23 setembro 2009

Divulgação

O acto final do Museu Internacional de Escultura Contemporânea ao Ar Livre
(MIECAL) vai acontecer este Sábado às 16 horas com a inauguração das seguintes esculturas:

Mercado Municipal
escultura de Ângelo de Sousa
- Ascensão Duas Faces -
Bairro da Telheira
escultura de Fernando Casás
- Macieiras para Carrazeda -
Praça do Toural
escultura de Satoru Sato
- Lugar da Paz de Carrazeda -
Parque Radical
escultura de Reinhard Klessinger
- Atemwendw
- Sopro, Viragem -
Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães
escultura de Nicola Carrino
- Dercostruttivo Progetto Carrazeda -

9 comentários:

Anónimo disse...

Assim vai a Carrazeda, como sempre igual... mas é esta a nossa terra da qual gostamos tanto.
Pena que quem deveria gostar e interessar-se por ela, esteja apenas interessado em servir-se dela.
De uma coisa estou certo, ESTE já passou, o próximo, promete ser parecido, ou seja, diferente mas igual. MJFiel

Uma revoltada disse...

Meus amigos até posso estar a ser muito insensível e sem qualquer imaginação mas o significado destas obras de arte não lembra nem ao diabo, não poderíam ter feito qualquer coisa que identificasse mais os nossos costumes, tradições e até o concelho? Já sei o que estão a pensar, isto afinal é um museu internacional, e repito,museu internacional de escultura contemporânea ao ar live, finalmente fez-se algo internacional, para este concelho das coisas nacionais inacabadas! E que tal o campo de futebol virar estádio internacional do desporto ou o centro cívico também centro internacional da cultura ou o mercado municipal, mercado internacional dos produtos da região ou as caldas de S.Lourenço, Santuário Internacional das promessas e as escolas abandonadas do concelho, escolas internacionais de cultura, enfim, e porque não pedir a um destes senhores artistas que faça uma escultura e a coloque em cima da tampa que pelos vistos está danificada, bem no eixo da via do mercado municipal, é que inicialmente a pedra que lá foi posta ao alto sinalizava muito bem mas depois alguém se lembrou de um sinal e umas fitas, o que é magnífico pois fica bem nas fotos das inaugurações!Já agora tomem-se as devidas medidas de segurança não vão os calhaus cair e depois a culpa ainda é do governo, tal como na derrocada da praia Maria Luísa... Estou triste pois como jovem que sou gostaria que usufruir de coisas internacionais bem mais essenciais que, e desculpem a expressão,umas toneladas de calhaus... para isto inaugurava-se uma pedreira, pelo menos criavam-se postos de trabalho e não tachos...

mario carvalho disse...

Perfeitamente de acordo consigo

Ainda bem que os jóvens têm consciencia da realidade ao contrário dos vaidosos caducos ou caducos vaidosos.

Num concelho cheio de dívidas badalado em todos os orgãos de comunicação social , num dos mais pobres do país onde os idosos não têm assistencia, as crianças passam fome e muitas não têm condições minimas de subsistencia, num concelho onde se devia plantar trigo e centeio ... plantam-se pedras caríssimas (idependentemente do valor artístico)... isto não lembra ao diabo .. só a um imperador tipo Bokassa que vivia no maior luxo enquanto o seu povo morria à fome

Anónimo disse...

Com a introdução destas "pequenas obras" eu até nem me importo, antes as admiro, dada a dimensão internacional que lhes querem dar. O que eu não admitirei nunca, em circunstâncias algumas, é que prossigam aquele objectivo e que ignorem, de uma forma radical, a nossa génese CULTURAL que nos identifica como um POVO que teve FORAL ANTES DA NACIONALIDADE PORTUGUESA. Nesta perspectiva, caros amigos, reparai: quem não respeita o seu passado, não é digno do seu futuro.

Cumprimentos

Carrazedense

Anónimo disse...

Ao menos estas "esculturas" têm algo de positivo - são bastante consensuais - ninguém as percebe, ninguém as aprecia. Talvez apenas uma pequena minoria elitista, vá...

Anónimo disse...

A da junta até está bem:
T de Tudo e T de TITO.

Anónimo disse...

Tanto pederegulho para quê?

Anónimo disse...

Nao conheço Carrazeda de Ansiaes mas conheço a obra de pelo menos dois importantíssimos escultores que deixaram a suas esculturas nesta cidade, que suponho pequena e distante de tudo. Me refiro a Fernando Casás e Alberto Carneiro que, nos seus países, foram pioneiros e iniciadores dos Movimentos de Arte e Natureza, pelo que sao conhecidos e respeitados internacionalmente. Menos, é claro, na pequena cidade que acolheu sua obra, passando a ser ela também mais conhecida. Queridos amigos, a cultura nao é algo que cai do céu, é algo pelo que temos que lutar dia a dia. Vamos deixar os preconceitos de lado e abrir o coraçao para a grande sensibilidade que está sendo distribuida com estas obras. Vamos ver as árvores plantadas por Casás crescerem e nos oferecer belos frutos.
Um abraço a todos,
Marisa Alberdi

Anónimo disse...

Muito bem, Marisa Alberdi.

De uma coisa é certa. Carrazeda padece de um mal agudo muito comum no país! A maledicência, a ignorância e a inveja.