18 fevereiro 2011

Primeira pedra: presente envenenado

(...)
EDP e IBERDROLA, chefiadas pelos socialistas Pina Moura e António Mexia, repartem entre si um plano de assalto a Trás-os-Montes, aproveitando as condições desta região para as encher de barragens. O Vale do Tua é primeira vitória destes interesses que vão anular Trás-os-Montes para o Turismo e transformá-lo numa imensa central hidroeléctrica. Era importante que os autarcas tivessem a coragem para lhes dizerem NÃO. Porque o desenvolvimento que estas empresas dizem trazer, não interessa a ninguém, porque é um presente envenenado
.
(...) Engenheiro Francisco Gouveia
Daqui

5 comentários:

mario carvalho disse...

http://o-antonio-maria.blogspot.com/

18 de Fev de 2011Mexia e Sócrates assassinam rios
EDP convence governo PS a destruir rios, bacias hidrográficas, paisagens protegidas e turismo


“O objectivo da endividada EDP, no que se refere ao subserviente Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, é aumentar o peso dos activos e receitas garantidas pelo Estado português através dos compromissos assumidos por este, a mais de trinta anos, com a construção de onze novas barragens virtualmente inúteis e altamente prejudiciais à sustentabilidade eco-turística e ambiental de toda uma região demograficamente deprimida, envelhecida e indefesa. O jornalismo distraído que temos acompanha, sem verdadeiro contraditório, o embuste.

Para produzir mais 3% da energia eléctrica que consumimos não é preciso destruir rios (Sabor e Tua), ameaçar cidades de inundação catastrófica (Amarante), comprometer o futuro ecológico e turístico de regiões inteiras (por exemplo, o Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade), como estão a fazer os piratas que levaram Portugal à falência. Bastaria, para alcançar este objectivo de duvidosa necessidade, aumentar a potência das barragens existentes e lançar um verdadeiro plano nacional de eficiência energética naquele que é o país da União Europeia onde mais energia se desperdiça sem qualquer proveito económico.

continua

mario carvalho disse...

http://o-antonio-maria.blogspot.com/

18 de Fev de 2011Mexia e Sócrates assassinam rios
EDP convence governo PS a destruir rios, bacias hidrográficas, paisagens protegidas e turismo


“O objectivo da endividada EDP, no que se refere ao subserviente Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, é aumentar o peso dos activos e receitas garantidas pelo Estado português através dos compromissos assumidos por este, a mais de trinta anos, com a construção de onze novas barragens virtualmente inúteis e altamente prejudiciais à sustentabilidade eco-turística e ambiental de toda uma região demograficamente deprimida, envelhecida e indefesa. O jornalismo distraído que temos acompanha, sem verdadeiro contraditório, o embuste.

Para produzir mais 3% da energia eléctrica que consumimos não é preciso destruir rios (Sabor e Tua), ameaçar cidades de inundação catastrófica (Amarante), comprometer o futuro ecológico e turístico de regiões inteiras (por exemplo, o Douro Vinhateiro, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade), como estão a fazer os piratas que levaram Portugal à falência. Bastaria, para alcançar este objectivo de duvidosa necessidade, aumentar a potência das barragens existentes e lançar um verdadeiro plano nacional de eficiência energética naquele que é o país da União Europeia onde mais energia se desperdiça sem qualquer proveito económico.

continua

mario carvalho disse...

Sim, a tríade de Macau, de braço dado com o BES, a Brisa, a Mota-Engil, o Grupo Lena, a Teixeira Duarte, e muitos outros, decidiram sobreviver à custa da poupança e bem-estar dos portugueses, bem como da pilhagem de um património acumulados ao longo de dezenas, ou mesmo centenas de anos. Rasgaram o país com autoestradas vazias, queriam fazer aeroportos faraónicos em leitos de cheia, e pressionam agora tudo e todos para que os deixem levar por diante, com voz piedosa e muita propaganda e patrocínios culturais hipócritas e populistas, os poucos rios intactos do país, ou boicotar a ligação do nosso periférico país às novas redes ferroviárias de bitola europeia construídas e em construção por essa Europa fora, para desta forma criminosa garantir negócios privados inconcebíveis (neste caso concreto, "oferecendo" à Mota-Engil a faculdade de criar uma alfândega privada entre bitola ibérica e bitola europeia, na chamada Plataforma Logística do Poceirão!)

O caso das barragens do Tua, do Sabor e do Fridão —verdadeiros ecocídios injustificáveis—, tal como a nova ligação ferroviária rápida para pessoas e mercadorias entre Lisboa, a segunda maior rede ferroviária de Alta Velocidade do planeta (precisamente, a espanhola, que conta já com 2600 Km), e o resto da Europa, que se prepara para construir ligações ferroviárias de Alta Velocidade até Moscovo, Pequim e Xangai, ou ainda a insistência em querer fechar o Aeroporto da Portela, um dos mais pontuais do mundo e longe, muito longe mesmo de estar esgotado, revelam, todos eles, a persistência de um modelo parasitário, irresponsável, corrupto e descarado de usurpação privada do bem público em nome da preguiça, incompetência e inércia histórica de uma burguesia burocrática inculta, imprestável e condenada ao desaparecimento. Se não a pararmos já, porém, queimarão o que resta do país intocado.

A EDP é uma empresa muito endividada, e fez negócios na América cuja rentabilidade está por demonstrar. Nem o anúncio de hoje, pré-anunciado ontem, sobre o início das obras da barragem assassina do Tua impediu a EDP de sair do vermelho da bolsa (Jornal de Negócios, gráficos). A sua capitalização bolsista em 2010 (10.498M€) e o seu volume de negócios (10.238, 6M€) são ambos inferiores à sua dívida financeira líquida (16.246,40 M€). O total do passivo da empresa subiu 876.471.000€, de 2009 (28.268.725.000€) para 2010 (29.145.196.000€). Em suma, os ratings da EDP produzidos pelas principais agência de notação financeira poderão em breve ser afectados pelos impactos muito sérios dos endividamentos astronómicos das economias portuguesa, espanhola e norte-americana, bem como pelo colapso financeiro de centenas de cidades americanas. O outloook negativo da Standard & Poors emitido em Outurbo do ano passado foi um aviso:

Standard & Poors: A-/Negative/A2 (29/10/2010)
Moody's: A3/Stable/P2 (13/07/2010)
Fitch: A-/Stable/F2 (17/06/2010)
O discurso de José Sócrates, na sua mitómana irresponsabilidade e permanente conluio com o que de mais cabotino existe na economia portuguesa é bem o espelho de um país em declínio, que urge sustar.

mario carvalho disse...

Esta não foi a primeira pedra .. foi a segunda..

A primeira atirou com a automotora ao rio e matou duma forma horrível 3 trasmontanos deixando 2 gravemente feridos... por incúria,desleixo e abandono da linha ..

Ao menos podia ter tido uma palavra de apreço e de pesar pelas vítimas e revelar a conclusão dos inquéritos

Anónimo disse...

ANDA POR AQUI TANTO VENENO QUE MAIS COISA MENOS COISA JÁ TANTO NOS FAZ.REPARE SÓ NISTO.
VIVEMOS RODEADOS DE POMARES DE MACIEIRAS QUE SÃO CONSTANTEMENTE ENVENENADAS,ESTAS POR SUA VÊZ ENVENENAM O AR QUE OS GOVERNANTES RESPIRAM BEM ASSIM COMO AS OUTRAS PESSOAS,POR ISO MESMO ESTÁ TUDO ENVENENADO.