21 janeiro 2013

Mata-os suavemente



Este fim de semana vi o novo filme do Brad Pitt - Killing Them Softly (Mata-os Suavemente). A história resume-se ao seguinte: três homens armados em espertos assaltam um jogo de póquer protegido pela máfia, causando o colapso da economia criminal local. O Brad Pitt interpreta o papel de Jackie Cogan, o “gangster” contratado para os apanhar e restaurar a ordem.

 No entanto todo o enredo é uma grande metáfora a estes tempos de crise. Em pano de fundo e a par do desenvolvimento do enredo, os meios de comunicação vão dando conta ao espetador dos ditos “esforços” que os políticos incrementam para atenuar os danos que o grande casino dos bancos provocou em toda a estrutura social. No entanto, todos os discursos denotam uma profunda hipocrisia e estão desfasados da realidade que perpassa no ecrã. Indiferentes a toda a narrativa comunicacional, os homens do dinheiro e do negócio locais não olham a meios para restaurar o negócio e tudo fazem para o restabelecimento da sua normalidade.
Arrasadoras são as últimas palavras de Jackie Cogan: “A América não é um país. É só um negócio.” Este mundo será só isso: um enorme negócio. Toca a pagar-lhes!

2 comentários:

Anónimo disse...

Na verdade,em grande medida,a vida económica dos povos é um grande negócio´,em que predominam os grandes especuladores.Por isso é que os problemas não se resolvem apenas com trabalho honesto e actuação exemplar.Nesta enorme engrenagem,cada vez menos tudo volta ao são apenas com preocupações morais.É preciso trocar as voltas aos financeiros através de uma política combinada dos líderes dos grandes teatros económicos.No nosso caso,sem uma atuação concertada de toda a União Europeia não conseguiremos pôr fim ao desconcerto financeiro.
JLM

Anónimo disse...

Killing Me Softly with His Song é uma canção de 1971 composta por Charles Fox e Norman Gimbel, inspirada no poema Killing Me Softly with His Blues de Lory Lieberman[1], que ela escreveu depois de ver Don McLean cantando a música "Empty Chairs".

A própria Lieberman foi a primeiro a gravar a canção, em 1971, mas foi a versão de Roberta Flack, de 1973, que tornou a canção um sucesso, alcançando o número um na Billboard Hot 100 e ganhando três prêmios Grammy, incluindo o de canção do ano.