Katrinas e companhia
Por João M. Sampaio
Todos os dias as televisões e jornais trazem-nos noticias de factos de miséria humana de Nova Orleães e por outros locais do mundo pequenos katrinas também se têm manifestado. Cada um leva e interpreta os acontecimentos à sua maneira. Mas uma coisa é certa, o ser humano tem tido alguma culpa porque não sabe dar vós à natureza e tenta moldar a mesma a seu belo prazer e depois sofre na pele as consequências do seu desenfreado egoísmo. Por isso é que há uns tempos falei das linhas de água que é necessário preservar.
De fogos nem vale a pena falar porque já muitos disseram tudo.
Sinto que, embora em democracia, existe no nosso país uma certa ditadura que baliza os comentários e torna os fazedores de opinião local seres fragilizados. Lamento ainda que muitos se digam republicanos mas que no modo de agir incoerente se mostram verdadeiros feudalistas que apenas pretendem prolongar a sua influência. A culpa também é dos que não se comprometem partidariamente, pois se o fizessem poderiam contribuir para a alteração dos sistemas mas pelo que se vê neste nosso Portugal, de nada vale porque as maiorias seguem a mesma batuta que é utilizada por sobas diferentes mas com objectivos próximos.
Boa sorte a todos os candidatos às próximas eleições autárquicas…que a campanha seja elevada e marcada não só com promessas e que as obras iniciadas neste mandato se concluam no próximo, aquelas, é bom de ver, que não foram ainda concluídas…
O novo ano escolar está aí à porta. Espero que em todas as escolas decorra com serenidade e que os projectos programados sejam concluídos e tragam dinamismos que ajudem a diminuir o insucesso e o abandono escolar tornando-se importante o apoio dos pais e de toda a comunidade escolar por forma a que cada um contribua para o bem de todos sem sofismas de qualquer ordem.
P.S. Acabo de ler dois poemas do meu amigo Jorge Baptista que me chegaram numa carta (5.9.05) e de todos os versos, em jeito de agradecimento, destaco: Ser poeta é ter palavras adormecidas e poder acordá-las a qualquer momento…é saber chorar com as palavras! (Pois é!!!)
Por João M. Sampaio
Todos os dias as televisões e jornais trazem-nos noticias de factos de miséria humana de Nova Orleães e por outros locais do mundo pequenos katrinas também se têm manifestado. Cada um leva e interpreta os acontecimentos à sua maneira. Mas uma coisa é certa, o ser humano tem tido alguma culpa porque não sabe dar vós à natureza e tenta moldar a mesma a seu belo prazer e depois sofre na pele as consequências do seu desenfreado egoísmo. Por isso é que há uns tempos falei das linhas de água que é necessário preservar.
De fogos nem vale a pena falar porque já muitos disseram tudo.
Sinto que, embora em democracia, existe no nosso país uma certa ditadura que baliza os comentários e torna os fazedores de opinião local seres fragilizados. Lamento ainda que muitos se digam republicanos mas que no modo de agir incoerente se mostram verdadeiros feudalistas que apenas pretendem prolongar a sua influência. A culpa também é dos que não se comprometem partidariamente, pois se o fizessem poderiam contribuir para a alteração dos sistemas mas pelo que se vê neste nosso Portugal, de nada vale porque as maiorias seguem a mesma batuta que é utilizada por sobas diferentes mas com objectivos próximos.
Boa sorte a todos os candidatos às próximas eleições autárquicas…que a campanha seja elevada e marcada não só com promessas e que as obras iniciadas neste mandato se concluam no próximo, aquelas, é bom de ver, que não foram ainda concluídas…
O novo ano escolar está aí à porta. Espero que em todas as escolas decorra com serenidade e que os projectos programados sejam concluídos e tragam dinamismos que ajudem a diminuir o insucesso e o abandono escolar tornando-se importante o apoio dos pais e de toda a comunidade escolar por forma a que cada um contribua para o bem de todos sem sofismas de qualquer ordem.
P.S. Acabo de ler dois poemas do meu amigo Jorge Baptista que me chegaram numa carta (5.9.05) e de todos os versos, em jeito de agradecimento, destaco: Ser poeta é ter palavras adormecidas e poder acordá-las a qualquer momento…é saber chorar com as palavras! (Pois é!!!)
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