Pela primeira vez na história do clube, o Chaves apurou-se para as meias-finais da Taça de Portugal. Esta quinta-feira, em Paços de Ferreira, a equipa transmontana conseguiu uma vitória sofrida, por 2-1. Os de Chaves são também os únicos da Liga de Honra ainda em prova.
O treinador em declarações à imprensa referiu que "esta equipa espelha a atitude e ambição do povo transmontano. Estamos um pouco esquecidos, mas lutámos com as nossas armas".
Creio que o treinador Nuno Pinto está errado. O povo transmontano não tem mostrado nem atitude nem ambição. Tem sim, mostrado resignação, acomodação e desinteresse pelo seu futuro colectivo.
O Desportivo de Chaves foi, durante mais de uma década, a colectividade que pela sua excelência no desempenho futebolístico conseguiu ser "pedrada no charco" no marasmo global da região. Porque são poucos os exemplos de saber fazer, de coragem, de liderança que sirvam de incentivo aos transmontanos para inverter a realidade de região pobre e limitrofe e porque ninguém já deve contar com a boa vontade dos "iluminados" do poder central de Lisboa, ontem, hoje e amanhã, flaviense sempre.
1 comentário:
Substituindo Chaves pelo professor Mesquita dá qualquer coisa como isto: foi, durante mais de uma década, pela sua excelência no desempenho que conseguiu ser "pedrada no charco" no marasmo global da região. Porque são poucos os exemplos de saber fazer, de coragem, de liderança que sirvam de incentivo aos transmontanos para inverter a realidade de região pobre e limitrofe e porque ninguém já deve contar com a boa vontade dos "iluminados" do poder central de Lisboa, ontem, hoje e amanhã, carrazedense sempre.
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