Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais são os SAP que, desde a meia-noite de hoje, ficaram sem o SAP aberto à noite.
O atendimento funciona, agora, durante a semana, das 8 às 22 horas e aos fins-de-semana e feriados, das 9 às 22 horas.
Surpreendente?
Não!
Os senhores presidentes aceitaram as condições em Abril de 2007 e, agora, dispensam-se algumas lágrimas de crocodilo.
Dizem-nos que têm "um esquema montado que é melhor do que os SAP". A grande totalidade dos munícipes não conhece o "esquema". Sabe que telefonar para a emergência é um processo de muita paciência perante o número de perguntas que nunca mais acaba. Quantas vezes sobra, apenas, o desespero da impotência.
Dizem-nos também que o SAP "não traz mais-valias" à população, "dando uma falsa sensação de segurança". Sendo assim, valha-nos o "esquema".
Faltará adquirir a "sensação de segurança" e, se pensarmos na denominada "máquina de propaganda" desta administração central, não será por aí que o sorriso desaparecerá do rosto.
E... se não estiver bem, emigre. O último que feche a porta.
Confira aqui
25 comentários:
venha a público o tal esquema para vermos se compensa.
Isto é o resultado de não haver autarcas capazes de defenderem os interesses das populações que lhes deram os votos, quase todos no Distrito de Bragança.
Assim, só nos resta uma alternativa, é procurar outro lugar para viver,bem fizeram os que à muito tempo partiram.
l.f.
Seria bom haver centros de saúde abertos 24horas mas com profissionais de saúde competentes com profissionalismo e dedicação, casos raros nestes centros de saúde, eu em Julho de 2009 tive uma crise de vesícula em lagoaça concelho de Freixo de Espada à Cinta, liguei para o 112 à 01:00 e só às 06:05 é que apareceu uma ambulância para me transportar,já na viagem o motorista parou no cruzamento de Freixo alegando que ia esperar outra ambulância mais nova que vinha de Freixo de Espada à Cinta onde esperei cerca de 40 minutos com dores horríveis.Como já não aguentava as dores à passagem por Moncorvo cerca das 07:00 pedi para ir ao Centro de Saúde para me darem qualquer coisa para as dores,só estava uma Enfermeira e uma Auxiliar no Centro Saúde, o sr. médico estava em casa a dormir e a ganhar bom dinheiro à custa do erário público, esperei que o sujeito chegasse ao qual respondi para ter em atenção á medicação que me ia dar pelo motivo de ter feito um catecterismo à cerca de dois meses, o sr. médico ao ouvir isso fez a seguinte afirmação metam o doente rapidamente na ambulância, e lá vim eu para o hospital de Mirandela.
À bem pouco tempo nesta mesma Freguesia faleceu uma jovem de 18 anos com uma dor de cabeça, no centro de saúde de Freixo de Espada à Cinta receitaram-lhe uns analgésicos e mandaram-na para casa, como não se sentia melhor voltou lá no dia seguinte, enviaram-na para Mogadouro, de Mogadouro foi para Vila Real onde acabou por falecer.
Casos como estes ou muito parecidos são aos molhos por isso eu pergunto será melhor continuar a ter assim um serviço ou será melhor haver uma reforma no sistema de saúde de maneira a que as pessoas usufruam de um sistema de saúde que lhes confira mais confiança e bem estar.
Com o Eugénio como Presidente da Camara o SAP(o) não fexou, porque agora?
quem assinou o protocolo em abril de 2007? Procure-se informar.
Terá sido alguém actualmente na mesma área de negócios, mas na privada?
Por favor não fechem os cemiérios....
Em relação ao esquema há alguns concelhos em que ele até funciona, e nos outros??? Será que todos estão dotados dos mesmos meios??
Preparem-se.
Sem comboio, sem luz, sem sapos e com vigarisras ... conseguimos viver... mas sem agua, vinho ou batatas é que não...
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Preço dos alimentos a nível mundial atinge novo recorde em Janeiro
03 de Fevereiro de 2011, 10:30
Os preços dos alimentos a nível mundial atingiram um novo recorde em Janeiro, o sétimo aumento consecutivo, devido à escalada no preço das matérias-primas, indicou hoje a Organização das Nações Unidas (ONU).
Um índice de 55 matérias-primas alimentares, calculado pela FAO (Food and Agriculture Organization) subiu 3,4 por cento face a Novembro, um aumento de 231 pontos base, o sétimo aumento consecutivo.
A liderar os aumentos estiveram as matérias-primas relacionadas com os lacticínios, que lideraram os crescimentos entre as cinco categorias de produtos alimentares, com uma subida de 6,2 por cento, indicou a agência com sede em Roma.
Os preços das matérias-primas relacionadas com alimentos alargaram as subidas no mês passado, após uma escalada em 2010 devido às secas e cheias que se fizeram sentir desde a Rússia à Argentina, causando graves danos nas plantações.
Os elevados preços dos alimentos contribuíram para a escalada das tensões e dos protestos na Tunísia que levaram ao exílio do presidente Abidine Ben Ali no mês passado e às manifestações que ainda se fazem sentir nas ruas do Egipto, onde os manifestantes exigem a demissão do presidente Hosni Mubarak, que já anunciou que não ser irá recandidatar nas eleições de setembro, depois de mais de três décadas no poder.
@Lusa
mas... há sempre alguém que resiste
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Ex.mo Senhor
Ministro das OP Transportes e Comunicações
Ex.mo Senhor
Secretário de Estado dos Transportes:
Graças aos porfiados esforços de V.Exas., cheguei hoje ao trabalho com meia hora de atraso, depois de gastar noventa minutos, nos transportes públicos, a percorrer a distância de 20 Km que separa a minha casa do meu local de trabalho.
Não contentes – quem o ficaria? umas centenas de milhar de portugueses? e isso conta? – com a suspensão, sine-die, da extensão do metro à Trofa, uns enormíssimos 15 km que gastariam o equivalente a um pedacinho do NAL, quiseram V.Exas. privar-me do luxo do comboio na linha de Leixões, obrigando-me a um percurso em velhos e podres autocarros, que demora apenas mais do dobro do tempo, acrescendo que, para eu não estranhar tanta atenção, o autocarro passa quando passa, sujeitando-me aos rigores do tempo em paragens que só têm o sinal.
Deitar mais de 3 milhões de euros borda fora, que foi quanto custou, segundo a CP, recolocar a linha de Leixões ao serviço dos passageiros, nem incomoda V.Exas. – afinal o dinheiro não é vosso; mas gastar apenas mais três por cento dessa verba para conferir rentabilidade à linha, isso é que não, que em tempos de contenção manda a melhor doutrina económica poupar farelo e desperdiçar pão. Encerrar mais um pedaço de ferrovia é que é a prioridade – evidentemente porque nenhum de V.Exas. algum dia andou de comboio nas suas deslocações diárias, e actualmente o nosso dinheiro até vos paga confortabilíssimos automóveis de topo de gama.
Há, no entanto, uma medida que V.Exas. tardam em tomar: a STCP, sabe-se, é um poço sem fundo em matéria de dívidas; ora, para acudir a esse problema, urge acabar com metade das carreiras, ou talvez mesmo mais. Assim já não terei que me queixar dos horários nem das horríveis condições em que o serviço é prestado, simplesmente por não haver serviço.
Certo dos vossos melhores esforços para a liquidação dos transportes públicos em Portugal, particularmente da sua variante menos poluente que é o comboio, subscrevo-me com renovada esperança num país em cacos.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos de Sá
Vila Nova de Famalicão
Lá vamos nós engolir mais um SAP(o) ...
Este é um assunto que merece a reflexão e a preocupação de todos os carrazedenses, não gostaria de o ver diluír-se no tempo e no emaranhado de outros que não dizem respeito ao socorro de todos nós. Também devemos gritar "SOS"!
Fazem por ai tantos abaixo assinados, porque não fazem um para que o INEM entregue um bom carro há corporação de Bombeiros da nossa terra?!
Que lhe pague a manutenção e a tripulação. E já que não temos médicos e enf. durante a noite peçam também ao mesmo (INEM), que formem TAEs (Tripolantes de Ambulância de Emergência) em numero suficiente para valer a todas as necessidades.
Não sei se já repararam que a frota dos Bombeiros Voluntários está muito velha.
Reparem também que são eles (Bombeiros) que estão a passar por dificuldades muito grandes e que não se sabe até quando vão conseguir sustentar estes cortes.
Até agora as Emergências têm sido feitas com viaturas dos Bombeiros, com tripulação muitas das vezes voluntária, e actualmente desculpem-me mas só é voluntário quem é maluco.
para recordar
em
http://ablasfemia.blogspot.com/
Ó valha-me Deus!
Absolutamente imprescindível ler esta sintomática peça do Correio da Manhã que relata a crua realidade das emergências médicas no nosso País. A conversa entre a operadora do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) os bombeiros e médicos mostra bem como os encerramentos das Urgências e os planos alternativos do ministro da Saúde podem estar perfeitos nos papeis, nos gráficos e nos números (e não acredito que estejam!) mas chocam flagrantemente com os factos. Seria cómico, sim, mas enquanto lerem essa miséria não se esqueçam que um homem de uma aldeia perto de Alijó acabaria por falecer. O ministro e os serviços dele hierarquicamente dependentes juram que estava escrito nas estrelas. Talvez não.
(O: – Obviamente é para lá ir a ambulância para iniciar suporte básico de vida. Se estiver em paragem. Digo eu.
BF: – Olhe, mas arranco para lá eu?
O: – ... (risos).
BF: – Estou?
O: – Peço desculpa. Eu estou a falar com uma corporação de bombeiros, não estou?
BF: – Está sim. Mas estou a atender o telemóvel.
O: – Então eu estou a dar-lhe uma saída, e pergunta-me a mim o que vai fazer? Nunca tal me aconteceu.
BF: – Desculpe lá, desculpe lá.)
Clique aqui: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=274939&idselect=10&idCanal=10&p=200
Os outros concelhos aproveitaram todos para pedir ao INEM equipamentos para resolver a falta dos centros de saúde e nós não pedimos nada? Ah Senhor Presidente José Luís...
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=10973
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SR. mario carvalho realmente isto é uma vergonha principalmente para o INEM. O Corpo de Bombeiros em questão podia-lhe ter dito que não fazia emergências. Eles não têm nenhum protocolo com o INEM. O INEM não lhes entregou nenhum carro, não lhes formou nem contratou homens para estarem preparados para ir para uma emergência.
O INEM envaidece-se com muito, muito trabalho que é feito pelos bombeiros.
caro anónimo
tem toda a razão
são só nomes pomposos mas não fazem a mínima ideia do que é a realidade.. estão habituados ao ar condicionado dos gabinetes e conhecem Carrazeda pelo satélite do Google.. normalmente quando saem do gabinete constipam-se e depois não faltam topos de gama para o transportarem aos hospitais dos amigos.. passando à frente de tudo e todos... e até de bébés que teriam uma vida pela frenre.. e mais util à sociedade
Os Bombeiros e principalmemnte os voluntários, são das poucas entidades que ainda continuo a admirar e a de Carrazeda é uma delas
Merecem o nosso carinho e o nosso apoio
cumprimentos
mario carvalho
http://dourodeouro.blogs.sapo.pt/93899.html
com uma venia
de Alijó para Sabrosa
poente Sabrosa, a nascente Alijó, entrego-me a esta estrada dentro destas coordenadas. As curvas e contracurvas embalam-me na magnificência da paisagem. Umas vezes embriago as ideias com a chuva, noutras ocasiões assento os pensamentos no algodão do nevoeiro, certas alturas coloro os momentos com o sol radiante, resfrio os espíritos nas temperaturas escaldantes ou exorto o pecado pelas gélidas febres. No final do dia, regresso com a lua luminosa, as estrelas cintilantes ou céu afogueado, portanto tenho sempre companhia privilegiada nesta curta viagem fascinante.
Muda-se de concelho, mas não se altera a riqueza entrelaçada pelo solo. A natureza é parcimoniosa e justa, não distingue as castas, são elas que têm de provar o que valem na distinção. Por nem tudo ser assim na vida, não consigo passar indiferente a determinadas injustiças humanas, ou melhor, justiças desumanas numa viagem tão resumida.
Ao deslizar diariamente por este carril sinto que me agridem o coração sempre que os meus olhos testemunham o atropelo medonho causado pelas políticas de educação socialistas.
No conforto da poltrona do carro, avisto ao longe figuras que me sugerem estátuas desfocadas. À medida que me aproximo da nitidez encontro mulheres isoladas, especadas, algumas ainda em pijama, regelado, com as crianças ao colo, prontas para os entregarem ao motorista que os transportará para a escola.
Outras progenitoras, com um pouco mais de sorte por o alcatrão lhes passar junto da porta, espreitam de cada vez que ouvem um som de automóvel, entre o frio cortante da rua e o fumo aconchegante da lareira inflamada, na esperança que seja o transporte atrasado.
Na hora da partida, o retrovisor da carrinha-táxi espelha o beicinho das crianças sacadas prematuramente do seu berço, para trás ficam as representações enrugadas na face de mãe amargurada agarrada às memórias de infância e à história da sua velhinha escola agora manipulada e desprezada ou a servir de taberna da associação local.
Poucos se resignam ao compêndio de agressões meramente economicistas nesta nação moderna, mas há a perfeita consciência de nada se poder fazer.
No tempo em que se dividia a fome pelos mesmos e outras prepotências ignóbeis, as aldeias eram cobertas por pessoas e nessas escolas predominava a alegria das crianças e o prazer da instrução.
A jorna calejada que o corpo e as mãos aguardam, ajuda a apressar o dia, mas não apagam o sentimento, muitos menos a revolta de uma mãe que fica sem o seu filho durante mais de 8 horas!
Por outro lado temos os contrastes das espécies. Por exemplo, a filha do presidente da Câmara é levada à escola no carro luxuoso do município – BMW 530 D, conduzido pelo próprio pai…
Estará outra menina da mesma idade, filha da distância e da pobreza em igualdade de circunstância na aprendizagem? No desfrute dos luxos separam-nas uma diferença prodigiosa…
Jorge Carvalho
Sabe bem copiar escritos como este
Almeida Garrett – A História responde
Diz-me o cabeçalho do “Google” que “hoje é dia de festa cantam as nossas almas para o menino Garrett uma salva de palmas”. Nasceu a 4 de Fevereiro de 1799, portanto, há já 212 anos.
Numa passagem das suas “Viagens na minha terra”, Garrett fez uma pergunta que ficou famosa:
«Quantos pobres são necessários para fazer um rico?»
Passados que são 157 anos sobre a sua morte, o escritor e político não precisaria de fazer esta pergunta. Bastar-lhe-ia ver os telejornais, ler jornais e olhar à sua volta para ter a sua resposta.
Veria, por exemplo, notícias de que numa altura em que entram em vigor os cortes nos salários, uma altura de tremendo desemprego, de aumentos de impostos para os mais fracos, cortes de pensões, de abono de família, de credenciais de transporte para doentes pobres, de milhares de falências de pequenas e médias empresas, de trabalho cada vez mais precário... veria notícias, como dizia, contando que no meio de tudo isto, três bancos privados portugueses (BES, BCP e BPI) cometeram a proeza de, em 2010, verem aumentados os seus lucros, atingindo os mil milhões de euros, cerca de 2,7 milhões de lucro por dia... ao mesmo tempo que conseguiram reduzir o pagamento de IRC dos cerca de 200 milhões de 2009, o que já era pouco, para uns vergonhosamente insultuosos 35 milhões em 2010.
Almeida Garrett teria aqui uma parte substancial da sua resposta!
(in Cantigueiro)
Realmente, ó Mário Carvalho: o ensino era bem melhor no seu tempo de escola, não era? Era ler, escrever e contar e depois, guardar o gado. Era um ensino tão profícuo, em que se ia descalço para a escola e com uma côdea no bolso para levar porrada de criar bicho. Isso sim, que eram bons tempos. Por isso, esse tipo de ensino tão bom, transformou Portugal num dos países mais analfabetos do mundo e ainda hoje disso padecemos.
CT
Fecharam o SAp? Agora percebo porque querem em Carrazeda dois Cemitérios
Não fechem o centro de saúde porque senão encerram também as farmácias...
agora é que o ensino é bom
ficam todos doutores da mula russa
como o cp e por isso o país é o nais avançado do mundo em burrice
de acordo com o anónimo anterior
só acrescentaria, se permite,
a culpa do estado a que chegámos é minha, do CT e de todos o que não foram capazes de defender valores contra o facilitismo induzido por vigaristas sem escrúpulos
Não estou de acordo com mário carvalho, pois eu sempre defendi valores contra o facilitismo e outros ismos. Não se pode generalizar assim, de maneira tão leviana.
CT
Mas pelos vistos... não adiantou nada .. senão o país não estava como está..
a não ser que seja o unico ... sem culpas .. ou tipo a culpa é sempre dos outros..
Tenho a certeza que percebeu o que eu quiz dizer ... mas resolveu "comentar"!
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