"Não me quer passar sequer pela cabeça que seja possível que o país
queira deitar fora estes milhões de investimento numa região com grandes
dificuldades sociais e económicas"
(...)
"pela primeira vez um empreendimento do género vem acompanhado de um projeto integrado de desenvolvimento regional"
Artur Cascarejo, presidente do município de Alijó
Daqui
Pergunta-se - O que é mais importante o dinheiro da agência para ??? ... ou a manutenção do estatuto de património da humanidade?
3 comentários:
in jneg
O DCIAP está a investigar os contratos do Estado com a EDP relativos à exploração de duas de barragens e aos CMEC, avança a TVI.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) pediu à REN e à Direcção-geral de Energia documentação relativa a contratos entre o Estado e a EDP sobre a concessão de barragens e os contratos de manutenção de equilíbrio contratual (CMEC). O Ministério Público está a fazer uma averiguação preventiva a esses contratos, confirmou à TVI a procuradora Cândida Almeida.
A procuradora adiantou ainda que, depois de analisar esses documentos, decidirá se instaura um inquérito criminal.
Por portaria de 15 de Junho de 2007, o Estado alargou por 26 anos os direitos da EDP de explorar duas dezenas de barragens, encaixando 759 milhões de euros, Na altura, os ministros Manuel Pinho e Nunes Correia fundamentaram esse valor com base nas avaliações de duas instituições bancárias, a Caixa Investimento e o Crédit Suisse. A espanhola Endesa acha, porém, que deveria ter havido concurso público.
Várias personalidades com informação sobre a matéria em análise foram já ouvidas, avança o canal.
Contactados, a EDP e ex-ministro Manuel Pinho não quiseram prestar comenários. Nunes Correia, então ministro do Ambiente, referiu que o processo foi liderado pelo Ministério da Economia e que a intervenção do Ministério do Ambiente se deveu ao quadro regulamentar de que se orgulha, introduzido pela Lei da Água.
in DN
Barragem do Tua é uma "negociata" com a EDP
16 Maio 2012
A deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia responsabilizou hoje PS e PSD pela construção da barragem do Tua, uma "negociata" com a EDP, acusou, que pode fazer perder a classificação de património da Humanidade ao Alto Douro Vinhateiro.
"O Estado é acusado de má-fé, responsabilidade do PS e do PSD. Este último não só não impediu a construção da barragem, como não informou a UNESCO", afirmou Heloísa Apolónia, durante uma declaração política no Parlamento.
Citando informação da UNESCO, organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a deputada ecologista lamentou que o Alto Douro Vinhateiro possa vir a integrar a "lista negra" das paisagens em risco de perder a classificação de património da Humanidade devido aos "impactos irreversíveis" da barragem do Tua.
"Esta barragem foi construída para uma negociata absurda com a EDP", acusou, considerando, contudo, que ainda se vai a "tempo de voltar atrás com este crime".
Heloísa Apolónia foi secundada por Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, que argumentou que "está em causa a paisagem, o ambiente, o património cultural", sublinhando que "é a própria Unesco que diz que não há nenhuma justificação para se construir a barragem, nem do ponto de vista energético".
"É uma barragem que lesa o país", resumiu Catarina Martins.
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