28 julho 2010

boas-vindas

Foi com agradável surpresa que vi registada como nobel contribuidora deste blogue, a nossa particular amiga Dra. Otília Lage! Com o seu valiosíssimo contributo, este espaço ficará muito mais rico, pela sua diversidade de conteúdos, pela erudição e pela irreverência que a caracteriza. Da minha parte, espero ter com ela alguns diálogos interessantes. Seja bem-vinda, cara amiga.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Também eu, caro h.r., já sinto saudades dos textos que a Dr.ª Otília Lage (OL) nos concedeu por intermédio deste blogue.

De todos eles, sem desconsideração pelos demais, permitam-me que destaque o da mensagem e do conceito de "peregrina" com que a autora, além de se identificar, o consubstancia através do poeta, Carlos Drummond de Andrade (CDA). Além disso, é de destacar também, o enfoque pedagógico do poema subordinado ao título: "No meio do caminho", publicado em 1928 na revista de Antropofagia, de (CDA), poeta brasileiro nascido em Itabira, no ano de 1902 e falecido em 1987. Como sabemos, este arquitecto da poesia foi irreverente e polémico, aliás, como são muitos deles que fazem o papel de “Fingidor”, como foi Fernando Pessoa (FP). Contudo, está associado ao que se fez de melhor na poesia brasileira graças à sua grandiosidade e qualidade da obra produzida. Neste caso, a Drª. (OL) foi feliz e oportuna pelo facto de ter inserido no seu texto, o poema referido já que, “no meio dos nossos caminhos”, quer queiramos, quer não, há, muitas pedras. Por isso, a “pedra” a que se refere CDA é muito polissémica e, talvez, muitas das nossas rochas transmontanas, tenham uma singularidade enorme em termos de familiaridade em relação à "pedra" focalizada pelo poeta. Assim sendo, além da riqueza daquele texto de OL, estou certo, foi bastante valorizado e enriquecido de uma forma literária através de um pensamento assertivo, graças ao encaixe do poema citado de CDA (e não só!). Por tudo isto, parabéns e bem-haja. Por isso, como refere h.r, continuamos à espera de mais textos seus. Não se esqueça: mãos à obra! Os Carrazedenses precisam deles, como de pão para a boca!

Cumprimentos,

LVS