A diminuição da cotação do ferro parece ser o motivo principal da perda de interesse da Rio Tinto.
A efetiva exploração das jazidas deverá durar um período de cinquenta anos e podem valer cerca de 60 mil milhões de euros, mais ou menos metade da dívida externa portuguesa. É muito dinheiro, que mesmo com os custos da exploração, se tornará um dia, mais tarde ou mais cedo, apetitoso ao capital.
Moncorvo vem perdendo algum do protagonismo que teve no distrito. Até à década de 70 e 80 do século passado, era uma vila que ombreava com Mirandela. O afastamento dos eixos rodoviários, a interrupção da exploração do ferro e até uma cristalização da política local, à nossa semelhança, tiraram-lhe os lugar charneira que teve no distrito. As minas têm sido o seu "Desejado", que bem merece.
A nossa ligação a Moncorvo é histórica, em termos religiosos e até judiciais. Uma nova centralidade no distrito será bom. E para nós, carrazedenses, será a que nos fica mais perto, para o bem e para o mal.
(Expresso 14/07/2012)
2 comentários:
Qual a importancia que terá para a regiao de Tras os Montes mais propriamente para o concelho de Moncorvo a extraçao do minerio, ferro.
Nehnuma, façamos uma rectroespectiva de outros exemplos como Jales entre muitas outras. Que desenvolvimento troxeram para essas terras.
Sugam-nos ate ao tutano e pronto esta feita, adeus para sempre.
A exemplo das minas de Jales entre outras. este e mais um exemplo a seguir, chupar ate ao tutano.
E o Concelho de Moncorvo fica sem minerio e esquecido para sempre
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