Espero que o dinheiro gasto na casa da Música, no CCB e outros equipamentos afins (na sua construção e na sua programação) seja proporcionalmente distribuído pelo resto do país. É apenas uma questão de justiça. A cultura, como o sol, quando nasce é para todos. Se gastaram muitos e muitos milhões nestes equipamentos e respectivas programações, então devem fazer outro tanto pelo país fora. E nem precisam de fazer discriminação positiva ou pagar os custos da interioridade, que costuma ser apregoado pelos políticos para justificarem nada fazerem e tudo continuar na mesma. Não! Basta que gastem o proporcional por habitante em cultura que gastaram no Porto e em Lisboa e se paguem múltiplos espectáculos subsidiados de que vivem um grande número de artistas subsidiodependentes! Proporíamos uma política cultural, tipo uma "cultura per capita". Só isso. Acho muito bem que se tenha feito o CCB e agora a Casa da Música. Mas não limitem o investimento cultural às grandes cidades. Não bastará gastar gastar quase um milhão num "Centro Cívico", agora que nos dêem também o que é preciso para programação. Gostaria que se fizessem as contas e nos fosse atribuída a nossa quota parte.
Sem comentários:
Enviar um comentário