Dizem-nos que "o bispo da Diocese de Bragança --Miranda, José Cordeiro, se mostrou «incrédulo e preocupado» com o abandono de idosos, e mesmo gente jovem, nos hospitais do distrito, uma realidade que jamais pensou encontrar nesta região" (aqui).
Aos nossos olhos que conhecemos estas situações, poder-nos-á parecer demasiado ingénua esta conclusão, porém a sua juventude e o seu afastamento da região no apostolado em Roma, pode ajudar a compreender a surpresa e até aceitar o desconhecimento.
Esta é uma realidade crua e dura que advém da insensibilidade dos familiares e dos amigos e acima de tudo da solidão das nossas gentes, particularmente os idosos, mas também da indiferença das instituições.
Reconhece-se que as chamadas instituições particulares de solidariedade social, na sua maior parte pertença da Igreja, são insuficientes para tanta procura. No entanto, o senhor Bispo de Bragança - Miranda precisa também de saber que estas instituições são, não poucas vezes, alheias ao sofrimento dos mais pobres e necessitados, privilegiam as pessoas com maiores rendimentos, tendo assim como principal objetivo o lucro imediato e assentam algumas vezes na lógica de servir amizades pessoais e dar cobertura à cunha e ao "status" social.
O senhor bispo agora já sabe, e só se lhe pede que aja na doutrina cristã.
5 comentários:
Em quase todos os "contentores" de velhos a que chamam eufemisticamente de lares,existem dramas pungentes até às lágrimas, mas quanto a meterem lá velhos com avultadas quantias nos bancos, recorrendo às famigeradas cunhas, solicita-se ao bispo de Bragança uma visitinha-surpresa ao lar dos Mogos, para ele se inteirar da autêntica e vergonhosa negociata ou traficância de influências com velhos financeiramente favorecidos que ali se verifica.
Por outro lado, que dizer dos velhinhos do lar do Pombal que logo que acabam de comer pelas 7 horas da noite, são obrigatoriamente recambiados para a cama, a abarrotar de caldo e suporíferos a esmo? Bem gostava eu que as autoridades competentes aparecessem de surpresa para castigar os (des)cuidadores de velhos desamparados à sua sina final.
jeová do pombal
Faço a seguinte sugestão ao prof. Mesquita;
Crie uma conta bancária para donativos para o sr. Presidente da República. Fiquei deveras chocado e comovido até com as suas ultimas declarações sobre a insuficiência dos rendimentos para acatar as suas despesas.
Não sei se candidatou já ao rendimento mínimo mas talvez não pois tem muito em que pensar. Haja alguém que lhe diga pois apesar de pouco já é uma ajuda.
Vamos todos ajudar o nosso Presidente da Republica.
Um devoto do prof. Cavaco!
São no mínimo lamentáveis as declarações do P.R. São um verdadeiro regabofe e de um gozo a todos os titulos questionável, porque omitiu aos jornalistas rendimentos de cerca de 8000/mês.
Com o ar de "santo de pau oco" ainda quis emocionar aqueles pobres que na sua ingenuidade e analfabetismo o idolatram e não sabem na verdade nem quanto ganha nem os valores das suas avenças e mordomias! Descontou 40 anos pelo cargo de professor, 30 anos pelo Banco de Portugal...
70 anos de trabalho para quem tem 74!!!!!!
Esqueceu-se do BPN!
Que ideia quis fazer passar com esta manobra?
Um pedido de desculpas é o munimo que se espera principalmente àqueles que ganham 150, 200, € mensais!
Felizmente é o seu ultimo mandato e não nos engana a todos!
Ateu/Versão 2012
Ó Senhor Ateu o PR só podia acumular funções,de outra forma não se compreende.
Desde sempre assim foi, para uns tudo, para os outros nada.
Estamos perante um caso desses,e muito infeliz para vir de quem vem,mas também não admira, ele não passa de um simples "cavaco" que há muito devia estar queimado pelos portugueses.Por causa da maioria desses portugueses, que ou por ignorância ou por interesse próprio é que ele é hoje está onde está.Mas verdade seja dita, a mais alta figura do Estado dizer o que disse é uma das maiores aberrações que eu já ouvi até hoje.
Por acaso todos aqueles senhores do PSD não lhe querem dar uma esmolinha?.Ajudem o pobrezinho!...
O PR que peça uma ajudinha ao Catroga! os AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES!
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