É a percentagem prevista do deficit no orçamento de estado para o presente ano.
Mais um número para ficar na história, pela negativa, da democracia portuguesa.
Mais um cifra para ser repetida até ao exaustão.
Mais um valor para justificar um conjunto de medidas impopulares e esconder irresponsabilidades passadas dos administradores da causa pública.
Mais um conjunto de algarismos para atormentar o dia a dia dos portugueses e para debilitar, ainda mais, o seu equilíbrio mental.
Mais um argumento a servir de arma de arremesso à acusação mútua dos actores políticos, de modo a mistificar a necessária transparência das contas públicas.
Até há bem pouco disseram-nos que a recessão acabara e era o momento da expansão da economia. Pergunta-se: Como é possível esta situação depois dos sacrifícios que nos pediram durante dois anos? Porque é que não nos falaram verdade sobre as contas do Estado?
Saídos há bem pouco dum acto eleitoral em que nos propuseram uma baixa de imposto e um aumento das prestações sociais, chega de novo a desilusão. Como vai ser possível, manter as promessas? Vamos continuar a acreditar nos políticos?
Pediram-se sacrifícios aos agentes económicos e aos trabalhadores no sentido de ultrapassar a crise e de todos nos empenharmos para a debelar. Onde vamos agora buscar forças e motivação, sabendo que os gestores públicos são pouco credíveis?
E de quem é a culpa de toda esta situação? Porque é que não se pede ajuda à União Europeia no sentido de uma investigação para apuramento dos verdadeiros responsáveis e para que a culpa não morra solteira. Executar medidas de interesse público exige uma grande responsabilidade e um enorme empenhamento dos protagonistas. Ao contrário, em Portugal, este serviço visa interesses particulares, como o provam a presença de altos quadros das empresas privadas nos sucessivos governos, a promoção de negócios lesivos do interesse geral e alastramento da impunidade e da irresponsabilidade.
Teme-se, que em tempos de crise económica, as soluções sejam o “déjà vu”. Em época de esticar a corda rebenta-se pelo lado mais fraco. Mais uma vez quem pagará a crise são as pessoas que têm menor rendimento e as regiões mais deprimidas do país.
Em tempos de “vacas magras”, a experiência diz-nos, que os produtos considerados de luxo aumentam exponencialmente o seu consumo, em detrimento dos produtos básicos. As famílias com mais fracos recursos são as que sentem particularmente os efeitos da crise e é retomando medidas mais penalizadoras para estes que se busca a solução, como sejam, o aumento do IVA, dos produtos petrolíferos, o congelamento dos salários, o aumento do desemprego.
Os especialistas dos assuntos da economia já apontaram o dedo e estabeleceram um libelo acusatório: o mal é da Função Pública. Mais uma vez, esta vai ser um dos sectores que levará por tabela.
Por último, o investimento público vai ressentir-se e a concretização de obras da administração central vai abrandar. Não temos a menor dúvida que as regiões mais menosprezadas do país vão ser as mais prejudicadas.
Mais um cifra para ser repetida até ao exaustão.
Mais um valor para justificar um conjunto de medidas impopulares e esconder irresponsabilidades passadas dos administradores da causa pública.
Mais um conjunto de algarismos para atormentar o dia a dia dos portugueses e para debilitar, ainda mais, o seu equilíbrio mental.
Mais um argumento a servir de arma de arremesso à acusação mútua dos actores políticos, de modo a mistificar a necessária transparência das contas públicas.
Até há bem pouco disseram-nos que a recessão acabara e era o momento da expansão da economia. Pergunta-se: Como é possível esta situação depois dos sacrifícios que nos pediram durante dois anos? Porque é que não nos falaram verdade sobre as contas do Estado?
Saídos há bem pouco dum acto eleitoral em que nos propuseram uma baixa de imposto e um aumento das prestações sociais, chega de novo a desilusão. Como vai ser possível, manter as promessas? Vamos continuar a acreditar nos políticos?
Pediram-se sacrifícios aos agentes económicos e aos trabalhadores no sentido de ultrapassar a crise e de todos nos empenharmos para a debelar. Onde vamos agora buscar forças e motivação, sabendo que os gestores públicos são pouco credíveis?
E de quem é a culpa de toda esta situação? Porque é que não se pede ajuda à União Europeia no sentido de uma investigação para apuramento dos verdadeiros responsáveis e para que a culpa não morra solteira. Executar medidas de interesse público exige uma grande responsabilidade e um enorme empenhamento dos protagonistas. Ao contrário, em Portugal, este serviço visa interesses particulares, como o provam a presença de altos quadros das empresas privadas nos sucessivos governos, a promoção de negócios lesivos do interesse geral e alastramento da impunidade e da irresponsabilidade.
Teme-se, que em tempos de crise económica, as soluções sejam o “déjà vu”. Em época de esticar a corda rebenta-se pelo lado mais fraco. Mais uma vez quem pagará a crise são as pessoas que têm menor rendimento e as regiões mais deprimidas do país.
Em tempos de “vacas magras”, a experiência diz-nos, que os produtos considerados de luxo aumentam exponencialmente o seu consumo, em detrimento dos produtos básicos. As famílias com mais fracos recursos são as que sentem particularmente os efeitos da crise e é retomando medidas mais penalizadoras para estes que se busca a solução, como sejam, o aumento do IVA, dos produtos petrolíferos, o congelamento dos salários, o aumento do desemprego.
Os especialistas dos assuntos da economia já apontaram o dedo e estabeleceram um libelo acusatório: o mal é da Função Pública. Mais uma vez, esta vai ser um dos sectores que levará por tabela.
Por último, o investimento público vai ressentir-se e a concretização de obras da administração central vai abrandar. Não temos a menor dúvida que as regiões mais menosprezadas do país vão ser as mais prejudicadas.
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