13 abril 2007

Autarcas relutantes

Os autarcas do distrito de Bragança estão relutantes quanto à assinatura do protocolo de funcionamento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) com o Ministério da Saúde, cuja assinatura está prevista para hoje. Os presidentes dos oito municípios afectados consideram que o processo está a ser condizido com "muita rapidez", visto que só tiveram conhecimento do documento anteontem à tarde.

Ontem a maioria dos autarcas ainda não davam o processo encerrado e continuavam "negociar até à última hora", explicou o autarca de Vinhais, o socialista Américo Pereira. Também com dúvidas estava o autarca de Carrazeda de Ansiães, Eugénio Castro, "preciso de ouvir algumas entidades do concelho", disse.

O acordo agora proposto é, de certa forma, um recuo ao que estava previsto no protocolo assinado entre a Câmara de Macedo de Cavaleiros e o Ministério da Saúde para a criação de uma Urgência Básica naquele concelho, em Fevereiro, e que previa o encerramento dos SAP após as 22 horas. A alternativa era a criação da "consulta aberta", entre as 8 e as 22 horas, durante a semana e das 9 às 15 horas ao fim-de-semana. Entretanto, face aos protestos dos autarcas, na semana passada, foi proposto após as 22 horas ficarem disponíveis um enfermeiro e um médico de prevenção à chamada. Este sistema ficaria em funcionamento até à vinda de quatro ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) e um helicóptero sedeado em Macedo de Cavaleiros para servir toda a região. Meios que só devem chegar no final do ano. O protocolo prevê que as Câmaras se responsabilizem pela criação e manutenção de heliportos, nem todos os concelhos dispõem destas estruturas, e que sejam eles a informar as populações das mudanças e dos procedimento a adoptar em caso de emergência.

No
JN

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