11 julho 2011

Douro turístico a crescer

O «Estudo de avaliação da atractividade dos destinos turísticos de Portugal Continental para o mercado Interno», realizado pela Brandia Central, aponta o Douro como a paisagem «mais arrebatadora de Portugal».

A marca Douro é uma das mais atractivas para os portugueses, que elegem a paisagem natural duriense como a mais arrebatadora de Portugal.

A conclusão está no referido estudo, realizado durante o ano de 2010 pela Brandia Central para o Turismo de Portugal, e cujos resultados foram agora divulgados. Com uma avaliação 21% acima da média nacional, o Douro obteve a melhor classificação.
Daqui

23 comentários:

Anónimo disse...

Graças a DEUS que ainda temos o DOURO para dar-mos a conhecer as nossas fragas e a nossa beleza natural.Valha-nos ao menos isso.

Anónimo disse...

Sim, mas e o que é que Carrazeda tem feito para ganhar com isso?
Zero.
Não há uma ideia, um projecto, uma visão estratégica com vista a potenciar o Douro a nosso favor. Nada.
Ficamos do lado de cá a ver os barcos passar...

Alexandre Santos Quinteiro disse...

«Dados do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (Delegação Norte e Douro) indicam que a navegação no Rio Douro tem vindo a crescer desde o início do presente ano, com as comparações homólogas a indicarem variações positivas de 10% nas actividades marítimo- turísticas, 27% nos barcos-hotel e 60% nas embarcações de recreio.

Este facto vem contrariar a tendência mundial e dá claros sinais de crescimento, assumindo o Douro como destino de excelência e uma aposta a manter, como aliás o comprova comunicado da própria delegação: “No sentido de promover a região e a via navegável do Douro a delegação do IPTM apoia institucionalmente várias iniciativas no rio em que se destaca no dia 26 de Junho o Grande Prémio de Jetski Douro 2011 (iniciativa da Federação de Jetski) e o concerto no Douro (iniciativa da EDP) que se irá realizar no dia 1 de Julho ambos no estuário do rio Douro (…) Promover e incentivar as actividades relacionadas com a navegação, divulgando a sua imagem junto dos agentes económicos, gerindo os recursos e contribuindo para o desenvolvimento do Douro é uma das muitas atribuições da delegação Norte e Douro do IPTM ao qual estamos firmemente empenhados.”»

Alexandre Santos Quinteiro
28 de Junho de 2011 in http://aquivaletudo.wordpress.com/

Anónimo disse...

Realmente,parece que o Douro se está afirmando mais e mais no domínio do turismo.
Saber quem pode lucrar com isso já é mais difícil. Interessante,portanto,é o comentário nº2.
Como pensa que Carrazeda pode vir a lucrar?Através da acção municipal?Através da acção dos cidadãos?
Como as possibilidades do municipio e dos privados são diminutas,parece poder-se concluir que quem vai lucrar mais serão alguns municípios com maior poder económico e,sobretudo,privados de qualquer parte do país que invistam em hotelaria,diversões no rio ou em qualquer outra iniciativa que interesse aos turistas e que faça com que eles gastem dinheiro.
Desta perspectiva,Carrazeda(a câmara e os privados residentes)têm poucas hipóteses de lucrarem com o desenvolvimento turístico do Douro.Realmente,é preciso puxar muito pela cabeça para que algum dinheiro fique em Carrazeda.
Que me diz a isto?Qual é o seu alvitre,para além das coisas genéricas que possa dizer?
JLM

Anónimo disse...

Todos sabemos disso, mas não vemos nenhuma acção ou estratégia nesse sentido! Nas aldeias que podiam ser turísticas, a Câmara tem algum projecto? Fechou as Escolas e em vez de as aproveitar para o turismo servem para fazer merendas e reunir os amigos à volta dos copos.

Anónimo disse...

Ao meu conterrâneo e estimado Dr. JLM:
Não queira ver no seu bairrismo, que aliás não quer demonstrar (o que lhe fica muito bem)qualquer excesso de zelo, ao ter de criticar (o que incompreensivelmente não quer fazer)o que já há muito deveria ter sido feito nas acessibilidades Carrazeda/Rio Douro, via freguesia de Seixo de Ansiães.
Senhora da Ribeira sempre existiu com local de excelência para tudo e mais alguma coisa e ali o Município algo investiu.
Infelizmente fê-lo com vista curta, ou seja, para dois ou três amigos da "onça" irem ali, como sempre e ainda hoje, comerem umas merendas e darem uns passeios de barco, de modo meramente caseiro, porque tudo neste concelho é caseiro de mais, sendo por isso que estamos como estamos, MISERAVELMENTE NÃO DESENVOLVIDOS!
Já há alguns anos presenciei e bem ouvi num comício político na sala da Associação do Seixo um senhor (que me perdoe a franqueza e o desabafo e ter focado aqui o seu nome - Carlos Fernandes de seu nome) que dizia mais ou menos isto:
Seixo de Ansiães sendo uma freguesia de enorme responsabilidade concelhia, quer pelo seu tamanho (na altura tinha muita gente)quer por ter tanta gente capaz de poder influenciar com justeza os poderes políticos locvais, fazendo valer-se disso mesmo para reclamar a construção de uma boa e conveniente via de acesso ao Douro e Senhora da Ribeira, aproximando o turismo agora apenas passante no Rio, do interior de concelho.
Dizia que naquelas circunstâncias era impossível, quer o atracamento de barcos ao cais que praticamente não existia, quer recolhendo e transportando os turistas por uma via rodoviária perigosa e sem o mínimo de condições de segurança.
Dizia que a freguesia de Seixo tinha obrigação de reevindicar essa via de acesso como sendo uma prioridade absoluta.
Como resultado final do comício as pessoas comentavam que ele realmente falou muito bem, mas, bem, bem, quem é qua fazia agora uma estrada dessas?!
Por aqui tudo se ficou!
Seixo teve autarcas, vereadores, deputados Municipais até hoje!
Resultado: NADA!
Freguesia: NADA!
Concelho: NADA!
Porque assim tem sido, então continuemos - NADA!

Anónimo disse...

Há ideias simples, pouco dispendiosas e exequíveis, fáceis de implementar no terreno, que poderiam e deveriam já estar "a andar" para começar a chamar gente para o Concelho.Há dois anos atrás o actual presidente muito falou da "porta de entrada", "sala de visitas do Concelho".Já muita gente lhe deu essas ideias, poderia avançar já,sem custos (e não é preciso ser nenhum visionário)mas como ele é que manda!...depois mais próximo das eleições faz como o outro, apresenta uns projectos bonitos!...e o povo gosta!

Anónimo disse...

As intervenções que me antecedem têm o seu interesse,na medida em que apresentam algumas ideias para o aproveitamento do Douro em prol do concelho de Carrazeda.Só acho que pecam por apresentarem apenas uma forma de resolver os problemas:a reivindicação em relação à Câmara Municipal.
Claro que alguma coisa a Câmara pode e deve fazer.Mas precisamos de ter uma ideia do que lhe poderá ser exigido.
Poderemos pedir-lhe que alargue a "estrada" pela Beira Grande porque é uma obra dentro das suas possibilidades.Já será mais difícil fazer um novo traçado pelo outro lado,se não existirem projectos privados que o imponham.
E chegamos aqui ao pomo da questão:as iniciativas camarárias devem andar ligadas a investimentos privados.Não se tenham ilusões que o município pode fazer tudo(e mais em tempos de crise).
Nós estamos habituados a pensar apenas em termos reivindicativos(e isso compreendia-se quando estávamos no tempo de pedidos de construção de fontanários ou empedramentos de ruas).Até agora,por outro lado,visávamos, com os pedidos, a satisfação de necessidades das populações estabelecidas.
Hoje pretende-se,muitas vezes,a
satisfação de necessidades futuras,de construção de infra-estruturas que permitam investimentos privados(na Senhora da Ribeira,a construção de um hotel ou de casas particulares de veraneio).Se nós tivermos em vista empreendimentos como os indicados,então a Câmara pode e deve dar uma boa ajuda.
Um parêntesis:A senhora da Ribeira parece-me,na realidade, um lugar com grandes potencialidades(de verão e de inverno).
Teremos,por outro lado, que arranjar um percurso que justifique a paragem dos turistas,percurso que englobe excelentes paisagens,visita de património antigo,como o castelo,e restaurantes com pratos tradicionais,com apresentação moderna.
Quer dizer: os investimentos públicos devem andar a par com investimentos privados,gerando desenvolvimento e emprego.
Tudo isto não é tarefa fácil.Mas há que tentar(os poderes públicos e privados - estes, se não existirem no concelho,devem ser procurados fora).
JLM

Anónimo disse...

Anonimo disse:

De facto o lugar a Senhora da Ribeira é muito bonito, por si só.

Agora, tendo em conta, as potencialidades turísticas que a navegabilidade do Rio trouxe, é
mais que urgente, pelo menos, que se arranje a estrada. Mas,não é de hoje esta necessidade, mas de há pelo menos uma dúzia de anos atrás.
E, esta obra, com algum empenho pode ser feita pela Autarquia.

Anónimo disse...

Dr. JLM:
Transparece do conteúdo do seu comentário uma critica pelo que diz ser um excesso de reivindicação à Câmara Municipal!
Mesmo nunca tendo sido um apoiante dos vários executivos, antes pelo contrário, e com razão de sobra (já a antecipava e o tempo confirmou-o) também penso que nem tudo pode ser exigido aos serviços públicos.
Mas, imagino que não esteja a pensar em imputar aos privados a construção de por ex. vias de acesso, no caso ao Douro (Srª da Ribeira).
Penso para mim que é ao Município no caso, que em primeira instância cabe a obrigação de promover e levar por diante infra-estruturas tão básicas como são os acessos. E de duas uma: ou os faria unilateralmente no intuito de no futuro próximo os privados poderem alavancar determinado local,
ou,
desde a sua projecção, em consonância e partilhada com promitentes investidores. Esta, acho ser mormente nos dias que correm a forma mais profícua.
Mas, caro Dr. há uma coisa que não podemos escamotear, principalmente pelos dias que vivemos, porque difíceis e em que o dinheiro vai escassear e muito.
A RESPONSABILIZAÇÃO!
Em democracia o futuro quase sempre depende do passado. Os eleitos são avaliados de quatro em quatro anos mas nem sempre o povo os ajuíza de forma correcta.
Tem sido infelizmente o nosso caso.
Vejamos Dr. JLM:
Quanto não seria preferível a candidatura a um bom acesso à Srª da Ribeira em vez do novo Cemitério?
Quanto não seria preferível um parque de campismo em vez das piscinas municipais cobertas?
Quanto não seria preferível a aposta responsável e corajosa nas termas de São Lourenço em vez do Centro Cívico?
Quanto não seria preferível um pólo desportivo em vez de entregar a concessão das águas à empresa Águas de Carrazeda ou alargamento do Cemitério existente?
São exemplos, apenas exemplos!
Enfim… atreva-se a somar e juntemos-lhe o tempo perdido,
sim Dr. o tempo,
porque na linha do desenvolvimento, há comboios que só passam uma vez e na nossa pelo menos este já passou e não se antevê que outro passe tão breve.
Desaproveitámos!

Cumprimentos a V. Exa.

De Jerusalém do Romeu!

Unknown disse...

