Esta é, para mim, uma visão muito pessimista e muito redutora àcerca da realidade educativa do país. Tenho quase a certeza de que este comentarista não é professor e, por isso, não é um verdadeiro conhecedor do assunto. Nem terá filhos na escola, caso contrário, será ele quem terá de se ver ao espelho. Não se pode avaliar o estado de uma floresta se meia dúzia de árvores estão doentes. Porque é que este comentarista não refere o facto de Portugal, por exemplo, "exportar" por esse mundo fora grandes cientistas, excelentes médicos, principalmente cirurgiões, engenheiros com obras monumentais em todos os continentes, artistas e outras tantas e multifacetadas individualidades? Porque é que actualmente jovens alunos portugueses ganham grandes prémios (Matemática, Química, Informática...) além fronteiras? Será porque chegaram ao ensino superior sem saberem ler nem escrever? Quem os ensinou? Não se devem misturar "alhos com bugalhos", isto é, não se deve confundir a conjuntura nacional com os mais diversos socioletos que caracterizam qualquer país, em que diversificados ethos, handicaps, estereótipos e outros, muitas vezes se misturam e apenas identificam ou marcam uma parte ou partes da sociedade, mas nunca a sua totalidade. Não se deve querer "parecer bem" na redacção jornalística sem que se domine satisfatoriamente o tema que se pretende desenvolver, como me parece ser o deste articulista, salvo o devido respeito.
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Esta é, para mim, uma visão muito pessimista e muito redutora àcerca da realidade educativa do país. Tenho quase a certeza de que este comentarista não é professor e, por isso, não é um verdadeiro conhecedor do assunto. Nem terá filhos na escola, caso contrário, será ele quem terá de se ver ao espelho. Não se pode avaliar o estado de uma floresta se meia dúzia de árvores estão doentes. Porque é que este comentarista não refere o facto de Portugal, por exemplo, "exportar" por esse mundo fora grandes cientistas, excelentes médicos, principalmente cirurgiões, engenheiros com obras monumentais em todos os continentes, artistas e outras tantas e multifacetadas individualidades? Porque é que actualmente jovens alunos portugueses ganham grandes prémios (Matemática, Química, Informática...) além fronteiras? Será porque chegaram ao ensino superior sem saberem ler nem escrever? Quem os ensinou? Não se devem misturar "alhos com bugalhos", isto é, não se deve confundir a conjuntura nacional com os mais diversos socioletos que caracterizam qualquer país, em que diversificados ethos, handicaps, estereótipos e outros, muitas vezes se misturam e apenas identificam ou marcam uma parte ou partes da sociedade, mas nunca a sua totalidade. Não se deve querer "parecer bem" na redacção jornalística sem que se domine satisfatoriamente o tema que se pretende desenvolver, como me parece ser o deste articulista, salvo o devido respeito.
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