28 maio 2006

O paradoxo dos ”colaboradores ideais”

«Trabalhar com pessoas que questionam as nossas opções é mais exigente do que trabalhar com quem as aceita passivamente.
(...)
Ninguém diz que quer contratar ‘yes men’, mas sim colaboradores criativos, assertivos e frontais. O problema é que aqueles que correspondem a este perfil ”ideal” que todos dizem querer raramente são recompensados e muitas vezes são mesmo penalizados precisamente por causa dessas características. Porque é que as organizações têm tanta dificuldade em viver com os colaboradores que parecem desejar tão ardentemente?
(...)
a cultura problemática de longe mais frequente é a ”passiva-agressiva”, caracterizada por situações em que todos parecem concordar mas nada muda, não é difícil imaginar como os ‘yes men’ prosperam e os colaboradores assertivos e frontais desesperam. O que é difícil é imaginar como essas organizações conseguirão sair desse padrão quando acabam por rejeitar e afastar precisamente os colaboradores com o perfil necessário para mudarem…
(...)
preferir e recompensar nas suas escolhas os ”bons soldados” e os ”carregadores de piano” que não constituem ameaça nem levantam problemas incómodos.
(...)
O paradoxo dos ”colaboradores ideais” é um produto da tentação de seguir o caminho mais fácil. Mas os caminhos mais exigentes podem conduzir a destinos mais interessantes… »
.

Sem comentários: