GENTE SEM ROSTO
Muito pior que “Os Miseráveis” de Vitor Hugo, são os que escrevem e não assinam o que escrevem. Aqueles que não declaram o seu nome, são os “Anónimos”.
Hoje resolvi falar desta autêntica chaga social, porque encontrou um habitat natural para germinar e reproduzir-se de uma forma extraordinária, crescendo, crescendo e assim pensando estar a dar um contributo à sociedade que os rodeia.
Aconteceu que numa reunião de amigos, falou-se disto e daquilo e em determinado ponto, falou-se da nossa terra e dos seus problemas. A Margarida – rapariga audaz e crente nas suas convicções- expunha entusiasmada os seus pontos de vista, a Tulipa mais moderada dizia que seria sensato dar o benefício da dúvida. Já o Gerundio atalhava que isto não ia lá com boas maneiras, ele era frontal e aproveitava a boleia desse extraordinário meio de comunicação moderno, a Internet para expor as suas ideias e fazia-o no lugar certo.
Aqui entra a figura do moderador e questiona aquele grupo sobre o seguinte: - As ideias expostas são válidas, as vossas sugestões ajudam a resolver problemas, e alguns são graves problemas com que o nossa Autarquia se debate, certamente que o nosso Presidente iria aplaudir e agradecer o vosso contributo. Risos e gargalhadas.
Finalmente, onde está a graça!? – Qual é Gerundio o local onde tu, a Tulipa e a Margarida dão a vossa valiosa colaboração?! Responde a rir o Gerundio: - Olha é no Blogue “Pensar- Carrazeda” e no Blogue “Pensar-Ansiaes” e não sou só eu, a Margarida, a Tulipa, O Vinagre e o Zé Rio, quando a malta se junta é que chovem “COMENTÁRIOS”…
Se bem entendo, vocês fazem “comentários” e assinam os ditos comentários, são vossos é a vossa opinião, podem concordar ou discordar, mas é um assunto que vos mereceu um reparo, daí que assinam o vosso nome ou não? Vocês comentam a opinião de quem escreve e quem o fez, assinou e responsabiliza-se pelo que está escrito. Não é verdade?!
Esbelta esta Margarida, com a cabeça que parece uma seara ondulante de trigo louro, veio á liça dizer simplesmente: - Eu e os meus amigos, expressamos as nossas ideias de uma forma “anónima” isto é escrevemos sem assinar o que escrevemos.
Bravo, bravo e querem vocês que a Sociedade dê crédito a essa forma de expressão? Eu cá não só não dou crédito, como acho vil, estúpido, e esses ratos que se escondem para brincar à democracia, merecem o repúdio, e a ignorância pura e simples de toda a sociedade. Reparem neste exemplo simples: - Diz-me Margarida, que fazias tu se te contassem que alguém disse que eras estúpida e uma burra loura? Reagia em conformidade, podes ter a certeza. E reagias como se o autor de tais verdades, não assinando o seu nome diz que é um cidadão anónimo?!
Aos anónimos que “Comentam” este blogue, dou-vos este conselho: - Se, quereis ter alguma credebilidade, assinai e responsabilizai-vos pelas vossas opiniões. A liberdade de opinião existe e também se tal for o caso podem ser responsáveis os que querem agir contra a vossa liberdade. O 25 de Abril deu-nos a liberdade de poder criticar tudo e todos, critique, assuma assine os seus comentários – obrigado- sorria e faça por ser feliz.
9 comentários:
Acho-te uma piada, Manuel Pinto!?
A burrice não é apenas ser anónimo, é muito mais.
Tu cantas de galo porque és um aposentado da função pública, cujo patrão não tinha rosto! Era também anónimo!
Se fosses funcionário hoje e ainda por cima de uma Junta de Freguesia ou de um Município, queria ver a tua "garganta" aqui nos blogs!
Por outro lado é melhor ser assim, haver muitos anónimos...
Se assim não fosse, a tua escrita no jornal do Pombal de Ansiães, ou mesmo no blog de que tanto gostas seria colocada de parte dada a sua fraca qualidade, e substituída então por tantos que ali em ambos os sítios escreveriam com lucidez, com competência e parcimónia!
E o que será mais correcto e coerente? Escrever como anónimo ou com um pseudónimo? Não vejo onde existe o problema. O administrador do blog concorda com o que se escreve, publica, não concorda, elimina, e tudo se resolve. Não restam dúvidas, a hipocrisia, lamentavelmente, é sempre bem quista...
Ser anónimo ou não ser, eis a questão!
Costuma-se dizer que as pessoas passam e as instituições (obra) ficam.
Pois bem caro Manuel Pinto, o que verdadeiramente interessa são as ideias, as opiniões enfim... o debate e o que dele resta e cada um aproveita desde que com seriedade, honestidade e sem ofensas.
É claro que a forma do anonimato permite a má educação e expressões que ofendem por vezes a honra e a dignidade de alguns, mas neste aspecto compete aos administradores dos blog's pura e simplesmente eliminar esse tipo de comentários e assim eleverão o nível do debate.
Creio que se consecutivamente o fizerem os anónimos maldizentes acabarão por desistir, ou se quizerem ver publicadas as suas ideias terão que se auto-corrigir.
A prova disto mesmo é a de que em ambos os blog's estão comentários excelentes de anónimos que não só sabem escrever como bem ordenar as suas ideias.
Ateu
Porra, passe o termo, ò Manuel Pinto!
Este último anónimo não brinca em serviço!
Chiça!
Esqueci-me:
Solicito deferimento ao Senhor Administrador do blog.
"A liberdade de opinião existe e também se tal for o caso podem ser responsáveis os que querem agir contra a vossa liberdade. O 25 de Abril deu-nos a liberdade de poder criticar tudo e todos..."
A liberdade não nos dá poder mas sim direitos e deveres.
A liberdade do 25 de Abril deu-nos a liberdade de criticar mas tambem nos deu a liberdade de ser anónomos.
ASS LORD SS 14/88
Parece ter uma ideia de "liberdade" um pouco limitada. ASS WEREWOLF
Concordo inteiramente. Bem visto.
Você diz: Muito pior que “Os Miseráveis” de Vitor Hugo, são os que escrevem e não assinam o que escrevem. Aqueles que não declaram o seu nome, são os “Anónimos”. Pois pior que isso é o que voçê faz ao "filtrar" comentários no seu blog. Olhe 1º para si e depois critique os outros. Aqui fica então o desafio de aceitar este comentário. Se o não fizer não tem a legitimidade de criticar e falar sobre este assunto. "Liberdade" Não o vai aceitar certamente.
O nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc..., contra processos de destruição identitária ou transformação.
ASS WEREWOLF
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