“Se o povo não participa no diálogo, a democracia é uma palavra vazia mesmo que os deputados se considerem seus representantes” D. Jorge Ortiga ( Neg. Mag., 06-08-06
A notícia anuncia uma pequena nuance.
Segundo o Jornal Informativo “O Município de Carrazeda de A. iniciou um projecto de remodelação das principais ruas comerciais da vila, no sentido de lhe dar uma nova imagem, mais moderna e funcional…”. Mais á frente é dito que …”A Luís de Camões é a principal artéria e ainda não é certo que vá ter um cariz pedonal em parte da sua extensão”. Segundo o Presidente “Será a Assembleia Municipal a decidi-lo…”
Ao que parece o nosso Presidente pretende delegar na Assembleia a decisão de, tornar o não pedonal, uma parte da Rua. Segundo o meu ponto de vista esta decisão poderia ser tomada depois de se ouvir a população interessada. Podia abrir-se á discussão pública esta sugestão e, por exemplo, mostrar-se o projecto (conheço pelo menos o projecto do Arq. Nuno Lacerda) ou, ideia subjacente.
Este gesto serviria não só para dar mais consistência á tomada de decisão como levaria a população a participar activamente nas deliberações importantes que lhe dizem directamente respeito. É evidente que não se põe aqui em causa o direito de decidir da Assembleia, acredita-se contudo que sobre este assunto, a procura de consensos e aproximações provocaria talvez menos polémica, se esta ideia avançasse.
Hélder Carvalho
A notícia anuncia uma pequena nuance.
Segundo o Jornal Informativo “O Município de Carrazeda de A. iniciou um projecto de remodelação das principais ruas comerciais da vila, no sentido de lhe dar uma nova imagem, mais moderna e funcional…”. Mais á frente é dito que …”A Luís de Camões é a principal artéria e ainda não é certo que vá ter um cariz pedonal em parte da sua extensão”. Segundo o Presidente “Será a Assembleia Municipal a decidi-lo…”
Ao que parece o nosso Presidente pretende delegar na Assembleia a decisão de, tornar o não pedonal, uma parte da Rua. Segundo o meu ponto de vista esta decisão poderia ser tomada depois de se ouvir a população interessada. Podia abrir-se á discussão pública esta sugestão e, por exemplo, mostrar-se o projecto (conheço pelo menos o projecto do Arq. Nuno Lacerda) ou, ideia subjacente.
Este gesto serviria não só para dar mais consistência á tomada de decisão como levaria a população a participar activamente nas deliberações importantes que lhe dizem directamente respeito. É evidente que não se põe aqui em causa o direito de decidir da Assembleia, acredita-se contudo que sobre este assunto, a procura de consensos e aproximações provocaria talvez menos polémica, se esta ideia avançasse.
Hélder Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário