14 março 2005

Pensar dos leitores

Às sextas costumo comprar o Jornal " Público". Com o aproximar do fim de semana há mais tempo para o ler mas, existe uma outra razão, que se prende com o facto de nesses dias, ser distribuído um caderno chamado " O Inimigo Público", que parodia sobretudo o ambiente politico deste País à beira mar. Com os tempos que correm, sou dos que consideram que, para esquecer, não há nada melhor que rir.
Desta vez (11 de Março de 2005) considerei que, dois textos de opinião, que vinham no corpo principal do Jornal poderiam bem, vir nessa parte mais cómica do Jornal. Refiro-me ao texto de Eduardo Prado Coelho sob o título "O estranho caso de Luís Delgado". Refere-se ao percurso desta " estrela", agora cadente, da comunicação social. Acompanhei até algum tempo o percurso desta personagem e também eu me admirei do seu descaramento argumentativo apesar de lhe compreender o papel. Por isso tal como E: P: C., " nos últimos dias sentimos a tristeza de Luís Delgado. Teve o seu quarto de hora de glória que parece estar a amarelecer. Já não aparece, já não comenta, já não tem música na voz. Vai-nos fazer muita falta".

Outro comentário é feito ao texto de Pulido Valente de título " O escândalo do retrato". Aqui, refere-se P.V. ao envio da foto de Freitas do Amaral da Sede do C.D.S. P.P. para a Sede do P.S. e refere-se ao Portugal que "tomou a sua voz de acto solene" para condenar o acto. Depois de vários comentários remata: " Devemos, no entanto, confessar que os chefes do C.D.S. tendem a fugir do C.D.S. Freitas do Amaral, o mais persistente, acabou na esquerda. Lucas Pires seguiu para a Europa com o P.S.D. Adriano Moreira ficou sempre fiel a Salazar. Manuel Monteiro fundou outro Partido. E Paulo Portas planeia emigrar para a América... No C.D.S., a galeria perfeita dos retratos dos chefes é uma galeria sem retratos. Não valia a pena que o Portugal engomado e abotoado se indignasse tanto. S. Ex.ª fica bem no Rato (sede do P. S.) e o Caldas (sede do C.D.S.) fica bem vazio".
Enfim.Se nada mais há que nos dê contentamento, vamos rindo.
Hélder de Carvalho

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