Muito se tem falado em regionalização, centralidade, racionalização dos serviços, ou outros quaisquer chavões, mas sobre o que mais nos interessa, pouco ou nada se fala.
Aquilo, que na minha opinião mais se deve reclamar é uma verdadeira estratégia de desenvolvimento regional. Essa estratégia deve passar pelas vontades colectivas acima de quaisquer outras, e tentar evitar que sejam de oportunidade temporária ou bairrismos exacerbados.
Ao que todos nós ansiamos, seja por razões for, podendo até mesmo ser por opção própria, é por bem estar.
É por bem estar na qualidade da saúde, no apoio social, na educação, na segurança, na justiça e na prosperidade económica.
Se a nossa região não definir rapidamente onde quer ter um bom centro hospitalar e preferir ter 3 fracos ou medíocres. Se cada autarca continuar a pedir uma Universidade para o seu Concelho, em vez de pedirem competências de ensino nas áreas consideradas estratégicas, e distribuídas pela região. Se continuarmos a ter rixas politicas para definir onde passa cada km de estrada a ser construída. Se lutarmos entre nós pelas migalhas orçamentais destinadas à região e não formos capazes de criar sinergias para o desenvolvimento económico sustentado. O desenvolvimento de Trás-os-Montes, na minha opinião, não chegará tão cedo.
Há muito que a estrutura económica e social da nossa região se alterou e quase nada foi feito para ajustar estratégias, se é que as há.
Se quiserem desertificar alguns Concelhos será fácil, basta tirar lentamente os serviços que aí ainda existem e centralizá-los em qualquer local. Imaginem o que seria de Mirandela se a sede da DRATM tivesse sido retirada há 10 anos atrás…
Por mim não se mudará a sede do distrito, nem se criará uma nova sede para a região. Espero que o bom senso prevaleça e se discuta com seriedade que serviços serão situados em Mirandela, Bragança, Vila Flor ou Carrazeda, esse será o caminho. Se assim não fizermos, temo que estejamos a desperdiçar tempo e energias, e deixaremos ao desprezo e esquecimento os Concelhos mais pobres e periféricos das suas “CAPITAIS”, tal como fizemos com as aldeias de todo o nosso Trás-os-Montes.•
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Posted by J E Martins to pensar ansiães at 3/13/2006 01:19:14 PM
Aquilo, que na minha opinião mais se deve reclamar é uma verdadeira estratégia de desenvolvimento regional. Essa estratégia deve passar pelas vontades colectivas acima de quaisquer outras, e tentar evitar que sejam de oportunidade temporária ou bairrismos exacerbados.
Ao que todos nós ansiamos, seja por razões for, podendo até mesmo ser por opção própria, é por bem estar.
É por bem estar na qualidade da saúde, no apoio social, na educação, na segurança, na justiça e na prosperidade económica.
Se a nossa região não definir rapidamente onde quer ter um bom centro hospitalar e preferir ter 3 fracos ou medíocres. Se cada autarca continuar a pedir uma Universidade para o seu Concelho, em vez de pedirem competências de ensino nas áreas consideradas estratégicas, e distribuídas pela região. Se continuarmos a ter rixas politicas para definir onde passa cada km de estrada a ser construída. Se lutarmos entre nós pelas migalhas orçamentais destinadas à região e não formos capazes de criar sinergias para o desenvolvimento económico sustentado. O desenvolvimento de Trás-os-Montes, na minha opinião, não chegará tão cedo.
Há muito que a estrutura económica e social da nossa região se alterou e quase nada foi feito para ajustar estratégias, se é que as há.
Se quiserem desertificar alguns Concelhos será fácil, basta tirar lentamente os serviços que aí ainda existem e centralizá-los em qualquer local. Imaginem o que seria de Mirandela se a sede da DRATM tivesse sido retirada há 10 anos atrás…
Por mim não se mudará a sede do distrito, nem se criará uma nova sede para a região. Espero que o bom senso prevaleça e se discuta com seriedade que serviços serão situados em Mirandela, Bragança, Vila Flor ou Carrazeda, esse será o caminho. Se assim não fizermos, temo que estejamos a desperdiçar tempo e energias, e deixaremos ao desprezo e esquecimento os Concelhos mais pobres e periféricos das suas “CAPITAIS”, tal como fizemos com as aldeias de todo o nosso Trás-os-Montes.•
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Posted by J E Martins to pensar ansiães at 3/13/2006 01:19:14 PM
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