmente porque fui avisado que volta à carga com os Fiscais Municipais.
Agora pergunto-lhe, com tudo o respeito que me merece: Qual é o síndroma que tem relativamente aos Fiscais? Será que não há nesta terra outros temas com os quais o professor possa fazer escárnio? Respeito a sua pessoa e a sua profissão, não obstante gostaria que respeita-se também as minhas – (pessoa e profissão), até porque, quem tem tenhas de vidro, porque razão brinca com pedras no telhado?
Espero que de futuro o professor possa ter mais contenção quando falar de Fiscais Municipais.
Saudações Académicas
Carlos Fernandes
Amigo Helder
Há quanto tempo padeces deste mal que se chama"azia" . Tens inegáveis capacidades para contribuires para o desenvolvimento da n/terra com ideias, críticas construtivas, apresentação de projectos, enfim, tanta coisa que serias capaz de fazer, e bem, em vez de canalizares este rancor que te persegue, e tolda as tuas melhores ideias, para a ofensa gratuita.Hoje chegaste ao cúmulo de ofenderes pessoas boas que cumprem ordens e que nem sequer está ao seu alcance poderem a elas opor-se. És capaz de bem melhor porque sei que és das pessoas mais válidas e que melhor poderiam contribuir para ajudar na resolução dos dificeis problemas que conhecemos.
Faltava cá o sr. licenciado Carlos Fernandes, deixe lá que o seu blog também tem cá cada artigo....
Se não querem ser falados comporte-se como um fiscal a saber falar com as pessoas, não é abordar as pessoas com a mania do quero,posso e mando, depois às vezes as coisas correm mal....
Abraços académicos
Ora, ora!
Com que então os fiscais são (deviam ser) intocáveis...??
Não são nem o podem ser, pricipalmente por que a maioria não tem formação suficiente para o ser e,
ao senso comum cabe quando, e sempre que entenda fazer os devidos reparos.
O problema parece residir na falta de humildade para encaixar as criticas venham elas de onde vierem, pois caso contrário mais vale ficar quieto e calado.
Quanto às mentiras do prof. H.C. nem sequer hostilizam os fiscais!
Mau pretexto para intervir...
Dr. Afonso Neto da Cunha
Está visto.
Foi o da fotografia que se sentiu mal... até está amarelo!
"Amigo" anónimo
de Qua Jul 30, 05:08:00 PM:
Como deve entender, é complicado responder ao seu comentário. Não sei a quem me deva dirigir:
se a ele, ou a ela,
se ao Dr. ou simplesmente ao mendigo.
Mas como tenho uma vaga ideia de quem é, deixe que lhe diga somente o seguinte:
Também é dos que treme com a existência do meu Blog?! Provoca-lhe dor de cotovelo? Mal da gota? Azia e escárnio?
"Amigo", para estes males, grandes remédios. Procure no seu ervanário o seguinte produto: CÓLQUICO, conhecido cientificamente por "Colchicum autumnale" e verá que todos os seus males vão desaparecer, tal como desapareceu o seu nome, se é, que alguma vez o teve. Até porque, pessoas sem rosto, sem nome, que fazem por estas bandas?!
Ponto Final na Conversa.
Caro Carlos Fernandes
Ao que parece não se terá divertido desta vez, com as minhas “mentiras”. Ficaria desiludido se achasse que o meu objectivo é diverti-lo. Tão pouco é abusar do seu bom nome, que eu considero que tem.
Admito que se tenha melindrado com aquele comentário em que ficcionei o “estado d´alma” com que, julgo eu, alguns dos nossos fiscais municipais, procedem em certas autuações. Para mim, uma coisa é cumprir-se a obrigação a que a profissão nos sujeita, outra coisa é verificarmos muitas vezes as incongruências subjacentes. São estas contradições que me levam a imaginar qual será o estado de espírito de um fiscal do meu município, quando autua um coitado que não pediu licença para fazer um capoeiro e se conhecem mamarrachos como , para dar só um exemplo, aquele coreto no alto do Sr. Da Boa Morte, no Castanheiro que, se tiver sido licenciado, se terá tornado no paradigma dos projectos arquitectónicos do nosso concelho. A partir deste exemplo tudo se torna possível, por isso volto a imaginar a cara do fiscal municipal quando lhe é requerido superiormente que proceda ao embargo da obra X, Y, ou Z.
E que dizer do processamento de multas, por exemplo a quem não pagou o estacionamento, quando foi á repartição de finanças entregar os seus impostos! Neste caso temos que reconhecer que, se trata de morder a mão de quem nos dá de comer. Sabe, eu considero que numa terra deprimida e em crise como a nossa, onde o principal exemplo nos vem da C.M., devia ser usado o carro oficial para se transportar às finanças, aqueles que pagam impostos. Imagine comigo qual será o estado d´alma dos que aqui pagam impostos ou coimas municipais sabendo que o produto do seu esforço acaba em foguetório, jantaradas e jardinagens.
São estes e muitos outros exemplos que me levam a admitir que um fiscal, consciente do papel que lhe incumbem, se sinta constrangido, quiçá indisposto, com toda esta bagunçada. Pelo que digo, gostaria que depreendesse que não se trata de atacar profissionalmente quem cumpre o seu dever, a não ser que o mesmo se considere co-autor das normas que executa, o que não me parece que seja o caso. Poderá também agora depreender que estou a propor a extinção da sua profissão na nossa C.M. Neste caso, vale a pena recordar a argumentação que foi usada quando se abriu o lugar de fiscal que o Carlos Fernandes ocupa agora. Nessa altura a argumentação era a de que era necessário um fiscal do ambiente. Concordará comigo que para o desempenho desse papel não faltará que fazer, pelo que terá sempre trabalho se ocupar condignamente este encargo.
Cordiais saudações fiscais
aki temos os verdadeiros artistas!!!
Òh Professor:
Isto é letra a mais para ele...
Oh! Oh! Oh!
Ó Sr.º Helder Carvalho, "Espero que de futuro o professor possa ter mais contenção quando falar de Fiscais Municipais."
Há pessoas que não se enxergam mesmo... académicas.
O Passageiro
Estimado Professor Hélder Carvalho:
Li atentamente o seu comentário, cujo conteúdo, desta vez é dirigido à minha pessoa. Assim sendo, seria má educação da minha parte, não responder, como é meu apanágio ás pessoas que honrosamente dão a cara, como Vª Exª.
Começo por lhe dizer, educadamente, que a minha filosofia de vida é só uma: “Tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrei”, cito Baden Powell.
Quer como pai, marido e filho que sou, tenho como lema seguir os princípios que em criança herdei, em boa hora, de meus pais: ser frontal, honesto educado - para que o é comigo e respeitar acima de tudo os mais velhos.
Também na minha profissão tento ser correcto e tratar as pessoas e os assuntos de igual forma e como a Lei o recomenda. A Lei quando aplicada deverá ser para todos, segundo o meu ponto de vista, a forma como é contornada, a mim já não me diz respeito.
Não se inquiete professor, que onde estou não sirvo para aquecer estofos de cadeiras. Nem muito menos sirvo de correio de alguém. Sou um “Fiscal de Terreno”, tenho provas disso, e se na verdade, ainda lhe suscitam duvidas posso mostra-lhe, não aqui, como é obvio, mais sim em local próprio e no momento oportuno o meu trabalho desde o dia 4 de Janeiro de 1999, altura em que comecei a exercer esta profissão.
Só lhe digo mais uma vez, que não brinque com a minha profissão, nem com o meu Bom Nome, como diz. “Tenho dito”.
Endereço-lhe as minhas cordiais Saudações Académicas.
Mas qual profissão? Qual fiscal do terreno? O que é isso? Isso é um tachinho arranjado pelo padrinho, que em breve vai acabar. Mas o mais ridículo são as saudações académicas. É mesmo de fazer rir.
MP
Saudações académicas?
Porque carga de água?
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