Ao anónimo de Jerusalém do Romeu, abro uma excepção, pois não tenho o hábito de responder a desconhecidos.As preguntas que faz ao JLM e as suas preferências são correctas, hoje no tempo actual.Porém o futuro deve ser preocupação doa autarcas e de quem vive em Carrazeda.O Douro é neste momento uma fonte de problemas para as autarquias, as empresas que o exploram com as viagens e o transporte de turistas, não querem que os passageiros visitem as terras e os concelhos por onde passam.Culpas de quem?!Das autarquias que não sabem dialogar com as empresas, das estruturas que não estão implantadas no terreno- Foz Tua tem cais particular, por sinal o Restaurante Beira Rio que gostava de receber os turistas- A Senhora da Ribeira tem cais que em tempos até funcionou e alguns turistas famosos, aí desembarcaram. Hoje os barcos passam e não param.A paisagem ainda é a mesma. Mas diferentes são, os sucalcos do Douro vinhateiro, que os Ingleses teimam em moldar e modificar, na mira do lucro e da quantidade produzida, ver as vinhas em frente ao Tua, os patamares feitos pelas máquinas para uma cultura intensiva.Daí que no presente já não queiram uvas de pequenos agricultores, mesmo com beneficio e como já não há a Casa do Douro e a D. Antónia Ferreirinha parta defender os pobres e oprimidos, contra a ofensiva dos Ingleses, vamos ficar mais pobres. No futuro negro que se avizinha, o Douro não vai ter patamares, vai ter silvas, giestas e outras espécies arbóreas para dar côr á paisagem e ao gosto dos Ingleses. Eles que são os donos do Douro, que compram as uvas quando querem ao preço que lhes convém.E, agora que dizem não quererem mais uvas, vão deitar á ruína milhares de pequenos lavradores.

Anónimo disse...

Desculpe MBP mas agora vou ocupar-me em responder ao comentador que o antecede,meu conterrâneo(do Seixo) ao que julgo.
Em primeiro lugar,informo-o que não há necessidade nenhuma em nos tratarmos com excessiva delicadeza.Já há muito,neste blogue,nos tratamos apenas pela sigla do nome,até para que ninguém se julgue alvo de discriminações.
Não há,pois,necessidade de DR.s ou Exªs.Todos nós somos conhecidos por JLM,JAM,VAV,HR,HC,MC,...
Vamos ao que interessa:
Um parêntesis para lhe dizer que me parece uma pessoa culta,pois escreve muito bem.
Estou de acordo consigo quando fala em determinadas obras feitas.
O novo cemitério é de todo desnecessário e o alargamento do velho só se pode compreender pela razão de que as pessoas gostam dos seus mortos perto de casa e porque existe o actual hábito,que nem tradição é,de toda a gente adquirir um pedaço de terra para sepultar apenas os seus,pois,de contrário,o antigo cemitério seria mais que suficiente se a ele fosse dado o uso que é dado nos grandes centros urbanos,em que a sepultura só fica cativa 4,5 anos.
Quanto ao centro cívico,era também possível passar sem ele porque existem já dois ou três espaços,que,devidamente aproveitados,satisfariam as necessidades do concelho(o centro de apoio rural,a biblioteca municipal e o salão da casa do povo).
As piscinas cobertas pecam por excessivamente grandes,o que obriga a enormes despesas em aquecimento.
Quanto às propostas que apresenta em alternativa,dir-lhe-ei que o melhoramento da "estrada", pela Beira Grande, para a Sra da Ribeira, julgo estar dentro das possibilidades da Câmara,uma nova estrada pelo outro lado já não me parece tarefa fácil,assim como o devido aproveitamento das Caldas de S.Lourenço.Estas duas últimas obras já implicam grandes investimentos privados,que justifiquem os investimentos públicos.
Quanto às águas,sabe que a sua privatização é um problema que se põe a nível nacional,não é uma particularidade de Carrazeda.
Quanto às reivindicações,penso que é bom que os cidadãos tomem consciência de que alguma coisa lhes pertence a eles fazerem ou,no mínimo,que curem de se informar sobre as dificuldades em conseguir certos melhoramentos públicos,para sentirem que tudo o que se faz também é seu e não apenas dos poderes públicos.
Queria lembrar-lhe o que é do seu conhecimento:que há muitas infra-estruturas que são realizadas pelos particulares(por exemplo,os loteamentos,em que os proprietários têm de fazer todas as infra-estruturas antes de efectuarem as vendas dos lotes,evitando-se assim que as Câmaras fiquem arruinadas com a feitura daquelas).
Todos estes problemas irão tendo,ao longo dos tempos,a sua solução.Nós é que não temos vida para assistir a tudo:o combóio,para nós,é que passa depressa e definitivamente.
Os meus cumprimentos.
JLM

Anónimo disse...

Meu caro MBP:
Nem sei se lhe agradeça pela “singular importância que me deu”, porque "desconhecido"!
Enfim, não fosse a sua "chapala" porque o seu nome não me diz rigorosamente nada assim como, se eu assinasse com o meu, pouco ou nada lhe diria.
Identidades à parte, prefiro portanto, perder tempo com os conteúdos e do seu texto apenas registo o lamento de o Douro poder vir a ser uma coisa parecida com uma floresta tropical... Não creio que os ingleses ou os espanhóis deixem!
O problema do Douro Vinhateiro está (sempre esteve) no próprio Douro; Casa do Douro é o nome do problema que sempre chacinou os "seus pequenos agricultores". Vire-se ao problema e explore-o de forma aberta… tudo o resto são sonhos.

Ao Dr. JLM:
Meu caro:
Fui habituado desde “miúdo” a respeitar os títulos académicos. Mais tarde percebi que o Sr. Lavrador, Sr. Soldador etc. etc. são também pessoas de sabedoria porque entendo que na sua profissão cada um é doutor partindo do óbvio princípio que um Dr. é portador e transmissor de conhecimento o que como sabe, nem sempre acontece. Enfim, ninguém se faz e porventura, ainda bem!
Falávamos em vias de acesso. O Dr. fala-me de loteamentos como se eu não soubesse que os loteamentos são da responsabilidade daqueles que pretendem lotear (dividir) – proprietários, entidades públicas ou privadas -. As vias de acesso são da única e exclusiva responsabilidade das entidades públicas.
O Dr. teima, permita-me a expressão, na iniciativa dos privados.
Muito bem, ela é necessária e direi até imprescindível!
Mas caro Dr. JLM; O problema é (foi) muito mais profundo e cuja substância vai muito mais além do que o “conteúdo funcional” de privados/público.
Existem premissas que sempre nos faltaram: ESTUDO / PROJECTO, ESTRATÉGIA, / DESENVOLVIMENTO.
Partamos de duas questões amplas mas simples:
O que é que eu quero para o meu concelho?
O que é que ele me pode dar por via dos seus recursos endógenos por ex. e humanos?
Analiso-o, estudo-o, dou e peço ideias. A partir daqui creio, estaríamos certamente no início de um caminho bem oposto àquele que infelizmente conhecemos.
Caro Dr.
Acredite no meu constrangimento enquanto escrevo! Porque isto é do mais básico para quem tem/teve em mãos o futuro de um concelho e eu apesar de novo começo a ficar cansado de insistir.
Aproveito para lhe informar que sou natural do concelho mas não sou de Seixo de Ansiães.

Cumprimentos a V. Exa

De Jerusalém do Romeu.

Anónimo disse...

Gostava de conhecer este De Jerusalém do Romeu (que raio de nome). Directo, pensa com cabeça tronco e membros. Gente desta devia identificar-se.
Faça lá um esforço amigo.

Anónimo disse...

"Este é um espaço aberto a toda a participação de boa vontade. Se um blog é um diário, aqui passa uma linguagem intimista, espontânea, sentida, de desabafo… a que há que perdoar qualquer exagero. Move-nos um primeiro desejo de pensar a nossa terra, secundado pelo debate de todos os temas, pois este é um sítio de liberdade que acredita na força da polémica para enfunar velas do barco rumo ao desenvolvimento."

- Podia chamar-me António, Pedro, Joaquim, Manuel, pouco interessa. Nasci e vivo neste concelho. O suficiente para embarcar no excelente "Editorial" deste blog que transcrevi acima se o Prof. Mesquita o autorizar, claro está e que devia ser o ponto de partida para qualquer comentário.

De Jerusalém do Romeu.

Anónimo disse...

