Um belo dia em que o Sol apareceu
neste mês de Maio, que nos presenteou com muita chuva e temperaturas baixas
para a época. Fui com o meu vizinho e amigo Manuel Joaquim Lopes, descobrir
novos horizontes e rumar a outras paragens. Caminhar na companhia da Nissan
Navara, foi simplesmente maravilhoso. Venham connosco e sigam-nos. Saída de
Carrazeda em direcção ao Pinhal do Norte, tomando a via rápida – que passa ao
lado do Amedo, das Areias e do Pombal- para apanhar o IC5 – que vai de Miranda
do Douro ao Pópulo no concelho de Alijó- e neste saír em direcção a Carlão,
atravessando esta aldeia rumo ao Franzilhal e pelo caminho há a possibilidade
de visitar a “Pala Pinta”, conjunto de rochas, com pinturas antigas e que
entusiasmam quem se dedica a estudar estas coisas. Na aldeia do Franzilhal e
numa curva muito, muito apertada, seguimos para o nosso destino a aldeia do
Amieiro, antes de lá chegar paramos para umas fotografias ás termas de São
Lourenço, que daqui pareciam casas de bonecas, uma vista fantástica, com todos
os pormenores estava á nossa frente. De novo na estrada estreita, cheia de
curvas, de ingreme descida pelos contornos de apertados vales, onde corria
alegre uma pequena ribeira e finalmente a placa a anunciar a aldeia do Amieiro.
Aqui visita obrigatória ao Rio Tua e onde em tempos existiu a estação de
Caminho de Ferro da Linha do Tua denominada Santa Luzia. O comboio parava, as
pessoas saiam e apanhavam a ponte ou o teleférico artesanal que ali existiu,
assim como uma ponte na qual tive a felicidade de passar de carro, há muitos
anos é verdade. Na aldeia do Amieiro visitamos a Capela de Santa Luzia, e o
enorme largo onde está implantada e as Ruas estreitas de uma aldeia tranquila, sossegada e onde só
vai quem tem que fazer, além dos que ali vivem diariamente. Não visitei a sede
do Grupo Recreativo, Cultural e Desportivo do Amieiro que editou durante uns
anos o jornal “A VOZ DO AMIEIRO” do qual fui com orgulho modesto colaborador e
que tinha como director o meu amigo Fernando A. Da Rocha Quintas. Este jornal
como todos os jornais, foi uma voz que defendia os direitos dos humilhados,
perante os poderes públicos e também dava voz aos que pelos seus méritos e
feitos em prol do desenvolvimento da freguesia e do concelho de Alijó se
distinguiram. Da visita ao “Oásis Transmontano” como lhe chamou o Dr. Manuel
Silvério- Saímos para a aldeia de Safres, desta vez pela estrada com melhores
condições e a subir até á aldeia de São Mamede de Riba Tua, depois pela velha
estrada, passando pela Barragem em construção, até á aldeia de Foz Tua e
chegada ao concelho de Carrazeda. Eis o reino maravilhoso a porta de entrada em
terras de Ansiães, há diferenças? Há!.. mas só as vê quem as vive e sente.
Vamos á aldeia de Ribalonga, numa estrada sinuosa, escoltados por vinhedos
sempre a subir até à aldeia de Castanheiro do Norte e daqui rumo a Carrazeda chegamos
ao nosso destino. Valeu a pena. Nós, no concelho de Carrazeda também temos
aldeias bonitas, algumas desertas, outras para lá caminham e ír á Sentrilha ou
á Felgueira é viajar no tempo. O caminho faz-se caminhando, citei a existência
de um Jornal que terminou, como aconteceu a outros até a nível nacional como O
Comércio do Porto e recentemente o Económico. Nós felizmente temos o Jornal “O
Pombal” que é uma porta aberta para a
liberdade de pensamento dos leitores e colaboradores, que teimam em fazer mais
e melhor. Amigos sorriam pois a chuva vai-se despedir e nós vamos de férias
para a vinha, observar o crescimento das uvas e sonhar com uma boa colheita.
Manuel barreiras Pinto
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