Abre hoje o espaço Shengen a nove novos estados da Comunidade Europeia. Esta era uma promessa da presidência portuguesa. Todos os cidadãos nacionais ou legalmente residentes no território dos 24 países-membros podem circular livremente em todo o espaço.
A abolição das fronteiras foi acompanhada da instituição de um Sistema de Informação Schengen (SIS), uma gigantesca base de dados onde os Estados-membros introduzem informações sobre pessoas desaparecidas, em situação irregular ou com mandados de captura, roubos, tráfico de armas ou falsificação de dinheiro.
Só que...
O actual sistema de informação (SIS1) não estava capaz de responder ao novo desafio e o chamado SIS2 mostrava-se incapaz de poder funcionar antes de 2009.
... Foi então que se pensou na tecnologia portuguesa.
Decorridos cinco meses e 200 mil euros, a Critical Software de Coimbra redesenhou um sistema informático já ultrapassado para o transformar no baptizado SISone4all que irá permitir essa introdução de informação e assim possam abrir-se as fronteiras.
Para todos aqueles, e não são poucos, que acham que estamos sempre na cauda da Europa, que temos dos mais baixos índices de desenvolvimento, sabe bem mostrar-lhes estes exemplos.
O nosso orgulho incha ainda mais se soubermos que na Critical, uma das grandes empresas de software mais importantes no mundo, com encomendas da NASA, trabalha um nosso conterrâneo.
Sabe bem saber isto.
E continuem a distribuir as medalhas municipais pela mediocridade habitual...
A abolição das fronteiras foi acompanhada da instituição de um Sistema de Informação Schengen (SIS), uma gigantesca base de dados onde os Estados-membros introduzem informações sobre pessoas desaparecidas, em situação irregular ou com mandados de captura, roubos, tráfico de armas ou falsificação de dinheiro.
Só que...
O actual sistema de informação (SIS1) não estava capaz de responder ao novo desafio e o chamado SIS2 mostrava-se incapaz de poder funcionar antes de 2009.
... Foi então que se pensou na tecnologia portuguesa.
Decorridos cinco meses e 200 mil euros, a Critical Software de Coimbra redesenhou um sistema informático já ultrapassado para o transformar no baptizado SISone4all que irá permitir essa introdução de informação e assim possam abrir-se as fronteiras.
Para todos aqueles, e não são poucos, que acham que estamos sempre na cauda da Europa, que temos dos mais baixos índices de desenvolvimento, sabe bem mostrar-lhes estes exemplos.
O nosso orgulho incha ainda mais se soubermos que na Critical, uma das grandes empresas de software mais importantes no mundo, com encomendas da NASA, trabalha um nosso conterrâneo.
Sabe bem saber isto.
E continuem a distribuir as medalhas municipais pela mediocridade habitual...
1 comentário:
Acresce dizer que, com este alargamento do espaço Schengen, o continente europeu mostrar-se-à mais forte e unido perante o resto do mundo, com todas as vantagens que daí, forçosamente, advirão, principalmente nos aspectos sócio-económico, político e até militar, perante as perigosas ameaças latentes (nomeadamente) de origem fanático-religioso que todos sabemos de onde poderão vir...
Com esta abertura, encerra-se assim um período negro da História Mundial, depois de um célebre discurso de Churchill ter provocado a instauração da famigerada "Cortina de Ferro". Essa "cortina", porém, começou a desmoronar-se, como se sabe, com a queda do Muro de Berlim e agora, com a abertura de novos diálogos, tudo PARECE encaminhar-se para um desejável reforço do equilíbrio de forças entre os continentes americano e asiático e, como tal, de um fortalecimento da segurança global.
Nesta importantíssima e mediática iniciativa, é justo dizer que os nossos prezados e valorosos compatriotas, Durão Barroso e José Sócrates, a avaliar pelo feed-back da mais prestigiada comunicação social, ficaram bem na "fotografia", somando assim "pontos" na fasquia da conjuntura política internacional, pelo que, devemos todos orgulharmo-nos. Afinal, não é fácil um país tão pequeno como o nosso, impôr-se (no sentido da notoriedade e não só...) categoricamente ao mundo, como, de resto, já o fizera na era dos Descobrimentos...
h. r.
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