O pretexto é, desta vez, a construção do Centro Cultural de Carrazeda de Ansiães.
Vai fazer sete anos que foram feitas as primeiras “demarches” para a sua construção. Infelizmente fui dos que acreditaram na utilidade da obra e na sua concretização em tempo útil e por um preço razoável. Este projecto resultou de um 1º concurso de ideias feito pela C.M., que consegui impor em reunião, quando fui vereador. Considerava eu que esta seria uma forma de se encontrar ideias originais e sobretudo, criavam-se oportunidades de outros, que não os do costume, poderem participar e serem avaliados.
Decorridos sete anos o que temos? Uma obra que parece em vias de conclusão mas para a qual ninguém arrisca já uma data final.
É então que surgem as perguntas:
Vai fazer sete anos que foram feitas as primeiras “demarches” para a sua construção. Infelizmente fui dos que acreditaram na utilidade da obra e na sua concretização em tempo útil e por um preço razoável. Este projecto resultou de um 1º concurso de ideias feito pela C.M., que consegui impor em reunião, quando fui vereador. Considerava eu que esta seria uma forma de se encontrar ideias originais e sobretudo, criavam-se oportunidades de outros, que não os do costume, poderem participar e serem avaliados.
Decorridos sete anos o que temos? Uma obra que parece em vias de conclusão mas para a qual ninguém arrisca já uma data final.
É então que surgem as perguntas:
- Quem faz ideia do preço em que a obra está!? Quem faz ideia do valor em que está inflacionada!? Quem são os responsáveis deste descalabro!? O que tem falhado!? A falta de planeamento? A competência? O dinheiro? A fiscalização? A responsabilização? Quem sofre as consequências disto tudo e quem é responsabilizado!?
Em recente conversa de café, pessoas ligadas á construção da obra falavam de um inflacionamento na ordem dos 70%.
Em recente conversa de café, pessoas ligadas á construção da obra falavam de um inflacionamento na ordem dos 70%.
Quem conhece o valor deste número!? Atendendo a que a obra não está acabada nem apta a funcionar, ainda falta perguntarmo-nos sobre quanto faltará para a sua conclusão. Haverá alguém com responsabilidade de nos informar! Teremos esse direito!
Imaginemos que a C. M. tivesse utilizado os valores do inflacionamento desta obra em actividades de carácter social! Possivelmente teríamos a maior benemérita de sempre, nas redondezas. Imaginemos a quantidade de operações às cataratas e próteses de anca que esta teria subsidiado. Imaginemos a quantidade de fraldas DODOT e de leite em pó PENSAL, que teria oferecidos aos mais desfavorecidos. Quantas cadeiras de rodas, muletas e andarilhos teriam sido distribuídos! Quantos subsídios para aquisição de livros ou pagamentos de propinas! Quanto apoio aos indigentes, viciados, acamados e deslocados se teria patrocinado! Quantas visitas de estudo, quantas festas e romarias, quantas excursões! …
Assim este dinheiro tem ido para algum sítio mas não se vê em lado nenhum.
É por esta razão que eu gostaria de ser Bruxo para assim poder adivinhar a triste realidade deste caso.
Hélder de Carvalho
Imaginemos que a C. M. tivesse utilizado os valores do inflacionamento desta obra em actividades de carácter social! Possivelmente teríamos a maior benemérita de sempre, nas redondezas. Imaginemos a quantidade de operações às cataratas e próteses de anca que esta teria subsidiado. Imaginemos a quantidade de fraldas DODOT e de leite em pó PENSAL, que teria oferecidos aos mais desfavorecidos. Quantas cadeiras de rodas, muletas e andarilhos teriam sido distribuídos! Quantos subsídios para aquisição de livros ou pagamentos de propinas! Quanto apoio aos indigentes, viciados, acamados e deslocados se teria patrocinado! Quantas visitas de estudo, quantas festas e romarias, quantas excursões! …
Assim este dinheiro tem ido para algum sítio mas não se vê em lado nenhum.
É por esta razão que eu gostaria de ser Bruxo para assim poder adivinhar a triste realidade deste caso.
Hélder de Carvalho
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