25 julho 2005

A "guerra das palavras" com ... a água

O CDS-PP de Carrazeda de Ansiães não gostou da forma como o presidente da câmara respondeu à carta desta estrutura partidária, em que pretendia esclarecimento a diversas questões relacionadas com a água.

Na missiva presidencial, Eugénio de Castro respondia a algumas questões, desmentia informações e ironizava com a necessidade dos populares terem de estudar leis e regulamentos antes de questionarem sobre elas.

Por outro lado, a carta do presidente da câmara chamou ao comportamento do CDS-PP de panfletário, especulativo e mentiroso, criticando que a carta aberta dos populares dirigida ao autarca tenha chegado primeiro aos munícipes do que ao seu destinatário.

Em conferência de imprensa, o delegado de Carrazeda de Ansiães do CDS-PP, Nuno Carvalho, criticou o facto de o "correio electrónico da câmara não funcionar"(...)


Nuno Carvalho salienta que a resposta do edil demonstra que "não está habituado a críticas, mesmo quando construtivas". Por outro lado, a missiva "demonstra falta de consideração pelo CDS e pelo candidato à câmara", aponta, "pois temos o direito de ser informados do que se passa em Carrazeda".

O candidato do CDS à câmara, José Eduardo Martins, salientou os pontos que ainda continuam à espera de resposta, referindo-se, particularmente, à carta que a câmara enviou ao munícipes proibindo-os de utilizar água para diversos fins, com o objectivo de a poupar. Um deles tem a ver com as obras de construção civil. "O presidente não é dono da água e não pode lembrar-se de parar as obras; isso é ridículo", atirou. José Eduardo Martins nota, também, que o autarca "os insultou e não respondeu às questões".


(...)

Notícia Rádio Ansiães

Sem comentários: