O presidente da Câmara de Mirandela reconheceu que é «adivinhável o encerramento» da linha do Tua e a construção da barragem que acaba com a ferrovia, pelo que o processo de referendo local não deverá ser retomado.
José Silvano (PSD) acredita que «cada vez é mais difícil um Governo tomar uma decisão sobre a manutenção da linha do Tua».
«Nas circunstâncias actuais, com uma barragem a querer ser construída» e «um primeiro-ministro a dizer que as barragens são um potencial de resolução da crise e um investimento tão forte que é necessário fazer na segurança da linha», o autarca já não se mostra confiante no sucesso das suas reivindicações.
As decisões governamentais deverão ser tomadas nas próximas semanas, e como não é possível legalmente realizar o referendo local que poderia influenciar essas decisões, Silvano entende que também o processo de auscultação da população está arrumado.
O Tribunal Constitucional considerou, numa decisão conhecida quarta-feira, que a a realização do referendo sobre a linha do Tua, proposta pela autarquia de Mirandela, é ilegal por colidir com os prazos de eleições gerais nacionais que vão suceder-se ao quase ao final do ano.
1 comentário:
e.... assim acaba trás os montes
nada é importante porque o importante é o resto..
não passamos de indios, ou nigerianos.. só cá vêm roubar as matérias primas e depois sujam-nos com o lixo .. e o curioso é que quem nos vende são os transmontanos em que tão orgulhosamente confiámos e em quem votámos
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