Este senhor,de Jerusalém de Romeu(será parente dos Menéres?),escreve bem,tem muitos conhecimentos(até domina a matéria dos loteamentos)bem podia identificar-se e escrever,neste blogue ou no outro,na primeira página, artigos mais extensos(não
muito)com princípio,meio e fim.Todos lucraríamos muito com isso.
JLM

Anónimo disse...

Pois de Jerusalem, venha sua participação que se saúda, mesmo vindo do perto Romeu (Mirandela?)!
Nunca e sabe!
Ao JLM, pois o respeito é muito bonito, não se paga...
Quando se fala de vias de acesso, é só para lhe dizer que jamais esse investimento será de privados!
Por isso, clamemos aos municipais, esses "doitores" apenas de circunstância, que infelizmente e circunstanciamente se demoram demasiado no poder sem nada fazer!
Até deu verso!

Anónimo disse...

Caros amigos:não sejamos taxativos.
Distingamos as hipóteses:
Se um indivíduo construir num lugar sem acesso a uma estrada,é melhor,no licenciamento da construção,que a Câmara lhe exija a abertura da via de acesso necessária, para não ser a edilidade a arcar com a despesa,que até pode beneficiar apenas o construtor.Mas se por acaso o indivíduo for uma pessoa pobre,porque não a Câmara dar uma ajudinha?
Há vias de acesso que são necessárias e até muito úteis:a câmara deve efectuá-las,só deixando de as fazer se de todo em todo não arranjar dinheiro.
Se as vias de acesso não são necessárias mas úteis,então os poderes públicos devem fazê-las, se o dinheiro abundar, e não as fazer, no caso contrário.
Não há receitas válidas para todos os casos.Há que distinguir.
JLM

Anónimo disse...

Gosto imenso dos comentários do JESUALÉM E DO JLM,continuem a dar as vossas opiniões que ainda há muito para dizer sobre este Concelho e os senhores sabem o que qerem,ou melhor queriam.

Anónimo disse...

Eu acho que devia haver um governo local virtual onde todos participassem por net...Se possível até acabar com o outro tipo de acções reais!
Ass. kapinga

Anónimo disse...

Ao Ex.mo Senhor
De Jerusalém do Romeu.

Há púlpitos que se merecem e para eles se nasce, ou não!
No seu caso,
Direi que V. Exª nasceu para de púlpito ajudar a superiormente orientar tanta gente que neste concelho precisa de ser esclarecido...e até elucidar muitos daqueles que se julgam possuidores de clara visão de tudo...
Se JLM, e também nós, já agora, soubessemos quem V. Exª é, até nos benzíamos e diríamos "AMEN"!

Anónimo disse...

Mas que curiosidade em sabererem quem é o tal JERESUSALÉM DO ROMEU!...
Será que o último comentador até já sabe quem ele é?.

Anónimo disse...

Não me envaidece a vossa suprema curiosidade em saber quem é “De Jerusalém do Romeu”, ou... eu!
Será de tão douta importância para vós saber?
- Não sei porque sim!
Permiti-me apenas que convosco exponha também a minha linha de pensamento e é esta que interessa, e que dela alguém possa aproveitar algo para o bem comum. É o que me move, nada mais.
Recalco a mesma ideia a vós, companheiros de teclas que na virtualidade destas novas tecnologias transmitimos e partilhamos o nosso pensar sobre tanto assunto.
Partilhar então o tal - pulpito - e de "lá" expressarmos com liberdade e seriedade a nossa visão, seja ela qual for, o que ambicionamos sobretudo para os "outros".
Requerer-se-á uma formula diferente de estar, de representar e de fazer, rompendo com o passado mas tendo sempre presente o risco da alteração significativa dos valores das novas gerações que não participam, não se responsabilizam, não acham, antes, perdem-se no consumismo ou no isolamento, arredados portanto, do realismo do presente e da construção do SEU futuro.
Ajudemo-nos a pensar que deverá (deveria) ser este o início do caminho. Talvez se outros tivessem partido de idêntico princípio hoje não perdíamos tanto tempo a discutir o que às vezes não tem discussão. Ter-se-iam porventura evitado erros que no médio/longo prazo afectarão os vindouros.


De Jerusalém do Romeu